Inovação aberta em PMEs
Nos últimos anos tenho viajado pelo Brasil com a missão de sensibilizar e assessorar empresários e gestores de empresas de diferentes portes em relação a como inovar mais. Semana passada estive em Aracaju falando com pequenos empresários sobre inovação e essa semana foi a vez de encontrar pequenos e médios empresários em Brasília. Percebo que há uma diferença entre grandes e PMEs em relação à inovação. Empresas maiores e estruturadas […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2012 às 21h15.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h23.
Nos últimos anos tenho viajado pelo Brasil com a missão de sensibilizar e assessorar empresários e gestores de empresas de diferentes portes em relação a como inovar mais. Semana passada estive em Aracaju falando com pequenos empresários sobre inovação e essa semana foi a vez de encontrar pequenos e médios empresários em Brasília. Percebo que há uma diferença entre grandes e PMEs em relação à inovação.
Empresas maiores e estruturadas apontam a questão da cultura do negócio e também das barreiras internas para aprovação e liberação dos recursos para tornar os projetos realidade, muitas vezes perdendo o timming.
Quando falo com gestores de PMEs, de forma geral as dificuldades são outras. Se por um lado elas têm a possibilidade de serem mais ágeis em função do contato direto com os tomadores de decisão e menos burocracia interna, por outro a falta de recursos financeiros e humanos e a dificuldade de implementar boas práticas de gestão da inovação são barreiras significativas.
Vou dedicar esse post a falar sobre uma prática de gestão que está muito em voga: inovação aberta. Bastante difundida entre grandes empresas, hoje já existem um série de casos de sucesso realizados por empresas no Brasil e inúmeros fora. Casos como o Faça-me um Sabor da Pepsico, Fabrica de Ideias da 3M e Tecnisa Ideias são exemplos bem sucedidos de ações geração de ideias com apoio dos clientes. Mas como ficam as PMEs em relação a isso?
Penso que elas podem ser entrar nos dois lados da inovação aberta: como solvers e também como seekers. Os solvers são aqueles que apoiam as grandes empresas na busca de soluções inovadoras para problemas existentes. Já os seekers são aqueles que demandam as inovações de fontes externas.
Vejamos o papel das PMEs atuando como solvers. Esse papel é bastante conhecido e até mesmo utilizado, já que grandes empresas demandam de PMEs especializadas novidades para redução de custos, acelerar desenvolvimentos, conhecimentos e tecnologias específicas. Com a difusão da internet, a geografia que antes era uma barreira na busca por essas soluções, deixou de ser problema, havendo muitas oportunidades a serem exploradas. Em portais de inovação aberta como Innocentive e Nine Sigma é possível descobrir desafios para aproximação com as grandes empresas.
Já no papel se seeker, novamente a internet serve como recurso poderoso para busca de novidades e ideias para implementar nos negócios. Hoje empresas pequenas já utilizam canais como as redes sociais para buscar insights dos consumidores com baixo custo. Há também as redes de empresas com o intuito de colaborar para o desenvolvimento tecnológico. Temos bons exemplos de redes de inovação de pequenas empresas para nanotecnologia, tecnologia da informação e do agronegócio.
Nesse link há um relatório interessante sobre inovação aberta em PMEs.
http://www.innovationmanagement.se/wp-content/uploads/2012/05/open-innovation-in-smes.pdf
Nos últimos anos tenho viajado pelo Brasil com a missão de sensibilizar e assessorar empresários e gestores de empresas de diferentes portes em relação a como inovar mais. Semana passada estive em Aracaju falando com pequenos empresários sobre inovação e essa semana foi a vez de encontrar pequenos e médios empresários em Brasília. Percebo que há uma diferença entre grandes e PMEs em relação à inovação.
Empresas maiores e estruturadas apontam a questão da cultura do negócio e também das barreiras internas para aprovação e liberação dos recursos para tornar os projetos realidade, muitas vezes perdendo o timming.
Quando falo com gestores de PMEs, de forma geral as dificuldades são outras. Se por um lado elas têm a possibilidade de serem mais ágeis em função do contato direto com os tomadores de decisão e menos burocracia interna, por outro a falta de recursos financeiros e humanos e a dificuldade de implementar boas práticas de gestão da inovação são barreiras significativas.
Vou dedicar esse post a falar sobre uma prática de gestão que está muito em voga: inovação aberta. Bastante difundida entre grandes empresas, hoje já existem um série de casos de sucesso realizados por empresas no Brasil e inúmeros fora. Casos como o Faça-me um Sabor da Pepsico, Fabrica de Ideias da 3M e Tecnisa Ideias são exemplos bem sucedidos de ações geração de ideias com apoio dos clientes. Mas como ficam as PMEs em relação a isso?
Penso que elas podem ser entrar nos dois lados da inovação aberta: como solvers e também como seekers. Os solvers são aqueles que apoiam as grandes empresas na busca de soluções inovadoras para problemas existentes. Já os seekers são aqueles que demandam as inovações de fontes externas.
Vejamos o papel das PMEs atuando como solvers. Esse papel é bastante conhecido e até mesmo utilizado, já que grandes empresas demandam de PMEs especializadas novidades para redução de custos, acelerar desenvolvimentos, conhecimentos e tecnologias específicas. Com a difusão da internet, a geografia que antes era uma barreira na busca por essas soluções, deixou de ser problema, havendo muitas oportunidades a serem exploradas. Em portais de inovação aberta como Innocentive e Nine Sigma é possível descobrir desafios para aproximação com as grandes empresas.
Já no papel se seeker, novamente a internet serve como recurso poderoso para busca de novidades e ideias para implementar nos negócios. Hoje empresas pequenas já utilizam canais como as redes sociais para buscar insights dos consumidores com baixo custo. Há também as redes de empresas com o intuito de colaborar para o desenvolvimento tecnológico. Temos bons exemplos de redes de inovação de pequenas empresas para nanotecnologia, tecnologia da informação e do agronegócio.
Nesse link há um relatório interessante sobre inovação aberta em PMEs.
http://www.innovationmanagement.se/wp-content/uploads/2012/05/open-innovation-in-smes.pdf