Conheça o próximo bestseller da área de negócios
Qualquer pessoa que esteja de alguma forma envolvida com inovação e empreendedorismo já utilizou ou pelo menos conhece com detalhes o canvas do modelo de negócios criado por Alexander Osterwalder. Seu primeiro livro chamado Business Model Generation (BMG) vendeu mais de 1 milhão de cópias no mundo inteiro desde 2010 e se tornou um dos mais importantes na história da administração recente. O grande mérito da obra está em apresentar […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2014 às 19h41.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h14.
Qualquer pessoa que esteja de alguma forma envolvida com inovação e empreendedorismo já utilizou ou pelo menos conhece com detalhes o canvas do modelo de negócios criado por Alexander Osterwalder.
Seu primeiro livro chamado Business Model Generation (BMG) vendeu mais de 1 milhão de cópias no mundo inteiro desde 2010 e se tornou um dos mais importantes na história da administração recente. O grande mérito da obra está em apresentar de forma objetiva e aplicável um conceito até então bastante abstrato para gestores do mundo inteiro.
Quatro anos depois Osterwalder acaba de publicar outro livro que promete ter o mesmo impacto que o primeiro: Value Proposition Design (VPD). Lembro do pensamento que tive quando li o BMG pela primeira: esta aí um livro que gostaria de ter escrito, já que combinava conteúdo, forma e ferramentas com muita qualidade. Lendo o VPD tive a mesma sensação!
Uma das lacunas do primeiro livro era justamente as dimensões de segmento alvo e proposta de valor. Apesar de estar contemplado quando se construía o canvas do modelo de negócios parecia faltar algo para descrever melhor essas duas dimensões. Inspirado nos trabalhos de Eric Ries (Lean Startup) e Steve Blank (Customer Development), Osterwalder e os colegas organizaram um conjunto de ferramentas que permitem direcionar a reflexão da proposta de valor baseada nos principais tarefas, ganhos e dores dos consumidores.
O livro está dividido em 4 grandes blocos: Canvas, Design, Testar e Evolução.
CANVAS – basicamente o canvas da proposta de valor tem dois lados: um que é o Perfil do Consumidor (PC) e outro chamado de Mapa de Valor (MV). O PC descreve o consumidor alvo, explicitando suas tarefas (job to be done), dores (dificuldades existentes, riscos…) e ganhos (o que estão buscando, benefícios esperados…). Já o MV apresenta como iremos criar valor ao consumidor alvo, listando produtos ou serviços, como eles aliviam as dores dos consumidores e como conseguem criar ganhos. Assim como o canvas do modelo de negócios que permite uma reflexão estruturada e visual, essas ferramentas são ótimas para serem colocadas na parede e construídas de forma colaborativa por um grupo de trabalho.
DESIGN – essa parte do livro é dedicada a explicar como estruturar uma proposta de valor que posteriormente poderá ser testada. Aqui aplica-se a filosofia do lean startup que sugere que a etapa da descoberta do consumidor seja um ciclo rápido de insights, entendimento dos consumidores, buscar por ideias e prototipagem rápida. Depois de chegar-se a algumas alternativas de propostas de valor deve-se também pensar em como elas irão compor um modelo de negócios viável através da montagem do canvas do modelo de negócios. O VPD traz uma série de ferramentas, técnicas e checklists úteis para realização dessas atividades.
TESTAR – a validação da proposta de valor e do modelo de negócios concebido é parte importante do processo de desenvolvimento do consumidor de Steve Blank (customer.development). O que testar, as incertezas, como vamos testar e como medir os experimentos são parte do processo de testagem. O livro traz templates bem interessantes como o cartão de testes e o de aprendizado. Os aprendizados provenientes dos testes irão conduzir a pivotagem da proposta de valor e do modelo de negócios.
EVOLUÇÃO – o capítulo final trata de garantir que se utilize indicadores para mensurar o desempenho do modelo de negócios e proposta de valor concebidos. Osterwalder reforça a importância da inovação como um ciclo contínuo na empresa e que se monitore o desempenho do negócio não apenas do ponto de vista financeiro. O consumidor muda, os concorrentes mudam, novas tecnologias, legislações, etc… vários fatores são gatilhos para recomeçar o processo de criação de valor e revisão da proposta de valor.
Não bastasse toda a qualidade e informação disponível no livro impresso ainda há uma série de ferramentas, vídeos e templates para download no hotsite da obra.
Qualquer pessoa que esteja de alguma forma envolvida com inovação e empreendedorismo já utilizou ou pelo menos conhece com detalhes o canvas do modelo de negócios criado por Alexander Osterwalder.
Seu primeiro livro chamado Business Model Generation (BMG) vendeu mais de 1 milhão de cópias no mundo inteiro desde 2010 e se tornou um dos mais importantes na história da administração recente. O grande mérito da obra está em apresentar de forma objetiva e aplicável um conceito até então bastante abstrato para gestores do mundo inteiro.
Quatro anos depois Osterwalder acaba de publicar outro livro que promete ter o mesmo impacto que o primeiro: Value Proposition Design (VPD). Lembro do pensamento que tive quando li o BMG pela primeira: esta aí um livro que gostaria de ter escrito, já que combinava conteúdo, forma e ferramentas com muita qualidade. Lendo o VPD tive a mesma sensação!
Uma das lacunas do primeiro livro era justamente as dimensões de segmento alvo e proposta de valor. Apesar de estar contemplado quando se construía o canvas do modelo de negócios parecia faltar algo para descrever melhor essas duas dimensões. Inspirado nos trabalhos de Eric Ries (Lean Startup) e Steve Blank (Customer Development), Osterwalder e os colegas organizaram um conjunto de ferramentas que permitem direcionar a reflexão da proposta de valor baseada nos principais tarefas, ganhos e dores dos consumidores.
O livro está dividido em 4 grandes blocos: Canvas, Design, Testar e Evolução.
CANVAS – basicamente o canvas da proposta de valor tem dois lados: um que é o Perfil do Consumidor (PC) e outro chamado de Mapa de Valor (MV). O PC descreve o consumidor alvo, explicitando suas tarefas (job to be done), dores (dificuldades existentes, riscos…) e ganhos (o que estão buscando, benefícios esperados…). Já o MV apresenta como iremos criar valor ao consumidor alvo, listando produtos ou serviços, como eles aliviam as dores dos consumidores e como conseguem criar ganhos. Assim como o canvas do modelo de negócios que permite uma reflexão estruturada e visual, essas ferramentas são ótimas para serem colocadas na parede e construídas de forma colaborativa por um grupo de trabalho.
DESIGN – essa parte do livro é dedicada a explicar como estruturar uma proposta de valor que posteriormente poderá ser testada. Aqui aplica-se a filosofia do lean startup que sugere que a etapa da descoberta do consumidor seja um ciclo rápido de insights, entendimento dos consumidores, buscar por ideias e prototipagem rápida. Depois de chegar-se a algumas alternativas de propostas de valor deve-se também pensar em como elas irão compor um modelo de negócios viável através da montagem do canvas do modelo de negócios. O VPD traz uma série de ferramentas, técnicas e checklists úteis para realização dessas atividades.
TESTAR – a validação da proposta de valor e do modelo de negócios concebido é parte importante do processo de desenvolvimento do consumidor de Steve Blank (customer.development). O que testar, as incertezas, como vamos testar e como medir os experimentos são parte do processo de testagem. O livro traz templates bem interessantes como o cartão de testes e o de aprendizado. Os aprendizados provenientes dos testes irão conduzir a pivotagem da proposta de valor e do modelo de negócios.
EVOLUÇÃO – o capítulo final trata de garantir que se utilize indicadores para mensurar o desempenho do modelo de negócios e proposta de valor concebidos. Osterwalder reforça a importância da inovação como um ciclo contínuo na empresa e que se monitore o desempenho do negócio não apenas do ponto de vista financeiro. O consumidor muda, os concorrentes mudam, novas tecnologias, legislações, etc… vários fatores são gatilhos para recomeçar o processo de criação de valor e revisão da proposta de valor.
Não bastasse toda a qualidade e informação disponível no livro impresso ainda há uma série de ferramentas, vídeos e templates para download no hotsite da obra.