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Como estruturar a governança de inovação nas empresas?

Muitas empresas que atendemos na consultoria têm montado comitês de inovação para coordenar as atividades na empresa. A ideia é ter algumas pessoas que possam manter a chama da inovação acessa, não deixando a rotina e os projetos operacionais sobreporem os esforços de inovação. Mas qual exatamente o papel desses comitês? Como dividir as responsabilidades na estrutura da empresa? Podemos dividir essas tarefas em 4 níveis diferentes: Alta gestão – […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 15h48.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h20.

Muitas empresas que atendemos na consultoria têm montado comitês de inovação para coordenar as atividades na empresa. A ideia é ter algumas pessoas que possam manter a chama da inovação acessa, não deixando a rotina e os projetos operacionais sobreporem os esforços de inovação.
Mas qual exatamente o papel desses comitês? Como dividir as responsabilidades na estrutura da empresa?
Podemos dividir essas tarefas em 4 níveis diferentes:
Alta gestão – são aqueles que definem o que chamamos de estratégia de inovação. São eles que irão dar o direcionamento para o restante da empresa em relação à no que ela quer ser diferente das outras empresas do mercado. Seremos inovadores em que parte do negócio? Essa reflexão deve estar alinhada com a estratégia do negócio e será desdobrada em tipos e temáticas de inovação. Normalmente esse grupo também define orçamento e grandes metas para os programas.
Comitê de Inovação – os comitês de inovação são formados por representantes de diferentes áreas e tem o papel de administrar o processo de inovação e acompanhar os resultados. Trabalham também na estruturação de ações para disseminação da cultura de inovação e realizam a tarefa de priorização de projetos. São os responsáveis pela comunicação interna e definição de políticas de incentivo ao envolvimento com o tema.
Lideranças ou facilitadores – a inovação é um movimento top-down nas empresas. É muito comum ver empresas em que as médias gerencias se sentem pressionadas pelas questões operacionais e de rotina, inibindo qualquer movimento de maior risco ou incerteza. Dessa maneira, deve-se ter um cuidado especial com essas lideranças intermediárias, preparando-as para serem catalisadores da cultura de inovação. Além disso, deve-se pensar também na forma pela qual essas pessoas são avaliadas. Não adianta pedir que inovem quando são avaliadas por outros aspectos totalmente operacionais e rotineiros. A psicologia comportamental aponta que as pessoas respondem a estímulos, portanto deve-se ter um cuidado especial com esses níveis.
Times de Inovação – esses são times de colaboradores montados de acordo com cada projeto. Eles são os responsáveis em transformar ideias em realidade. Participam da montagem dos planos, da realização dos experimentos e implementação dos projetos. Podem envolver diferentes áreas e são recompensados pelos resultados atingidos. Seus resultados e o andamento dos projetos são monitorados pelo comitê de inovação.

Muitas empresas que atendemos na consultoria têm montado comitês de inovação para coordenar as atividades na empresa. A ideia é ter algumas pessoas que possam manter a chama da inovação acessa, não deixando a rotina e os projetos operacionais sobreporem os esforços de inovação.
Mas qual exatamente o papel desses comitês? Como dividir as responsabilidades na estrutura da empresa?
Podemos dividir essas tarefas em 4 níveis diferentes:
Alta gestão – são aqueles que definem o que chamamos de estratégia de inovação. São eles que irão dar o direcionamento para o restante da empresa em relação à no que ela quer ser diferente das outras empresas do mercado. Seremos inovadores em que parte do negócio? Essa reflexão deve estar alinhada com a estratégia do negócio e será desdobrada em tipos e temáticas de inovação. Normalmente esse grupo também define orçamento e grandes metas para os programas.
Comitê de Inovação – os comitês de inovação são formados por representantes de diferentes áreas e tem o papel de administrar o processo de inovação e acompanhar os resultados. Trabalham também na estruturação de ações para disseminação da cultura de inovação e realizam a tarefa de priorização de projetos. São os responsáveis pela comunicação interna e definição de políticas de incentivo ao envolvimento com o tema.
Lideranças ou facilitadores – a inovação é um movimento top-down nas empresas. É muito comum ver empresas em que as médias gerencias se sentem pressionadas pelas questões operacionais e de rotina, inibindo qualquer movimento de maior risco ou incerteza. Dessa maneira, deve-se ter um cuidado especial com essas lideranças intermediárias, preparando-as para serem catalisadores da cultura de inovação. Além disso, deve-se pensar também na forma pela qual essas pessoas são avaliadas. Não adianta pedir que inovem quando são avaliadas por outros aspectos totalmente operacionais e rotineiros. A psicologia comportamental aponta que as pessoas respondem a estímulos, portanto deve-se ter um cuidado especial com esses níveis.
Times de Inovação – esses são times de colaboradores montados de acordo com cada projeto. Eles são os responsáveis em transformar ideias em realidade. Participam da montagem dos planos, da realização dos experimentos e implementação dos projetos. Podem envolver diferentes áreas e são recompensados pelos resultados atingidos. Seus resultados e o andamento dos projetos são monitorados pelo comitê de inovação.

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