As Competências dos Inovadores
Será que nascemos inovadores ou essas competências podem ser desenvolvidas? Por mais de oito anos de pesquisas e entrevistas com quase 1000 executivos e empreendedores de sucesso, Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen chegaram a conclusão que existe um conjunto de características que distingue os profissionais inovadores. Para eles a habilidade de gerar novas ideias não é mera função da capacidade cerebral mas também fruto do desenvolvimento de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2014 às 16h56.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h21.
Será que nascemos inovadores ou essas competências podem ser desenvolvidas?
Por mais de oito anos de pesquisas e entrevistas com quase 1000 executivos e empreendedores de sucesso, Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen chegaram a conclusão que existe um conjunto de características que distingue os profissionais inovadores. Para eles a habilidade de gerar novas ideias não é mera função da capacidade cerebral mas também fruto do desenvolvimento de comportamentos.
Para eles, o DNA dos Inovadores é complementado por competências de descoberta e execução. As 5 competências de descoberta cumprem um papel importante nas fase iniciais do processo de inovação, o que chamamos do “front end” do processo de inovação. Resumidamente elas são:
– Questionar: fazer perguntas que desafiem o senso comum e as ortodoxias dos setores. Inovadores fazem mais perguntas. O que é isso? Por que é assim? E se fosse assim? Por que não fazer diferente? são perguntas comuns utilizadas pelos inovadores.
– Observar: através da observação do comportamento dos consumidores, fornecedores, competidores e outros agentes, estabelecer novas formas de fazer as coisas. Buscar o job to be done que está por trás do comportamento dos consumidores.
– Trabalhar em Rede: lidar com pessoas de diferentes gerações, formações, áreas de atuação que possam trazer novas ideias e perspectivas. Combinar suas ideias com outras pessoas de áreas distintas para aprender coisas novas.
– Experimentar: construir experimentos para testar incertezas, hipóteses e fazer emergir rapidamente insights e aprendizados sobre as ideias inovadoras. Questionar, observar e trabalhar em rede fornece insights e dados sobre o passado e o presente. Experimentar permite coletar dados sobre o comportamento esperado no futuro.
– Associar: trata de conectar as diferentes perspectivas, questões, problemas e ideias, gerando uma nova solução que ainda não havia sido proposta. Pensar nos problemas como um conjunto de peças que podem ser recombinadas e em novas configurações.
As competências de descoberta devem ser complementadas com as competências de execução. São as competências necessárias para transformar as novas ideias em realidade.
As 4 competências podem ser definidas como:
– Analisar – capacidade de organizar e coletar dados concretos para tomar as decisões corretas.
– Planejamento – está ligada com a capacidade de estabelecer planos, metas e um conjunto de atividades que precisam acontecer para o projeto inovador chegar ao objetivo esperado.
– Orientação aos detalhes – garante que os pequenos detalhes aconteçam conforme planejado sem esquecer nenhum detalhe.
– Auto disciplina – superam os obstáculos e mantém o cronograma definido para garantir os resultados dos projetos.
O vídeo abaixo traz um resumo das diferentes competências:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=JI_Bpr9wQwY?feature=oembed&w=810&h=456%5D
A prática constante dessas habilidades aumentam a capacidade de gerar novas ideias e executá-las.
Felipe Scherer
Será que nascemos inovadores ou essas competências podem ser desenvolvidas?
Por mais de oito anos de pesquisas e entrevistas com quase 1000 executivos e empreendedores de sucesso, Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen chegaram a conclusão que existe um conjunto de características que distingue os profissionais inovadores. Para eles a habilidade de gerar novas ideias não é mera função da capacidade cerebral mas também fruto do desenvolvimento de comportamentos.
Para eles, o DNA dos Inovadores é complementado por competências de descoberta e execução. As 5 competências de descoberta cumprem um papel importante nas fase iniciais do processo de inovação, o que chamamos do “front end” do processo de inovação. Resumidamente elas são:
– Questionar: fazer perguntas que desafiem o senso comum e as ortodoxias dos setores. Inovadores fazem mais perguntas. O que é isso? Por que é assim? E se fosse assim? Por que não fazer diferente? são perguntas comuns utilizadas pelos inovadores.
– Observar: através da observação do comportamento dos consumidores, fornecedores, competidores e outros agentes, estabelecer novas formas de fazer as coisas. Buscar o job to be done que está por trás do comportamento dos consumidores.
– Trabalhar em Rede: lidar com pessoas de diferentes gerações, formações, áreas de atuação que possam trazer novas ideias e perspectivas. Combinar suas ideias com outras pessoas de áreas distintas para aprender coisas novas.
– Experimentar: construir experimentos para testar incertezas, hipóteses e fazer emergir rapidamente insights e aprendizados sobre as ideias inovadoras. Questionar, observar e trabalhar em rede fornece insights e dados sobre o passado e o presente. Experimentar permite coletar dados sobre o comportamento esperado no futuro.
– Associar: trata de conectar as diferentes perspectivas, questões, problemas e ideias, gerando uma nova solução que ainda não havia sido proposta. Pensar nos problemas como um conjunto de peças que podem ser recombinadas e em novas configurações.
As competências de descoberta devem ser complementadas com as competências de execução. São as competências necessárias para transformar as novas ideias em realidade.
As 4 competências podem ser definidas como:
– Analisar – capacidade de organizar e coletar dados concretos para tomar as decisões corretas.
– Planejamento – está ligada com a capacidade de estabelecer planos, metas e um conjunto de atividades que precisam acontecer para o projeto inovador chegar ao objetivo esperado.
– Orientação aos detalhes – garante que os pequenos detalhes aconteçam conforme planejado sem esquecer nenhum detalhe.
– Auto disciplina – superam os obstáculos e mantém o cronograma definido para garantir os resultados dos projetos.
O vídeo abaixo traz um resumo das diferentes competências:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=JI_Bpr9wQwY?feature=oembed&w=810&h=456%5D
A prática constante dessas habilidades aumentam a capacidade de gerar novas ideias e executá-las.
Felipe Scherer