Por que precisamos de ações de inserção profissional para jovens com altas habilidades
As vantagens de um programa de Jovem Aprendiz que une diversidade, altas habilidades e inovação
Colunista
Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 10h42.
Última atualização em 2 de dezembro de 2024 às 10h42.
Os esforços para promover diversidade e a inclusão deixaram de ser apenas pautas sociais. São cada vez mais fatores essenciais para o progresso das organizações privadas. Um exemplo disso é o Programa Jovem Aprendiz de Talento para jovens de altas habilidades em Tecnologia da Informação (TI), desenvolvido pela Alpha EdTech. O programa combina inclusão social, capacitação tecnológica e impacto social positivo. Voltado para jovens entre 16 e 24 anos em situação de vulnerabilidade social, prepara profissionais de alto potencial para o setor de tecnologia. O Alpha EdTech é uma academia de formação acelerada e gratuita do Instituto Alpha Lumen, sediado em São José dos Campos (SP).
Em um momento em que a sociedade começa a compreender melhor as diferenças individuais — seja no campo da saúde mental, seja nas altas habilidades —, programas como este mostram como canalizar características únicas em favor do desenvolvimento pessoal e profissional. Mais do que preparar jovens talentos para o mercado, o programa revela um caminho para organizações que desejam se tornar mais inclusivas, produtivas e inovadoras.
O primeiro aspecto é criar um caminho de desenvolvimento e iniciação profissional para jovens com altas habilidades que não teriam oportunidade de exercer todo seu potencial. A falta de preparo e oportunidade das corporações para lidar com pessoas com altas habilidades em situação de vulnerabilidade social não apenas prejudica indivíduos talentosos, mas também priva as organizações de benefícios significativos, como o aumento da criatividade, da inovação e da capacidade de resolver problemas complexos que a inclusão de perspectivas diversas pode proporcionar.
Além disso, o programa também foi desenhado para lidar com estudantes com necessidades especiais, entre elas o Transtorno de Espectro Autista (TEA). Isso é um avanço. No passado, o autismo era associado exclusivamente a casos extremos de dificuldades de comunicação e interação social. Hoje, sabemos que o espectro inclui uma ampla diversidade de manifestações. Muitas dessas pessoas possuem talentos extraordinários em áreas como lógica, análise de dados e programação, características muito valorizadas no setor de tecnologia. Ou habilidades artísticas, analíticas etc. Contudo, o preconceito e a falta de estrutura das corporações ainda criam barreiras significativas para essas pessoas.
Os jovens participantes recebem treinamento em áreas essenciais da TI, como inteligência artificial, desenvolvimento de sistemas, análise de dados e segurança da informação. Além disso, o programa investe no desenvolvimento de habilidades interpessoais ou emocionais, como pensamento crítico, capacidade para trabalho em equipe e resolução de problemas complexos — competências cruciais para profissionais do presente e do futuro.
A seleção para o Programa Jovem Aprendiz de Talento é rigorosa, com várias etapas que buscam identificar jovens com alto potencial de aprendizagem e perfil para áreas tecnológicas. O processo é feito com estudantes que já participam das aulas de programação que o Alpha Lumen dá em escolas públicas de São José dos Campos.
O programa não é apenas uma oportunidade para os jovens. É também um chamado às empresas. Ao investir no Programa Jovem Aprendiz de Talento do Instituto Alpha Lumen, organizações de São José dos Campos e região do entorno têm a chance de liderar pelo exemplo, tornando-se pioneiras na promoção de inclusão e diversidade. Trata-se de uma estratégia de negócios alinhada às demandas do século XXI, que valorizam o impacto social positivo.
O impacto do programa é evidenciado por depoimentos de pessoas que já se formaram na Alpha EdTech. Para Felipe Ozias, contratado pela IP.TV após o programa, a transformação foi completa: "Venho de uma família humilde", diz. "Morei desde criança em uma comunidade nas zonas rurais de Governador Dix-Sept Rosado (município do Rio Grande do Norte) com meus pais, que são agricultores. Também ajudava eles na agricultura e buscava mais conhecimento na área de tecnologia. Hoje posso oferecer uma vida melhor para minha esposa e minha filha."
Outro talento, Ingrid Rocha, reflete como o Alpha EdTech mudou sua vida. “A jornada do curso foi desafiadora e exigente em termos de aprendizado, no entanto extremamente recompensadora. Um dos momentos mais memoráveis foi participar do hackathon durante a etapa imersiva em uma empresa parceira. Trabalhar em grupo para resolver situações reais me deixou mais confiante de que fiz a escolha certa.” A partir do programa, ela foi contratada pela Cloudwalk, empresa de fintech. Ingrid é responsável por testar e garantir que os sistemas e aplicativos funcionem corretamente e que atendam aos padrões de qualidade. "É um papel essencial no desenvolvimento de software e sinto que meu empenho é verdadeiramente reconhecido e valorizado", comenta.
Os depoimentos mostram a importância do programa. E sugerem como programas inclusivos de jovem aprendiz abrem caminho para os estudantes talentosos e empenhados. "Definitivamente, o Alpha EdTech representa um ponto de virada em minha vida — para melhor", afirma Ermerson Lima, contratado pela Stone, outra fintech, após sua formação pelo Instituto. Ele destaca que a experiência permitiu alinhar sua paixão por tecnologia com estabilidade financeira, enquanto acompanhava o nascimento e crescimento de sua filha.
A inclusão e diversidade são forças transformadoras que, quando devidamente canalizadas, enriquecem indivíduos, organizações e sociedades. Apostar no potencial desses jovens é mais do que uma responsabilidade social — é um investimento no futuro do Brasil. Por isso, faz sentido que mais empresas e instituições sigam esses exemplos.
Os esforços para promover diversidade e a inclusão deixaram de ser apenas pautas sociais. São cada vez mais fatores essenciais para o progresso das organizações privadas. Um exemplo disso é o Programa Jovem Aprendiz de Talento para jovens de altas habilidades em Tecnologia da Informação (TI), desenvolvido pela Alpha EdTech. O programa combina inclusão social, capacitação tecnológica e impacto social positivo. Voltado para jovens entre 16 e 24 anos em situação de vulnerabilidade social, prepara profissionais de alto potencial para o setor de tecnologia. O Alpha EdTech é uma academia de formação acelerada e gratuita do Instituto Alpha Lumen, sediado em São José dos Campos (SP).
Em um momento em que a sociedade começa a compreender melhor as diferenças individuais — seja no campo da saúde mental, seja nas altas habilidades —, programas como este mostram como canalizar características únicas em favor do desenvolvimento pessoal e profissional. Mais do que preparar jovens talentos para o mercado, o programa revela um caminho para organizações que desejam se tornar mais inclusivas, produtivas e inovadoras.
O primeiro aspecto é criar um caminho de desenvolvimento e iniciação profissional para jovens com altas habilidades que não teriam oportunidade de exercer todo seu potencial. A falta de preparo e oportunidade das corporações para lidar com pessoas com altas habilidades em situação de vulnerabilidade social não apenas prejudica indivíduos talentosos, mas também priva as organizações de benefícios significativos, como o aumento da criatividade, da inovação e da capacidade de resolver problemas complexos que a inclusão de perspectivas diversas pode proporcionar.
Além disso, o programa também foi desenhado para lidar com estudantes com necessidades especiais, entre elas o Transtorno de Espectro Autista (TEA). Isso é um avanço. No passado, o autismo era associado exclusivamente a casos extremos de dificuldades de comunicação e interação social. Hoje, sabemos que o espectro inclui uma ampla diversidade de manifestações. Muitas dessas pessoas possuem talentos extraordinários em áreas como lógica, análise de dados e programação, características muito valorizadas no setor de tecnologia. Ou habilidades artísticas, analíticas etc. Contudo, o preconceito e a falta de estrutura das corporações ainda criam barreiras significativas para essas pessoas.
Os jovens participantes recebem treinamento em áreas essenciais da TI, como inteligência artificial, desenvolvimento de sistemas, análise de dados e segurança da informação. Além disso, o programa investe no desenvolvimento de habilidades interpessoais ou emocionais, como pensamento crítico, capacidade para trabalho em equipe e resolução de problemas complexos — competências cruciais para profissionais do presente e do futuro.
A seleção para o Programa Jovem Aprendiz de Talento é rigorosa, com várias etapas que buscam identificar jovens com alto potencial de aprendizagem e perfil para áreas tecnológicas. O processo é feito com estudantes que já participam das aulas de programação que o Alpha Lumen dá em escolas públicas de São José dos Campos.
O programa não é apenas uma oportunidade para os jovens. É também um chamado às empresas. Ao investir no Programa Jovem Aprendiz de Talento do Instituto Alpha Lumen, organizações de São José dos Campos e região do entorno têm a chance de liderar pelo exemplo, tornando-se pioneiras na promoção de inclusão e diversidade. Trata-se de uma estratégia de negócios alinhada às demandas do século XXI, que valorizam o impacto social positivo.
O impacto do programa é evidenciado por depoimentos de pessoas que já se formaram na Alpha EdTech. Para Felipe Ozias, contratado pela IP.TV após o programa, a transformação foi completa: "Venho de uma família humilde", diz. "Morei desde criança em uma comunidade nas zonas rurais de Governador Dix-Sept Rosado (município do Rio Grande do Norte) com meus pais, que são agricultores. Também ajudava eles na agricultura e buscava mais conhecimento na área de tecnologia. Hoje posso oferecer uma vida melhor para minha esposa e minha filha."
Outro talento, Ingrid Rocha, reflete como o Alpha EdTech mudou sua vida. “A jornada do curso foi desafiadora e exigente em termos de aprendizado, no entanto extremamente recompensadora. Um dos momentos mais memoráveis foi participar do hackathon durante a etapa imersiva em uma empresa parceira. Trabalhar em grupo para resolver situações reais me deixou mais confiante de que fiz a escolha certa.” A partir do programa, ela foi contratada pela Cloudwalk, empresa de fintech. Ingrid é responsável por testar e garantir que os sistemas e aplicativos funcionem corretamente e que atendam aos padrões de qualidade. "É um papel essencial no desenvolvimento de software e sinto que meu empenho é verdadeiramente reconhecido e valorizado", comenta.
Os depoimentos mostram a importância do programa. E sugerem como programas inclusivos de jovem aprendiz abrem caminho para os estudantes talentosos e empenhados. "Definitivamente, o Alpha EdTech representa um ponto de virada em minha vida — para melhor", afirma Ermerson Lima, contratado pela Stone, outra fintech, após sua formação pelo Instituto. Ele destaca que a experiência permitiu alinhar sua paixão por tecnologia com estabilidade financeira, enquanto acompanhava o nascimento e crescimento de sua filha.
A inclusão e diversidade são forças transformadoras que, quando devidamente canalizadas, enriquecem indivíduos, organizações e sociedades. Apostar no potencial desses jovens é mais do que uma responsabilidade social — é um investimento no futuro do Brasil. Por isso, faz sentido que mais empresas e instituições sigam esses exemplos.