Conheça a história de Daniel Geiger Campos, Presidente da AkzoNobel América Latina
Desde jovem fui guiado por sólidos valores que me acompanham na jornada em que pude priorizar desenvolvimento profissional sem deixar de olhar ao meu redor
Publicado em 22 de abril de 2023 às, 15h36.
Por Fabiana Monteiro
ESG e empatia como imperativos para líderes e organizações do futuro
Ter sonhos e curiosidade pode não ter me levado ao espaço – ainda – mas com certeza me deram a energia necessária para construir uma carreira como um executivo comprometido com a sociedade. Desde jovem, fui guiado por sólidos valores, que me acompanharam em uma jornada na qual pude priorizar o meu desenvolvimento profissional sem deixar de olhar ao meu redor. Hoje, sinto imenso orgulho de ocupar uma cadeira no Comitê Executivo Global da AkzoNobel.
Carioca, criado em Copacabana, desde muito pequeno sonhava em ser astronauta. Sou filho de pais médicos, e ambos me ajudaram a conquistar uma formação bastante rica. Minha mãe, Eva Geiger, me incentivou na área cultural, com estudo de idiomas, como inglês e francês. Já meu pai, Arnaldo Rocha Campos, me levou para os esportes, em especial o futebol e as artes marciais. Sinto-me afortunado por ter tido esta formação multidisciplinar quando jovem, pois esta me ajuda até hoje em minha carreira.
Realizei o Ensino Fundamental em uma escola chamada EDEM, com um sistema moderno, de perfil humanista, onde conheci a Carmen, que viria a ser a minha esposa muitos anos depois. Já o Ensino Médio cursei no Colégio Princesa Isabel, mais focado para o vestibular e onde pude participar das Olimpíadas de Matemática e Física, inclusive ganhando premiações.
Em 1994, obtive a graduação summa cum laude em Engenharia Aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Essa foi a conclusão de uma etapa que marcou muito minha vida. Foi uma verdadeira ruptura, já que precisei deixar o Rio de Janeiro para viver sozinho em São José dos Campos, em São Paulo. Aos 17 anos, morei na base militar CTA, onde dividia um quarto com cinco pessoas. Hoje vejo que esta decisão teve um papel significativo, me permitiu crescer e amadurecer em diferentes aspectos, além de ter contribuído na lapidação do meu caráter. Vi colegas infelizmente desistindo no meio do caminho, o que me deu mais força e resiliência para continuar focado em meu objetivo.
A experiência de vivenciar o cotidiano do ITA me proporcionou a oportunidade de descobrir a vida corporativa. No terceiro ano, alguns amigos me convidaram para fundar a empresa júnior da faculdade, em julho de 1992 – um conceito inovador no Brasil e que me desafiava intelectualmente, possibilitando reinvestir o que ganhávamos nos projetos em novas ideias. E, como engenheiro, sempre gostei de construir coisas.
Experiência global: aprendizados e crescimentos adquiridos na P&G
Em 1994, quando estagiava sem remuneração na Varig, também vislumbrando uma possível oportunidade na Embraer, vi este mercado ser bastante impactado com redução de investimento e quadros, tanto aqui quanto no exterior. Minha tese de graduação no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais foi em combustão supersônica, e isso me ajudou a perceber que o setor acadêmico e o funcionalismo público seriam rotas complicadas de se trilhar, por falta de investimentos nos respectivos segmentos.
Ainda no ITA, recebi uma proposta bastante interessante da Procter & Gamble, que me proporcionaria também conhecimento em áreas como Marketing e Gestão de negócios. Comecei como estagiário e, após me formar, surgiram outras ofertas, mas optei pela P&G, onde permaneci por vinte anos, passando por diferentes desafios, até alcançar o posto de gerente-geral no Peru.
Na P&G, a primeira experiência como estagiário foi na linha farmacêutica, com a marca Vick. Quando você trabalha em uma unidade de negócio, isso te dá uma sensação de ser o dono de um pequeno negócio, algo que gostei muito. Além disso, sempre fui muito curioso e isso foi um aspecto bom em minha vida, mas não me ajudou muito quando precisei escolher uma faculdade para iniciar minha jornada profissional. Tive interesse em áreas muito diferentes, como Medicina, Direito, Engenharia, mas me identifiquei ao Marketing, por me fazer conhecer um pouco de tudo – isso inclui psicologia dos consumidores, pesquisa de mercado e tendências, comunicação, inovação, estar próximo das fábricas. O marqueteiro é um grande generalista, especialmente dentro das empresas de consumo.
Em 1996, a P&G comprou a área de detergentes em pó da Bombril, e me tornei o primeiro gerente destas marcas na empresa, ficando à frente da operação por três anos. Nesta época, queria muito ter uma vivência no exterior e a companhia me proporcionou isto ao me enviar para a sede em Cincinnati, nos EUA, como gerente global da marca Ariel. Sem dúvida, foi uma época muito rica culturalmente, porque viajava mundo afora, inclusive para países em desenvolvimento e grandes potências, como China e Rússia.
Em julho de 2002, retornei ao Brasil como diretor de Marketing e logo depois me casei. Fui responsável pelos negócios de limpeza de roupas, primeiro no mercado brasileiro, depois com responsabilidades estendidas para o Cone Sul. Senti novamente o desejo de ser expatriado. Quando minha primogênita Helena fez seis meses, partimos para o México para assumir o negócio de cuidado da casa e das roupas, celebrando quando atingimos um faturamento de US$ 1 bilhão. Depois disso, fui promovido para assumir os negócios no Peru, coincidentemente quando a minha segunda filha Camila estava com seis meses, e lá fiquei por quatro anos como presidente da companhia. Apesar de a P&G ter sinalizado que gostaria de me proporcionar outro desafio pelo mundo, cumpri o combinado com a minha família e retornamos ao Brasil, encerrando assim minha trajetória na P&G.
Retornando ao Brasil: os desafios como líder da AkzoNobel
A sustentabilidade sempre foi um tema relevante para mim, e isto pesou na decisão de retornar ao Brasil, quando aceitei o convite da Natura. Durante muitos anos houve um interesse recíproco com a empresa, e em 2013 fui contratado como diretor da área de cuidados pessoais. Estava prestes a completar três anos de casa e a AkzoNobel surgir em minha vida, no fim de 2015. Neste período, recebi outras ofertas, muitas para posições de presidente, já que era a que ocupava no Peru, e a AkzoNobel me deu muitos bons motivos para aceitar este desafio.
Em termos culturais, me pareceu interessante por ser uma empresa holandesa, já que sempre gostei da cultura europeia. Além disso, é detentora de uma marca muito interessante, a Coral. Minhas experiências prévias poderiam trazer enormes possibilidades, combinando áreas como o mercado de limpeza com segmentos de beleza e cuidados pessoais. Geograficamente também era atrativo, por combinar Brasil e Cone Sul. Com isso, assumi a área de Tintas decorativas para a América Latina, até incorporar a Presidência da região, em 2018. Já nos últimos meses de 2020, assumi também a responsabilidade pelo Marketing Global de Tintas decorativas e, mais recentemente, ingressei no comitê executivo da AkzoNobel, sendo a primeira pessoa residindo fora da Europa e o primeiro latino-americano a exercer tal função.
Falando em um case de negócio, posso mencionar algo recente que estamos fazendo aqui com a Coral. Há sete anos, quando iniciei a jornada com o time, percebi que a marca era muito querida pelos consumidores, mas reconhecida por ser uma solução mais acessível no mercado. Apesar de trazer resultados importantes em várias categorias, não tinha conquistado seu espaço no segmento premium, o mais relevante na categoria. Nos últimos anos, trabalhamos em várias frentes para mudar isso, primeiro com um trabalho para explicarmos melhor as diferenças das tintas para paredes de exteriores e interiores. Investimos muito em tecnologia para os produtos de uso exterior, que precisam ter atributos diferentes. Além disso, comunicamos bastante sobre o uso das cores na decoração, engajando os arquitetos para utilizarem cada vez mais a tinta como elemento de decoração.
Com isso, estamos crescendo nos dois segmentos e a Coral tem ganhado mais e mais participação de mercado na categoria premium. Entre os pintores, um público muito importante, a Coral tem se tornado a marca favorita no país. Isso tudo é uma história poderosa de criação de valor, para os clientes, que podem aumentar suas vendas; para o consumidor, que vai ter acesso a um produto melhor; para a empresa, que vai vender produtos de maior valor agregado; para o meio ambiente, já que usamos menos produtos quando são de qualidade superior. Todos ganham em um trabalho como este.
Sucesso é ter uma vida em equilíbrio
Falando em ponto de virada, acredito que o meu se deu quando tive três ofertas na mão, depois de me graduar. A decisão veio quando pensei nos meus valores, o que era mais importante para mim. E eram a família e a felicidade dela, estas sempre foram prioridades em minha vida. Como comentei, vivenciei uma fase muito ruim da indústria aeronáutica aqui e em outros países, o que me deixou com medo de seguir estudando, mas ficar sem emprego. Tive uma excelente oferta de uma prestigiosa consultoria, mas pesou contra a questão da qualidade de vida.
Minha escolha pela P&G considerou a possibilidade de poder construir marcas e negócios, crescer na empresa e ter equilíbrio de vida. Gosto mais de falar de equilíbrio de vida do que de work-life balance, ou seja, equilíbrio entre vida pessoal e o trabalho, o que para mim cria uma dicotomia inexistente. Prefiro life balance, ou seja, vida em equilíbrio, em que o trabalho, a vida familiar, a espiritualidade e outros temas são parte de um todo. Consegui construir minha carreira até aqui sempre priorizando os vários momentos em família, noites e finais de semana, tirando as minhas férias todos os anos. Isso é inegociável!
Ter um sonho te impulsiona a buscar a felicidade
Uma das armadilhas na carreira é o indivíduo achar que sabe mais em relação aos outros por ocupar uma posição mais alta. Não raro, isto ocorre de forma contrária, pois o líder fica mais distante das operações e dos clientes, o que pode gerar menos sensibilidade e percepção do que está acontecendo nos negócios. Para mim, é indispensável me cercar de pessoas diferentes, escutar opiniões distintas para tomar decisões mais acertadas.
Outro ponto é assumir que o sucesso de uma experiência vai funcionar novamente em outro projeto. Obviamente, trago várias das vivências que tive, mas muito mais para gerar provocação, promover reflexão, do que propriamente possuir uma fórmula exata. Isso também vale para pessoas que quando mudam de empresa e levam junto os seus conhecidos. Em uma organização nova, sempre preferi trabalhar com quem já estava, por entender que são as melhores fontes de conhecimento e histórico da empresa.
Particularmente, não acredito que o longo prazo seja uma sucessão de curtos prazos. É preciso se planejar para olhar mais adiante. Gosto de trabalhar por um sonho, para onde estamos indo, o que é sucesso e como fazer para trazer isso para o hoje. Sendo assim, imagino o curto prazo mais como uma solução de contorno do que o sucesso em si. A felicidade vem de se construir olhando para frente.
Ainda busco o balanço para tomar decisões rápidas e corretas. Quanto mais se sobe na hierarquia de uma organização, mais se tem que tomar decisões maiores e mais solitárias, muitas vezes sem todos os dados e informações necessários, mas demandando rapidez para se decidir. Algo que talvez teria me ajudado no passado seria exercitar mais a tomada de decisão com menos dados, e algo que fiz muito e que hoje me ajuda demais é delegar algumas decisões.
Evidentemente, inúmeros profissionais de enorme competência e caráter me ajudaram nesta jornada. Sempre fui afortunado por ter contado com chefes que me proporcionaram feedbacks preciosos, analisando inicialmente as minhas principais fortalezas. O Manoel Amorim foi uma pessoa muito importante, meu primeiro chefe na P&G, por muito tempo foi meu mentor. Depois, contei com a influência do Olivier Faujour, que me recomendou para a posição global e quem cheguei a substituir como diretor. O Alex Tosolini, que era o chefe da área global e impulsionou o meu crescimento, promovendo-me a diretor apesar de ser muito jovem, também teve um papel relevante. O Tom Casey foi o meu coach e me ajudou quando decidi voltar do Peru, ao passo que o Richard Barczinski foi meu mentor no começo da jornada na AkzoNobel. Contudo, os meus pais estão acima de todos, por conta dos valores ensinados. E, sem dúvida, a minha esposa Carmen, com quem compartilho tudo, tem sempre uma opinião que valorizo, além de ser uma parceira para todos os momentos.
Empatia e sustentabilidade são pautas fundamentais
Olhando para as competências mais importantes para se ter sucesso no presente e no futuro, penso logo em empatia, e como ela é cada vez mais importante para todos, mas em especial para os líderes. A Pandemia de Covid-19 trouxe transformações relevantes, e a sociedade também tem evoluído em temas como diversidade e inclusão. A empatia nos possibilita ir além da “regra de ouro”, que fala que deveríamos tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados. Eu prefiro usar a “regra de platina”, entendendo como cada pessoa quer ser tratada. Para isso, empatia é fundamental, pois nos leva a compreender melhor cada qual em sua complexidade.
Também gosto muito do conceito de liderança situacional, no qual você entende os indivíduos dentro de uma curva de aprendizado e definindo qual será o papel do gestor para cada momento. Ao longo do tempo, você pode oferecer um suporte diferente, já que as pessoas também vão mudando suas responsabilidades e evoluindo. Aqui também a empatia é fundamental para responder a distintas necessidades a cada momento.
Além disso, destaco a capacidade de adaptação. Com tamanha volatilidade, não temos mais tempo para retreinar todos para as mudanças que acontecem cada vez mais rápido. Portanto, conseguir se adaptar, primeiro a si mesmo, para depois transmitir conhecimentos à equipe e para toda a empresa, é fundamental. Não é uma tarefa fácil, mas é mais do que necessária, o que demanda bastante dos executivos, justamente por partir do líder.
Relacionado a isso, destaco o aprendizado contínuo, pois com um ambiente em constante evolução, com novos modelos de negócios surgindo, precisamos ter a capacidade de assimilar de forma eficaz estas tendências para poder discutir com quem é especialista e tomar decisões rápidas.
Pensando nas pessoas que estão ao meu redor, busco profissionais que possam ser preparados para liderar. Antes de tudo, uma empresa é um grupo de pessoas, então, competências interpessoais como as que eu mencionei, como empatia e capacidade de adaptação, são fundamentais. Isso também tem sido um desafio geracional. Quando eu me formei, a grande maioria dos jovens queria trabalhar em uma empresa. Hoje, o cenário é outro, os jovens querem montar seus próprios negócios, empreender, lançar uma startup. As organizações precisam ser capazes de atrair jovens que queiram fazer parte de um sonho coletivo já existente, mas que crie significado também para eles. Essa geração precisa saber se adaptar ao ambiente de uma grande organização, onde existe poder distribuído, tomadas de decisões em uma velocidade diferente da que gostariam. Por outro lado, as empresas também buscam novas ideias, inovação, e possuem projetos que necessitam ser gerenciados como um pequeno empreendimento. Isso tudo contribui na formação da nova geração de futuros líderes “intraempreendedores”.
Uma fórmula para o trabalho em equipe que sempre aplico é o alinhamento. Quando se discute uma ideia ou decisão, é saudável ter discordância de opiniões, mas no momento em que o grupo toma uma decisão, é importante que todos se alinhem. A estratégia correta pode dar errado se todos decidirem não executar. Isso vale para líderes e liderados.
Falando um pouco sobre o mercado em que trabalho hoje, o de tintas e vernizes, temos muitas oportunidades de negócios. A primeira, que eu mencionei antes, é a criação de valor. Historicamente, o Brasil é um mercado de tintas com foco muito grande em volume, mas acredito que o segmento está mudando, pois maior volume não necessariamente significa melhores resultados para os clientes, para o meio ambiente ou para o consumidor. Essa tendência ganhou força com o crescimento das vendas de tintas premium.
Outra tendência é a melhoria dos serviços para o consumidor final, com melhor experiência de compra nos pontos de vendas, aplicativos para auxiliar na escolha de cores, teste de cor para as paredes, plataformas que conectam o consumidor a profissionais de pintura ou de decoração – todos são exemplos desta renovação. As pessoas ainda têm dúvidas no momento de adquirir uma tinta ou escolher uma cor, não sabem onde buscar um profissional para executar o serviço. Portanto, essas inovações vêm para ajudar o consumidor a ter sua parede pintada.
Recentemente lançamos a Garantia Coral, nossa promessa de que caso o cliente não goste da cor ou do acabamento, trocamos o produto em até 60 dias. Realmente queremos que o consumidor esteja feliz com a sua decisão de experimentar cores e texturas, e inclusive se divertir decorando sua casa. O Brasil, em comparação a outros países, pinta menos e escolhe mais branco, apesar de termos uma cultura que deveria indicar o oposto, já que somos vistos como um povo muito colorido. Então deixo aqui meu convite para que todos se apaixonem novamente pelas suas casas, divirtam-se renovando uma parede, um cômodo. Vocês vão se surpreender com o poder de transformação das cores.
Na AkzoNobel, a sustentabilidade é o nosso negócio e o nosso negócio é a sustentabilidade
A sustentabilidade está determinando quem permanecerá no mercado daqui para frente. Primeiro, é um imperativo, ou seja, ou as empresas geram um impacto positivo no planeta, ou elas não deveriam existir. A pergunta que todos, indivíduos e organizações, deveriam se fazer é: por que o mundo é melhor porque existo?
O desafio aqui é como trazer a sustentabilidade para o mundo corporativo em uma relação de ganha-ganha-ganha-ganha. Ninguém mais pode perder quando se tem somente um planeta. Trazer a mensagem certa para cada público ajuda muito nisso. Um exemplo disso é o nosso esmalte à base de água, que tem uma série de atributos de sustentabilidade, mas que chamava menos a atenção do consumidor. Então, comunicamos que o produto tem um diferencial desejado de performance: com o tempo, suas portas não vão amarelar – como acontece no produto com base solvente, que também é menos sustentável. Ganha o consumidor, ganha o cliente, ganha o planeta, ganha o pintor e ganha a empresa.
Quando conseguimos achar uma história de sucesso como esta, é algo extraordinário, porque conseguimos impactar todos os indicadores de uma maneira muito positiva. É um imperativo moral e uma oportunidade de negócio.
O sucesso virá a partir das suas fortalezas
“Olhando para trás, talvez o maior aprendizado que tive foi entender que não controlamos nada na vida, que nem tudo vai acontecer como a gente gostaria. Hoje eu entendo que o mais importante é termos um norte, um sonho, e buscarmos isso enquanto somos flexíveis para lidar com as curvas do caminho.
Oportunidades sempre vão existir: o mundo está mudando, com novas necessidades, e aqueles que entenderem isso e trabalharem com a mente aberta, vão encontrar o seu caminho.
O autoconhecimento é fundamental para isso. Entenda o que você gosta de fazer e busque isso, o sucesso virá como consequência. Foque em suas fortalezas, no que faz de melhor.
Além disso, é essencial ter sonhos e buscá-los, isso vai tornar a jornada mais inspiradora. Quando você faz o que gosta e busca o que almeja, naturalmente você terá mais alegria para viver a vida, e isso te levará à felicidade”.