A relação entre escalar negócios e funcionários e porque isso é importante
Visão, estratégia e inovação são pilares fundamentais para as organizações navegarem, principalmente em momentos de crise
Matheus Doliveira
Publicado em 30 de novembro de 2020 às 15h08.
Última atualização em 30 de novembro de 2020 às 17h25.
Normalmente quando pensamos nos grandes cases de sucesso do mundo as primeiras coisas que imaginamos são: empresas ricas e com milhares de funcionários. Acontece que isso não é necessariamente verdade - e ficou ainda mais escancarado agora na era digital. Muitos negócios, que têm um apetite forte por expansão, acabam crescendo, mas às custas de um capital intensivo que precisa ser queimado para sustentar a operação. Por outro lado temos cases de startups que alcançaram milhares, milhões de usuários mesmo com centenas e alguns casos dezenas de colaboradores - algumas delas as que usamos no nosso dia-a-dia e outras que acabaram sendo compradas por 10 dígitos.
Ambos os cenários tem uma intercessão e escancaram uma realidade dura, mas importante: se a sua companhia não estiver crescendo ela vai morrer. Ainda mais num mundo que está evoluindo rapidamente, com um mercado cada vez mais volátil e dinâmico e um consumidor exigente e empoderado. Junto com isso ainda temos a velocidade com que a informação se renova e é consumida. Ou seja, é preciso repensar a todo momento os processos para conseguir acompanhar esse frenesi de mudanças.
Visão, estratégia e inovação são mais do que palavras da moda do mundo moderno, são pilares fundamentais para enfrentar todo esse novo contexto que estamos vivendo. Mas sabemos que no mundo do empreendedorismo - mais conhecido como mundo real - a realidade é outra. Tomando emprestado - e adaptando - a famosa frase de Peter Drucker: A operação come a estratégia no café-da-manhã. Isso quer dizer que se as empresas não forem eficientes também na operação elas podem estar perdendo para elas mesmas - e isso é mais comum do que imaginamos. De acordo com a Gartner, são desperdiçados, em média 1.500 horas/ano por pessoa devido ao trabalho ineficiente. E muito porque as empresas, apesar de usarem a tecnologia, comprarem softwares e ter suas áreas de inovação, não conseguem abraçar as mudanças necessárias. Um estudo da McKinsey & Company revelou que as indústrias, em geral, são menos de 40% digitalizadas, apesar do uso relativamente amplo da tecnologia.
De um lado temos a necessidade de ser eficientes, de escalar e ser inovadores para responder ao novo consumidor, do outro temos que lidar com roadmaps sendo espremidos, dificuldade de contratação de talentos, um mindset ainda enraizado nas verdades absolutas, um business muito apegado à operação e dificuldade de implementar a transformação digital primeiro internamente para depois desaguar no mercado.
Uma das saídas que eu vejo para equalizar esses dois lados e quebrar paradigmas é adotar o modelo de People-as-a-Service. O chamado PaaS nada mais é do que escalar a operação no ritmo que o mercado exige. Como? Contratando mão de obra especializada para planejar, executar ou promover consultoria sobre um projeto / produto específico de acordo com a demanda da empresa. No livro Organizações Exponenciais, Salim Ismail aborda o conceito e reforça que já que não tem como uma companhia reunir todos os melhores especialistas - por diversos motivos como budget, disponibilidade e principalmente velocidade. Portanto, porque não alugar conhecimento e recursos chave?
Talvez o principal benefício desse modelo seja adquirir o principal ativo que temos hoje: tempo. Como fiz questão de destacar no meu último artigo por aqui: nos dias de hoje a luta não é mais do grande contra o pequeno, mas sim ágil contra o lento. Com profissionais que tenham o conhecimento necessário e adequado você pode agregar valor ao seu time - e de tabela ao seu negócio - quase que de forma instantânea. Isso te permite acelerar o seu time-to-market e assim conseguir reduzir o seu backlog de desenvolvimento que certamente será decisivo para que você possa responder a um ataque de um concorrente, ser mais eficiente internamente ou conseguir suprir um desejo do seu cliente.
Esse método ajuda a resolver o desafio dos gestores e da área de RH em contratar profissionais qualificados há tempo de realizar o trabalho da forma como foi solicitado e dentro do prazo estipulado. Outro ponto importante é com relação a dificuldade que as instituições têm de aplicar treinamentos com a rapidez que o mercado exige, para atualizar seus colaboradores com as tecnologias mais modernas. Dessa maneira, as empresas não precisam se preocupar com esta questão, uma vez que essas pessoas já estarão capacitadas para exercer suas funções.
Diante desse cenário, podemos perceber que o segredo do sucesso passa por um mix de conhecimento interno com um reforço externo que vai formar um alicerce robusto para impactar positivamente todo o seu negócio. Isso porque, dessa forma é possível criar projetos personalizados que atendem as reais necessidades do cliente, atuando desde a identificação do problema até a adoção das tecnologias necessárias, de maneira mais ágil, efetiva e com redução de custos.
É importante ter em mente que muitas vezes não será possível ter os melhores soldados no seu pelotão, basta que eles estejam ao seu lado em algumas batalhas e será possível vencer a guerra.
*Gustavo Caetano CEO da Sambatech e Samba Digital.
Normalmente quando pensamos nos grandes cases de sucesso do mundo as primeiras coisas que imaginamos são: empresas ricas e com milhares de funcionários. Acontece que isso não é necessariamente verdade - e ficou ainda mais escancarado agora na era digital. Muitos negócios, que têm um apetite forte por expansão, acabam crescendo, mas às custas de um capital intensivo que precisa ser queimado para sustentar a operação. Por outro lado temos cases de startups que alcançaram milhares, milhões de usuários mesmo com centenas e alguns casos dezenas de colaboradores - algumas delas as que usamos no nosso dia-a-dia e outras que acabaram sendo compradas por 10 dígitos.
Ambos os cenários tem uma intercessão e escancaram uma realidade dura, mas importante: se a sua companhia não estiver crescendo ela vai morrer. Ainda mais num mundo que está evoluindo rapidamente, com um mercado cada vez mais volátil e dinâmico e um consumidor exigente e empoderado. Junto com isso ainda temos a velocidade com que a informação se renova e é consumida. Ou seja, é preciso repensar a todo momento os processos para conseguir acompanhar esse frenesi de mudanças.
Visão, estratégia e inovação são mais do que palavras da moda do mundo moderno, são pilares fundamentais para enfrentar todo esse novo contexto que estamos vivendo. Mas sabemos que no mundo do empreendedorismo - mais conhecido como mundo real - a realidade é outra. Tomando emprestado - e adaptando - a famosa frase de Peter Drucker: A operação come a estratégia no café-da-manhã. Isso quer dizer que se as empresas não forem eficientes também na operação elas podem estar perdendo para elas mesmas - e isso é mais comum do que imaginamos. De acordo com a Gartner, são desperdiçados, em média 1.500 horas/ano por pessoa devido ao trabalho ineficiente. E muito porque as empresas, apesar de usarem a tecnologia, comprarem softwares e ter suas áreas de inovação, não conseguem abraçar as mudanças necessárias. Um estudo da McKinsey & Company revelou que as indústrias, em geral, são menos de 40% digitalizadas, apesar do uso relativamente amplo da tecnologia.
De um lado temos a necessidade de ser eficientes, de escalar e ser inovadores para responder ao novo consumidor, do outro temos que lidar com roadmaps sendo espremidos, dificuldade de contratação de talentos, um mindset ainda enraizado nas verdades absolutas, um business muito apegado à operação e dificuldade de implementar a transformação digital primeiro internamente para depois desaguar no mercado.
Uma das saídas que eu vejo para equalizar esses dois lados e quebrar paradigmas é adotar o modelo de People-as-a-Service. O chamado PaaS nada mais é do que escalar a operação no ritmo que o mercado exige. Como? Contratando mão de obra especializada para planejar, executar ou promover consultoria sobre um projeto / produto específico de acordo com a demanda da empresa. No livro Organizações Exponenciais, Salim Ismail aborda o conceito e reforça que já que não tem como uma companhia reunir todos os melhores especialistas - por diversos motivos como budget, disponibilidade e principalmente velocidade. Portanto, porque não alugar conhecimento e recursos chave?
Talvez o principal benefício desse modelo seja adquirir o principal ativo que temos hoje: tempo. Como fiz questão de destacar no meu último artigo por aqui: nos dias de hoje a luta não é mais do grande contra o pequeno, mas sim ágil contra o lento. Com profissionais que tenham o conhecimento necessário e adequado você pode agregar valor ao seu time - e de tabela ao seu negócio - quase que de forma instantânea. Isso te permite acelerar o seu time-to-market e assim conseguir reduzir o seu backlog de desenvolvimento que certamente será decisivo para que você possa responder a um ataque de um concorrente, ser mais eficiente internamente ou conseguir suprir um desejo do seu cliente.
Esse método ajuda a resolver o desafio dos gestores e da área de RH em contratar profissionais qualificados há tempo de realizar o trabalho da forma como foi solicitado e dentro do prazo estipulado. Outro ponto importante é com relação a dificuldade que as instituições têm de aplicar treinamentos com a rapidez que o mercado exige, para atualizar seus colaboradores com as tecnologias mais modernas. Dessa maneira, as empresas não precisam se preocupar com esta questão, uma vez que essas pessoas já estarão capacitadas para exercer suas funções.
Diante desse cenário, podemos perceber que o segredo do sucesso passa por um mix de conhecimento interno com um reforço externo que vai formar um alicerce robusto para impactar positivamente todo o seu negócio. Isso porque, dessa forma é possível criar projetos personalizados que atendem as reais necessidades do cliente, atuando desde a identificação do problema até a adoção das tecnologias necessárias, de maneira mais ágil, efetiva e com redução de custos.
É importante ter em mente que muitas vezes não será possível ter os melhores soldados no seu pelotão, basta que eles estejam ao seu lado em algumas batalhas e será possível vencer a guerra.
*Gustavo Caetano CEO da Sambatech e Samba Digital.