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NFT, metaverso, 5G: as tecnologias que estão ditando os rumos do mercado

Quanto maior o “hype” em cima desses temas, maior também é o interesse dos investidores em entender do eles se tratam e como podem ser utilizados

As vendas de NFTs aumentaram 55% em 2021 em comparação com o ano passado (Boris Zhitkov/Getty Images)
MD

Matheus Doliveira

Publicado em 9 de abril de 2022 às 12h00.

Quem acompanha o cenário de inovação e tecnologia já deve ter percebido que os assuntos que estão em alta nos últimos tempos são as NFTs (tokens não-fungíveis), metaverso e 5G. O dicionário inglês Collins até nomeou NFT como a palavra do ano de 2021. Não coincidentemente, essas são certamente as principais tendências tecnológicas que vão ocupar os noticiários e protagonizar debates e mudanças dentro das empresas e da sociedade em 2022.

E quanto maior o “hype” em cima desses temas, maior também o interesse dos investidores e das organizações para entender do que de fato se tratam e de que forma podem transformar os negócios e o mercado como um todo. Grandes marcas como Facebook, Nike, Adidas, TIM, Disney, Gucci e Nvidia já estão desenvolvendo projetos relacionados a essas novidades e vemos diversas outras big techs e companhias dos mais variados segmentos dando os primeiros passos para começar a trazer todas essas tecnologias para os seus colaboradores e consumidores.

Segundo dados do DappRadar, empresa de acompanhamento do mercado, no ano passado as vendas dos tokens não-fungíveis alcançaram U$ 25 bilhões de dólares. Já as apostas no metaverso são ainda mais surpreendentes: apenas na China, os investimentos na tecnologia devem chegar a U$ 8 trilhões de dólares nos próximos anos, de acordo com previsões do Wall Street. E, com relação ao 5G no Brasil, um levantamento da consultoria Omni aponta que, caso seja implementado com todas as suas funcionalidades, deve alavancar o PIB do país em aproximadamente R$ 6,5 trilhões até 2030.

Individualmente cada uma dessas inovações já tem o poder de causar diversas transformações nas instituições e na forma como consumimos e experienciamos os produtos e situações do dia a dia. E, quanto mais combinadas, a ideia é que serão capazes de permitir a criação de soluções ainda mais surpreendentes e disruptivas, e mal conseguimos imaginar com tanta precisão quais serão as possíveis novidades que virão por aí.

Na chamada Web 3.0, próxima era da internet, essas inovações terão um papel muito importante. Nos últimos anos, vimos o universo virtual se tornar cada vez mais parte da vida das pessoas, chegando a um ponto no qual, para alguns, essa vivência é tão importante quanto a vida real. E, dentro desse cenário de valorização constante do digital, é essencial que as companhias de segmentos como varejo, educação, RH, saúde, varejo, alimentação, indústria, finanças e agronegócio também ocupem esse espaço e tragam novas experiências para os usuários.

Há ainda aqueles que duvidam do funcionamento e sucesso dessas ferramentas tecnológicas e se haverá de fato espaço e mercado para que elas cresçam e se popularizem, mas, como um entusiasta do ecossistema de inovação, é muito satisfatório e animador ver todos os caminhos que estão se abrindo devido ao investimento massivo nesse setor e na qualificação de profissionais que saibam aproveitar todas as suas possibilidades. Viva a tecnologia e sua superação!

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

 

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Quem acompanha o cenário de inovação e tecnologia já deve ter percebido que os assuntos que estão em alta nos últimos tempos são as NFTs (tokens não-fungíveis), metaverso e 5G. O dicionário inglês Collins até nomeou NFT como a palavra do ano de 2021. Não coincidentemente, essas são certamente as principais tendências tecnológicas que vão ocupar os noticiários e protagonizar debates e mudanças dentro das empresas e da sociedade em 2022.

E quanto maior o “hype” em cima desses temas, maior também o interesse dos investidores e das organizações para entender do que de fato se tratam e de que forma podem transformar os negócios e o mercado como um todo. Grandes marcas como Facebook, Nike, Adidas, TIM, Disney, Gucci e Nvidia já estão desenvolvendo projetos relacionados a essas novidades e vemos diversas outras big techs e companhias dos mais variados segmentos dando os primeiros passos para começar a trazer todas essas tecnologias para os seus colaboradores e consumidores.

Segundo dados do DappRadar, empresa de acompanhamento do mercado, no ano passado as vendas dos tokens não-fungíveis alcançaram U$ 25 bilhões de dólares. Já as apostas no metaverso são ainda mais surpreendentes: apenas na China, os investimentos na tecnologia devem chegar a U$ 8 trilhões de dólares nos próximos anos, de acordo com previsões do Wall Street. E, com relação ao 5G no Brasil, um levantamento da consultoria Omni aponta que, caso seja implementado com todas as suas funcionalidades, deve alavancar o PIB do país em aproximadamente R$ 6,5 trilhões até 2030.

Individualmente cada uma dessas inovações já tem o poder de causar diversas transformações nas instituições e na forma como consumimos e experienciamos os produtos e situações do dia a dia. E, quanto mais combinadas, a ideia é que serão capazes de permitir a criação de soluções ainda mais surpreendentes e disruptivas, e mal conseguimos imaginar com tanta precisão quais serão as possíveis novidades que virão por aí.

Na chamada Web 3.0, próxima era da internet, essas inovações terão um papel muito importante. Nos últimos anos, vimos o universo virtual se tornar cada vez mais parte da vida das pessoas, chegando a um ponto no qual, para alguns, essa vivência é tão importante quanto a vida real. E, dentro desse cenário de valorização constante do digital, é essencial que as companhias de segmentos como varejo, educação, RH, saúde, varejo, alimentação, indústria, finanças e agronegócio também ocupem esse espaço e tragam novas experiências para os usuários.

Há ainda aqueles que duvidam do funcionamento e sucesso dessas ferramentas tecnológicas e se haverá de fato espaço e mercado para que elas cresçam e se popularizem, mas, como um entusiasta do ecossistema de inovação, é muito satisfatório e animador ver todos os caminhos que estão se abrindo devido ao investimento massivo nesse setor e na qualificação de profissionais que saibam aproveitar todas as suas possibilidades. Viva a tecnologia e sua superação!

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

 

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