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Educação 4.0: como o metaverso poderá impactar o cenário

Segundo previsões da Bloomberg Intelligence, o metaverso deverá movimentar cerca de 800 bilhões de dólares até 2024

Metaverso: Microsoft, Tencent, Snapchat, Nvidia e Niantic também já declararam que estão elaborando projetos ambiciosos relacionados a esse universo (Reprodução/Facebook)
MD

Matheus Doliveira

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 11h28.

As discussões envolvendo o metaverso estiveram em alta tanto na mídia como dentro das organizações nos últimos meses, principalmente após o anúncio de Mark Zuckerberg de que a empresa responsável pelo Facebook mudaria de nome e passaria a se chamar Meta, além do investimento de aproximadamente US$ 50 milhões para desenvolver seu próprio metaverso e o lançamento do Horizon Workrooms, um aplicativo para reuniões corporativas que já funciona com alguns elementos desse modelo.

Seguindo esse exemplo, outras companhias como Microsoft, Tencent, Snapchat, Nvidia e Niantic também já declararam que estão elaborando projetos ambiciosos relacionados a esse universo, que devem ser promovidos nos próximos meses e anos. Para se ter uma ideia do impacto e importância que esse mercado terá, segundo previsões da Bloomberg Intelligence, empresa de pesquisa, ele deverá movimentar cerca de US$ 800 bilhões até 2024.

Ainda que não se tenha tanta informação e conhecimento sobre o formato exato do metaverso e como funcionará na prática, ele é definido como um mundo virtual imersivo e interativo que, por meio de realidade virtual, aumentada e internet, é capaz de criar espaços, situações e sensações muito próximas às reais, mas com todas as vantagens e possibilidades do ambiente digital.

Até pouco tempo atrás, os cenários relacionados a essa dinâmica podiam ser encontrados apenas na esfera da ficção, como nos livros, séries, desenhos, filmes e jogos. Porém, com os avanços da tecnologia e suas infinitas oportunidades, as big techs puderam descobrir um novo campo a ser desbravado.

Um dos diversos segmentos que podem se beneficiar do desenvolvimento e uso difundido do metaverso é o da educação . Com a pandemia de covid-19, o setor passou por uma verdadeira transformação em seus métodos e processos, migrando para o EaD e fazendo com que a modalidade crescesse de forma significativa.

Porém, ainda que seu uso tenha sido muito necessário para que os alunos pudessem continuar os estudos dentro de casa, ele acabou tornando evidente que há ainda algumas melhorias a serem feitas para que seja possível ter os mesmos efeitos e trazer experiências similares àquelas encontradas no ensino presencial.

Além de trazer novas e diferentes vivências e oportunidades de aprendizados para os estudantes, o metaverso poderá “corrigir” os obstáculos ainda existentes no ensino à distância, como a barreira criada pelas telas e o distanciamento com os colegas e professores, além de combinar o melhor dos dois mundos em um único modelo.

Já podemos imaginar como será a sala de aula do futuro, com a utilização de tecnologias como óculos especiais, fones de ouvido mais potentes e inteligentes e luvas que imitam o toque, que permitirão uma participação completa e totalmente interativa nesse ambiente virtualizado, porém mais próximo do calor humano – ainda que simulado.

Mesmo diante desses insights, há ainda um longo caminho a ser traçado em busca da implementação do metaverso com todas as funções, acessórios e possibilidades que estamos criando no imaginário coletivo. Porém, a cada dia que passa estamos mais perto de vivenciá-lo e torná-lo parte da nossa realidade. O que resta é aguardar por todas essas transformações, que certamente serão disruptivas, mas que têm o potencial de agregar diversos aprendizados e mudar significativamente a forma como nos relacionamos e existimos nesse mundo.

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

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As discussões envolvendo o metaverso estiveram em alta tanto na mídia como dentro das organizações nos últimos meses, principalmente após o anúncio de Mark Zuckerberg de que a empresa responsável pelo Facebook mudaria de nome e passaria a se chamar Meta, além do investimento de aproximadamente US$ 50 milhões para desenvolver seu próprio metaverso e o lançamento do Horizon Workrooms, um aplicativo para reuniões corporativas que já funciona com alguns elementos desse modelo.

Seguindo esse exemplo, outras companhias como Microsoft, Tencent, Snapchat, Nvidia e Niantic também já declararam que estão elaborando projetos ambiciosos relacionados a esse universo, que devem ser promovidos nos próximos meses e anos. Para se ter uma ideia do impacto e importância que esse mercado terá, segundo previsões da Bloomberg Intelligence, empresa de pesquisa, ele deverá movimentar cerca de US$ 800 bilhões até 2024.

Ainda que não se tenha tanta informação e conhecimento sobre o formato exato do metaverso e como funcionará na prática, ele é definido como um mundo virtual imersivo e interativo que, por meio de realidade virtual, aumentada e internet, é capaz de criar espaços, situações e sensações muito próximas às reais, mas com todas as vantagens e possibilidades do ambiente digital.

Até pouco tempo atrás, os cenários relacionados a essa dinâmica podiam ser encontrados apenas na esfera da ficção, como nos livros, séries, desenhos, filmes e jogos. Porém, com os avanços da tecnologia e suas infinitas oportunidades, as big techs puderam descobrir um novo campo a ser desbravado.

Um dos diversos segmentos que podem se beneficiar do desenvolvimento e uso difundido do metaverso é o da educação . Com a pandemia de covid-19, o setor passou por uma verdadeira transformação em seus métodos e processos, migrando para o EaD e fazendo com que a modalidade crescesse de forma significativa.

Porém, ainda que seu uso tenha sido muito necessário para que os alunos pudessem continuar os estudos dentro de casa, ele acabou tornando evidente que há ainda algumas melhorias a serem feitas para que seja possível ter os mesmos efeitos e trazer experiências similares àquelas encontradas no ensino presencial.

Além de trazer novas e diferentes vivências e oportunidades de aprendizados para os estudantes, o metaverso poderá “corrigir” os obstáculos ainda existentes no ensino à distância, como a barreira criada pelas telas e o distanciamento com os colegas e professores, além de combinar o melhor dos dois mundos em um único modelo.

Já podemos imaginar como será a sala de aula do futuro, com a utilização de tecnologias como óculos especiais, fones de ouvido mais potentes e inteligentes e luvas que imitam o toque, que permitirão uma participação completa e totalmente interativa nesse ambiente virtualizado, porém mais próximo do calor humano – ainda que simulado.

Mesmo diante desses insights, há ainda um longo caminho a ser traçado em busca da implementação do metaverso com todas as funções, acessórios e possibilidades que estamos criando no imaginário coletivo. Porém, a cada dia que passa estamos mais perto de vivenciá-lo e torná-lo parte da nossa realidade. O que resta é aguardar por todas essas transformações, que certamente serão disruptivas, mas que têm o potencial de agregar diversos aprendizados e mudar significativamente a forma como nos relacionamos e existimos nesse mundo.

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

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