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Como usar inovação e empreendedorismo para acelerar seu negócio

Na busca por sobrevivência durante a pandemia, organizações se depararam com diversas estratégias e processos inovadores que já deveriam ter sido adotados

Inovação: segundo pesquisa da McKinsey, até 2019 apenas 30% dos CEOs viam a construção de novos negócios como prioridade, enquanto em 2020 esse valor subiu para 52%. (Intpro/Getty Images)
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Matheus Doliveira

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 17h30.

Com o progresso cada vez maior da vacinação contra a covid-19 no país e o relaxamento das medidas de segurança e distanciamento, já é possível começar a recuperar a vida em sociedade de forma muito similar como era antes da crise, retomando aos poucos os encontros com amigos e familiares, idas ao comércio físico e outros locais de lazer e ainda aos escritórios para aqueles que trabalharam em esquema home office no último um ano e meio. Mas, além disso, podemos começar a analisar com mais precisão todos os acontecimentos que ocorreram no período pandêmico e as reais consequências e mudanças trazidas e que devem permanecer por muito tempo.

Debates e pesquisas sobre como a busca por inovação, empreendedorismo e a implementação de processos mais tecnológicos e voltados para sanar as dores dos consumidores já eram realizados antes de 2020, mas se intensificaram após a chegada da crise sanitária e todas as alterações trazidas por ela, principalmente no que diz respeito à cultura organizacional das instituições e as necessidades dos consumidores, que passaram por uma verdadeira transformação.

Muitas das companhias precisaram rapidamente rever todo o seu modelo de negócios, algumas até em questão de dias, e aquelas que demoraram para notar que teriam que se reinventar para continuar a sobreviver tiveram muitos prejuízos, seja com a perda de colaboradores ou clientes. E foi nessa busca por perenidade dos negócios em um momento tão turbulento e atípico, que as organizações se depararam com diversas estratégias e processos inovadores que já deveriam ter sido adotados há muito tempo e que tinham um potencial enorme de levar as marcas a outros patamares. Ainda nesse cenário, surgiram também novas empresas em um contexto totalmente digitalizado e ágil, correspondendo às atuais expectativas dos clientes digitais.

Mas é importante ressaltar que, ainda que esse movimento tenha sido impulsionado também pensando em como manter o trabalho das equipes mesmo que virtualmente, a principal razão para as companhias rapidamente modificarem seus sistemas e modelos de negócio e lançarem produtos novos foi para continuar a atender as demandas dos consumidores.

Sejam as empresas mais tradicionais ou as mais modernas, a realidade é que ambas caminharam na mesma direção, apostando no desenvolvimento de novas soluções, principalmente as digitais, para não serem deixadas de lado pelo público. Segundo a pesquisa McKinsey Digital Business Building Survey, até 2019 apenas 30% dos CEOs viam a construção de novos negócios como prioridade, enquanto em 2020 esse valor subiu para 52%.

E os resultados se mostraram positivos, com a maior parte dessas companhias tendo sucesso nos seus novos empreendimentos, principalmente por colocarem em prática a metodologia Jobs To Be Done, caracterizada pelo foco no estudo do comportamento dos consumidores para entender não apenas o que ele quer adquirir, mas sim quais são as suas dores e os problemas que devem ser resolvidos ao comprar os produtos.

É sempre fascinante observar como principalmente nos momentos de mais dificuldades é que surgem as melhores ideias, pois quando já há pouco ou quase nada a perder as pessoas tendem a tentar coisas novas com muito mais confiança e facilidade. Acredito que esse período, ainda que sofrido, ensinou valiosas lições sobre inovação e sobre como a jornada de entrega de serviços mais sustentáveis e que se mantenham relevantes para o público a longo prazo é vantajosa para o crescimento dos negócios.

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

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Com o progresso cada vez maior da vacinação contra a covid-19 no país e o relaxamento das medidas de segurança e distanciamento, já é possível começar a recuperar a vida em sociedade de forma muito similar como era antes da crise, retomando aos poucos os encontros com amigos e familiares, idas ao comércio físico e outros locais de lazer e ainda aos escritórios para aqueles que trabalharam em esquema home office no último um ano e meio. Mas, além disso, podemos começar a analisar com mais precisão todos os acontecimentos que ocorreram no período pandêmico e as reais consequências e mudanças trazidas e que devem permanecer por muito tempo.

Debates e pesquisas sobre como a busca por inovação, empreendedorismo e a implementação de processos mais tecnológicos e voltados para sanar as dores dos consumidores já eram realizados antes de 2020, mas se intensificaram após a chegada da crise sanitária e todas as alterações trazidas por ela, principalmente no que diz respeito à cultura organizacional das instituições e as necessidades dos consumidores, que passaram por uma verdadeira transformação.

Muitas das companhias precisaram rapidamente rever todo o seu modelo de negócios, algumas até em questão de dias, e aquelas que demoraram para notar que teriam que se reinventar para continuar a sobreviver tiveram muitos prejuízos, seja com a perda de colaboradores ou clientes. E foi nessa busca por perenidade dos negócios em um momento tão turbulento e atípico, que as organizações se depararam com diversas estratégias e processos inovadores que já deveriam ter sido adotados há muito tempo e que tinham um potencial enorme de levar as marcas a outros patamares. Ainda nesse cenário, surgiram também novas empresas em um contexto totalmente digitalizado e ágil, correspondendo às atuais expectativas dos clientes digitais.

Mas é importante ressaltar que, ainda que esse movimento tenha sido impulsionado também pensando em como manter o trabalho das equipes mesmo que virtualmente, a principal razão para as companhias rapidamente modificarem seus sistemas e modelos de negócio e lançarem produtos novos foi para continuar a atender as demandas dos consumidores.

Sejam as empresas mais tradicionais ou as mais modernas, a realidade é que ambas caminharam na mesma direção, apostando no desenvolvimento de novas soluções, principalmente as digitais, para não serem deixadas de lado pelo público. Segundo a pesquisa McKinsey Digital Business Building Survey, até 2019 apenas 30% dos CEOs viam a construção de novos negócios como prioridade, enquanto em 2020 esse valor subiu para 52%.

E os resultados se mostraram positivos, com a maior parte dessas companhias tendo sucesso nos seus novos empreendimentos, principalmente por colocarem em prática a metodologia Jobs To Be Done, caracterizada pelo foco no estudo do comportamento dos consumidores para entender não apenas o que ele quer adquirir, mas sim quais são as suas dores e os problemas que devem ser resolvidos ao comprar os produtos.

É sempre fascinante observar como principalmente nos momentos de mais dificuldades é que surgem as melhores ideias, pois quando já há pouco ou quase nada a perder as pessoas tendem a tentar coisas novas com muito mais confiança e facilidade. Acredito que esse período, ainda que sofrido, ensinou valiosas lições sobre inovação e sobre como a jornada de entrega de serviços mais sustentáveis e que se mantenham relevantes para o público a longo prazo é vantajosa para o crescimento dos negócios.

* Gustavo Caetano é CEO da Sambatech e Samba Digital

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