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Síndrome de Burnout: O que ela nos revela sobre as organizações?

A Síndrome de Burnout é um fenômeno psicossocial ocupacional resultante de um estresse crônico que não foi gerenciado com sucesso.

(Camelo Digital/Corall Consultoria)
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corallconsultoria

Publicado em 22 de julho de 2019 às 14h33.

A Síndrome de Burnout ganhou espaço nas discussões cotidianas desde o dia 28 de maio por terfigurado na revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), após a aprovação na 72ªAssembleia Mundial da OMS (Organização Mundial de Saúde).

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é um fenômeno psicossocial ocupacional resultante de um estresse crônico que não foi gerenciado com sucesso. A OMS a caracteriza através da presença de três dimensões relacionadas às atividades laborais e não nos demais domínios da vida:

  1. Ao sentimentos de exaustão, falta ou esgotamento de energia, entusiasmo;
  2. Ao aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho, a despersonalização, a passar a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos; e
  3. A redução da eficácia profissional, com a diminuição da realização pessoal no trabalho e a tendência da pessoa se auto avaliar de forma negativa no trabalho.

Do ponto de vista individual, sabemos através de pesquisas queo processo de Burnout se manifesta de maneira silenciosa e progressiva, os primeiros sinais percebidos, muitas vezes por pessoas próximas e não pela própria pessoa são:

- Distanciamento emocional,
- Sensação de exaustão,
- Oscilações de humor e irritação constante,
- Ansiedade excessiva ou momentos de tristeza,
- Somatização,
- Insônia,
- Dores de cabeça constantes,
- Hipertensão e úlceras.

A Síndrome de Burnout, reflexões iniciais:

A saúde mental é uma responsabilidade individual e social, acredito que estamos evoluindo na reflexão e na co criação de espaços organizacionais mais respeitosos e harmoniosos. Tenho conhecido e me relacionado com uma diversidade incrível de pessoas e organizações que através de uma crise individual ou coletiva de propósito estão buscando novas formas de viver e de operar. Estamos em uma constante jornada de aprendizados e as transformações são possíveis somente através da reflexão, por isso considerei importante dividir as reflexões em duas dimensões, embora possamos abrir esta reflexão por diferentes caminhos.

O que a organização pode refletir:

Este convite reflexivo se estende a todas as pessoas que trabalham em organizações e que poderão fazer suas reflexões a partir destas perguntas e convidar outras pessoas a refletirem juntas, não é um convite isolado para os Diretores, Gerentes e C Level, mas para todos que se sentirem chamados a abrir um espaço de diálogo e reflexão dentro do time que você trabalha, de grupos que você participa, comitês que você faz parte.

Aqui estão algumas perguntas que poderão contribuir para a evolução de um espaço colaborativo de prevenção à Síndrome de Burnout:

  1. Temos como hábito abrir conversas sobre como as pessoas estão se sentindo frente aos desafios propostos e atribuídos?
  2. Construímos relações seguras para que as pessoas falem abertamente como estão se sentindo e peçam ajuda?
  3. Como vemos as pessoas que pedem ajuda ou expressam suas dificuldades e/ou emoções?
  4. Somos capazes de identificar conflitos e gerenciá-los buscando uma solução funcional?
  5. Como lidamos com as pressões e pedidos externos versus a capacidade interna de entrega?
  6. Somos capazes de negociar melhores prazos e escoposversusa capacidade de entrega da pessoas que trabalham na organização?
  7. O que estamos, como organização, dispostos a abrir mão para que os profissionais não adoeçam?

O que individualmente, as pessoas poderão refletir:

  1. Estou consciente de como estou me sentindo frente aos desafios que a organização declara e me atribui como responsável?
  2. Consigo pedir ajuda e falar abertamente sobre não estar se sentindo confortável com as atividades laborais atuais ou pressões tidas como excessivas?
  3. Identificar, dentro ou fora da organização, pessoas que podem me ajudar a refletir em alternativas frente às minhas dificuldades?
  4. Tenho o hábito de refletir sobre como foi o meu dia e o que poderei fazer diferente a partir desta reflexão?
  5. Separo durante o dia, pausas para quebrar a rotina ou o cansaço mental?
  6. Que tempo tenho dedicado para mim e para coisas que me energizam, geram disposição e aumenta meu estado de ânimo?
  7. Busco entender o meu propósito e de que forma o que eu faço ou a empresa que trabalho se conecta à ele?

As perguntas acima trazem algumas possibilidades de reflexões e convido vocês a continuarem essa reflexão conosco também, se quiserem compartilhar algum aprendizado ou experiência que a Síndrome de Burnout gerou, entrem em contato comigo: erica@corall.net e também quero te convidar a conhecer a pence.ai, uma plataforma da Corall que busca revelar a inteligência coletiva dos times e apoiar pessoas que queriam iniciar uma reflexão conjunta, liderando processos de transformação.

A Síndrome de Burnout ganhou espaço nas discussões cotidianas desde o dia 28 de maio por terfigurado na revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), após a aprovação na 72ªAssembleia Mundial da OMS (Organização Mundial de Saúde).

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é um fenômeno psicossocial ocupacional resultante de um estresse crônico que não foi gerenciado com sucesso. A OMS a caracteriza através da presença de três dimensões relacionadas às atividades laborais e não nos demais domínios da vida:

  1. Ao sentimentos de exaustão, falta ou esgotamento de energia, entusiasmo;
  2. Ao aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho, a despersonalização, a passar a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos; e
  3. A redução da eficácia profissional, com a diminuição da realização pessoal no trabalho e a tendência da pessoa se auto avaliar de forma negativa no trabalho.

Do ponto de vista individual, sabemos através de pesquisas queo processo de Burnout se manifesta de maneira silenciosa e progressiva, os primeiros sinais percebidos, muitas vezes por pessoas próximas e não pela própria pessoa são:

- Distanciamento emocional,
- Sensação de exaustão,
- Oscilações de humor e irritação constante,
- Ansiedade excessiva ou momentos de tristeza,
- Somatização,
- Insônia,
- Dores de cabeça constantes,
- Hipertensão e úlceras.

A Síndrome de Burnout, reflexões iniciais:

A saúde mental é uma responsabilidade individual e social, acredito que estamos evoluindo na reflexão e na co criação de espaços organizacionais mais respeitosos e harmoniosos. Tenho conhecido e me relacionado com uma diversidade incrível de pessoas e organizações que através de uma crise individual ou coletiva de propósito estão buscando novas formas de viver e de operar. Estamos em uma constante jornada de aprendizados e as transformações são possíveis somente através da reflexão, por isso considerei importante dividir as reflexões em duas dimensões, embora possamos abrir esta reflexão por diferentes caminhos.

O que a organização pode refletir:

Este convite reflexivo se estende a todas as pessoas que trabalham em organizações e que poderão fazer suas reflexões a partir destas perguntas e convidar outras pessoas a refletirem juntas, não é um convite isolado para os Diretores, Gerentes e C Level, mas para todos que se sentirem chamados a abrir um espaço de diálogo e reflexão dentro do time que você trabalha, de grupos que você participa, comitês que você faz parte.

Aqui estão algumas perguntas que poderão contribuir para a evolução de um espaço colaborativo de prevenção à Síndrome de Burnout:

  1. Temos como hábito abrir conversas sobre como as pessoas estão se sentindo frente aos desafios propostos e atribuídos?
  2. Construímos relações seguras para que as pessoas falem abertamente como estão se sentindo e peçam ajuda?
  3. Como vemos as pessoas que pedem ajuda ou expressam suas dificuldades e/ou emoções?
  4. Somos capazes de identificar conflitos e gerenciá-los buscando uma solução funcional?
  5. Como lidamos com as pressões e pedidos externos versus a capacidade interna de entrega?
  6. Somos capazes de negociar melhores prazos e escoposversusa capacidade de entrega da pessoas que trabalham na organização?
  7. O que estamos, como organização, dispostos a abrir mão para que os profissionais não adoeçam?

O que individualmente, as pessoas poderão refletir:

  1. Estou consciente de como estou me sentindo frente aos desafios que a organização declara e me atribui como responsável?
  2. Consigo pedir ajuda e falar abertamente sobre não estar se sentindo confortável com as atividades laborais atuais ou pressões tidas como excessivas?
  3. Identificar, dentro ou fora da organização, pessoas que podem me ajudar a refletir em alternativas frente às minhas dificuldades?
  4. Tenho o hábito de refletir sobre como foi o meu dia e o que poderei fazer diferente a partir desta reflexão?
  5. Separo durante o dia, pausas para quebrar a rotina ou o cansaço mental?
  6. Que tempo tenho dedicado para mim e para coisas que me energizam, geram disposição e aumenta meu estado de ânimo?
  7. Busco entender o meu propósito e de que forma o que eu faço ou a empresa que trabalho se conecta à ele?

As perguntas acima trazem algumas possibilidades de reflexões e convido vocês a continuarem essa reflexão conosco também, se quiserem compartilhar algum aprendizado ou experiência que a Síndrome de Burnout gerou, entrem em contato comigo: erica@corall.net e também quero te convidar a conhecer a pence.ai, uma plataforma da Corall que busca revelar a inteligência coletiva dos times e apoiar pessoas que queriam iniciar uma reflexão conjunta, liderando processos de transformação.

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