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Reinventando a educação para as novas organizações

Conheça a Celso Lisboa, um centro universitário inovador que gera para o mercado profissionais conectados às competências das novas organizações.

 (Shutterstock/ Rawpixel.com/Corall Consultoria)
(Shutterstock/ Rawpixel.com/Corall Consultoria)
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Gestão Fora da Caixa

Publicado em 27 de agosto de 2018 às, 16h34.

Última atualização em 4 de setembro de 2018 às, 00h23.

Acredito que boas histórias precisam ser compartilhadas e a história que compartilharei hoje é a do Centro Universitário Celso Lisboa que conheci há um ano e fui completamente envolvida pelo propósito de Reinventar a Educação Universitária no Brasil.

A REINVENÇÃO DA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA

Após 46 anos de história a Celso Lisboa se percebeu como uma tradicional commodity de ensino universitário e resolveu se reinventar, transformando-se em uma startup de aprendizagem, saindo do modelo linear de conteúdo programático para o desenvolvimento de competências necessárias para o mercado de trabalho atual.

A Celso Lisboa, quebrou as paredes das salas de aula, integrou os espaços e disponibilizou o conteúdo virtualmente:

https://celsolisboa.edu.br/liga

A relação professor-aluno foi transformada, por acreditar que o professor não é o dono do saber e o aluno um depósito de conteúdo, há troca constante e os projetos simulam situações empresariais, problemas que os alunos enfrentarão no mercado de trabalho. As aulas são interativas, orientadas para a busca de soluções a partir de pesquisas e o principal papel dos professores é desafiar, para que o aluno aprenda a aprender. Além as mudanças estruturais e relacionais, houve também a inclusão da tecnologia como grande aliada nesta transformação, o conteúdo pode ser acessado remotamente pelo aluno a qualquer momento e os encontros nas salas de aula são como grandes laboratórios de desenvolvimento de habilidades sociais, tais como: trabalho em equipe, autonomia com responsabilidade, feedback entre os pares, comunicação e expressão, fundamentais para o mercado de trabalho cada vez mais colaborativo, compartilhado, experimental e ágil.

A LIGA, a metodologia de ensino da Celso Lisboa tem como princípios:

  • A Tecnologia gerando espaços de aprendizagem que estimulam a autonomia e a liberdade.
  • A Relação horizontal entre professor-aluno construindo parcerias que levam ao respeito das individualidades.
  • A Atuação colaborativa em que a responsabilidade pelo projeto e soluções de problemas gera o aprendizado relevante.

 

A REINVENÇÃO DA CELSO LISBOA

A metodologia LIGA provocou para dentro da Celso Lisboa uma necessidade muito grande de transformação cultural.

Professores e colaboradores que vivenciaram intensamente a gestão da mudança do modelo tradicional para a LIGA colheram inúmeros resultados e histórias de transformação e o grande projeto agora é escalar para toda a organização, reinventando a própria Celso Lisboa.

Nesta reinvenção a busca é por relações cada vez mais horizontais entre os profissionais, a inclusão da cultura de projetos com times multidisciplinares e autogeridos com frameworks simples e mentalidade ágil de gestão. Todos os colaboradores são convidados a olhar para além de seus cargos, olhar para as pessoas com todo repertório de conhecimentos, experiências e emoções para a realização do propósito de transformação da educação universitária.

As pessoas são estimuladas ao trabalho em equipe, a ter autonomia com responsabilidade, a se organizar para identificar potenciais projetos e soluções, independente do cargo ou do “chefe”.

Com transformação em uma startup, criação da metodologia da LIGA e um grande propósito a Celso obteve como resultado o crescimento do número de alunos, a expansão da unidade para o centro do RJ e agora está entre as melhores para se trabalhar no Brasil, a 14ª no RJ.

Se o caso da Celso Lisboa te inspirou a fazer diferente e liberar a potência da sua organização, aqui vão 5 dicas que te ajudarão a começar um movimento:

  1. Comunique, comunique e comunique: as pessoas precisam saber que a intenção de transformação é real;
  2. Faça um bom convite: Envolva as pessoas no processo de transformação e as escute, saiba onde estão as dores e onde estão as ideias que estavam silenciadas;
  3. Comece com um piloto: Assim os aprendizados do que funcionou e do que não funcionou ficam mais evidentes e eles servirão como modelo para a organização;
  4. Crie um framework próprio: Existem frameworks prontos, mas sem dúvida você precisará fazer adaptações.
  5. Caminhe com tecnologia: As ferramentas não são essenciais, mas elas ajudam bastante, principalmente na visibilidade das ações que estão sendo tomadas.

Se quiser tomar um café ou compartilhar aprendizados aqui está o meu e-mail erica@corall.net