(Juriah Mosin/ Shutterstock/Corall Consultoria)
Gestão Fora da Caixa
Publicado em 31 de julho de 2017 às 13h10.
Uma das dimensões que mais impactam a evolução dentro de uma organização (e também na vida pessoal) é a forma como interpretamos as informações que nos chegam. De fato, talvez esse seja o fator fundamental para uma vida mais saudável e para uma organização mais colaborativa, ágil e adaptativa.
Avanços na neurociência têm confirmado que nosso sistema nervoso molda a realidade que queremos ver. Vejam neste TED de ANIL SETH uma descrição detalhada de como nosso sistema nervoso recebe alguns impulsos elétricos sensoriais, combina esses sinais com suas expectativas ou crenças anteriores sobre como esse mundo lá fora funciona e escolhe o melhor palpite que descreve o que está acontecendo lá fora, isso valendo para objetos, pessoas, emoção e ações. Ou seja, nossa leitura da realidade é apenas nosso melhor palpite de algo, baseado em nossa percepção e da nossa própria experiência de vida. Isso é superimportante porque, se assim for, não existe uma realidade única e sim a realidade que cada um de nós criamos e que mais nos faz sentido.
Sabendo disso, temos em nossas mãos o poder de aprender a colaborar mais e ser mais feliz. É comum no trabalho nos depararmos em situações onde nossos pré-conceitos, opiniões, visão de mundo, ideias e ações repetidas vezes entram em confronto com outros pré-conceitos, opiniões, visões de mundo, ideias e ações de outras pessoas e, muitas vezes, de forma muito dolorosa e demorada, chegam a conclusões e resultados medianos e à custa de muita energia, de emoções negativas e mágoas com relação aos outros.
De posse desta compreensão de como funcionamos, talvez os quatro passos a seguir ajudem você a ter situações de trabalho mais inclusivas e colaborativas e ao mesmo tempo salvar energia e criar mais relações positivas com os outros: