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Para cada empresa, uma receita

As organizações são organismos vivos e, assim como nós, também sentem “prazer e dor”. Muitos de nós aprendemos que toda dor deve ser evitada e tratada imediatamente, não é mesmo? Pois é, e nas organizações isto não é diferente. E é neste contexto que muitas vezes as empresas chamam as consultorias para as ajudarem a resolver o seu “problema”. Neste ponto, tenho uma perspectiva diferente. Penso que este é momento […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 18h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h05.

As organizações são organismos vivos e, assim como nós, também sentem “prazer e dor”. Muitos de nós aprendemos que toda dor deve ser evitada e tratada imediatamente, não é mesmo? Pois é, e nas organizações isto não é diferente. E é neste contexto que muitas vezes as empresas chamam as consultorias para as ajudarem a resolver o seu “problema”. Neste ponto, tenho uma perspectiva diferente.

Penso que este é momento mais propício para uma evolução, pois o que o sistema está dizendo com esta “dor” é que algo não funciona mais e ao mesmo tempo está sinalizando que algo novo quer emergir. Isto não é maravilhoso?

Com este novo olhar, apreciativo para a situação, muito ajuda se deixarmos um pouco de lado nossas certezas sobre qual a solução para a questão e dedicarmos tempo para ouvir a sabedoria interna da própria empresa. Teorias, experiências passadas e inspirações de outras organizações que viveram algo parecido sempre ajudam, mas podemos ampliar nossa capacidade de evolução se entendermos que cada empresa é única e por isto requer uma abordagem também única.

Uma visão sistêmica sobre a questão é fundamental. O foco de atenção, pode até partir de onde está doendo, mas deve cobrir todo o sistema. Assim como um indivíduo que está com dor de cabeça, tomar um remédio para esta dor pode até ajudá-lo na hora, mas e depois? Para entender as múltiplas causas uma análise sistêmica pode ajudar muito, como analisar os hábitos alimentares, a postura corporal etc.

Nas organizações, a visão sistêmica também é fundamental. Imagine uma empresa que reporta estar perdendo market share. Esta queda pode ter inúmeros fatores combinados, como, por exemplo, estratégia de preço, qualidade do produto, atendimento ao consumidor, processo decisório lento da liderança e muitos outros. A tendência de achar uma única explicação no mínimo deixa para trás a oportunidade de aproveitar este momento para uma evolução mais profunda e impactante.

Em resumo, apesar da dor normalmente roubar toda nossa atenção, é nesta hora que precisamos, mais do que nunca, buscar um centramento para aí então refletir e sentir: o que de novo quer emergir? Qual a participação das diversas partes interessadas, dentro e fora da empresa, para que esta dor esteja ocorrendo?

Estas são perguntas poderosas e capazes de reverter um momento de dor em uma grande evolução. Por isso, não basta analisar apenas o hardware (processos, sistemas, ferramentas). É preciso olhar para o software (as pessoas) e conciliar felicidade com trabalho. Somente com esta visão integrada é possível emergir, de dentro da própria empresa, uma solução e modelos de gestão que irão nortear as empresas inovadoras.

As organizações são organismos vivos e, assim como nós, também sentem “prazer e dor”. Muitos de nós aprendemos que toda dor deve ser evitada e tratada imediatamente, não é mesmo? Pois é, e nas organizações isto não é diferente. E é neste contexto que muitas vezes as empresas chamam as consultorias para as ajudarem a resolver o seu “problema”. Neste ponto, tenho uma perspectiva diferente.

Penso que este é momento mais propício para uma evolução, pois o que o sistema está dizendo com esta “dor” é que algo não funciona mais e ao mesmo tempo está sinalizando que algo novo quer emergir. Isto não é maravilhoso?

Com este novo olhar, apreciativo para a situação, muito ajuda se deixarmos um pouco de lado nossas certezas sobre qual a solução para a questão e dedicarmos tempo para ouvir a sabedoria interna da própria empresa. Teorias, experiências passadas e inspirações de outras organizações que viveram algo parecido sempre ajudam, mas podemos ampliar nossa capacidade de evolução se entendermos que cada empresa é única e por isto requer uma abordagem também única.

Uma visão sistêmica sobre a questão é fundamental. O foco de atenção, pode até partir de onde está doendo, mas deve cobrir todo o sistema. Assim como um indivíduo que está com dor de cabeça, tomar um remédio para esta dor pode até ajudá-lo na hora, mas e depois? Para entender as múltiplas causas uma análise sistêmica pode ajudar muito, como analisar os hábitos alimentares, a postura corporal etc.

Nas organizações, a visão sistêmica também é fundamental. Imagine uma empresa que reporta estar perdendo market share. Esta queda pode ter inúmeros fatores combinados, como, por exemplo, estratégia de preço, qualidade do produto, atendimento ao consumidor, processo decisório lento da liderança e muitos outros. A tendência de achar uma única explicação no mínimo deixa para trás a oportunidade de aproveitar este momento para uma evolução mais profunda e impactante.

Em resumo, apesar da dor normalmente roubar toda nossa atenção, é nesta hora que precisamos, mais do que nunca, buscar um centramento para aí então refletir e sentir: o que de novo quer emergir? Qual a participação das diversas partes interessadas, dentro e fora da empresa, para que esta dor esteja ocorrendo?

Estas são perguntas poderosas e capazes de reverter um momento de dor em uma grande evolução. Por isso, não basta analisar apenas o hardware (processos, sistemas, ferramentas). É preciso olhar para o software (as pessoas) e conciliar felicidade com trabalho. Somente com esta visão integrada é possível emergir, de dentro da própria empresa, uma solução e modelos de gestão que irão nortear as empresas inovadoras.

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