Exame Logo

Liberando o potencial criativo: as duas novas fronteiras

É incrível como a relação das pessoas com o trabalho mudou ao longo dos últimos anos.

(corall/Corall Consultoria)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 14h39.

Última atualização em 18 de junho de 2019 às 15h40.

É incrível como a relação das pessoas com o trabalho mudou ao longo dos últimos anos. A busca por uma vida com mais significado deixou de ser um assunto isolado e passou a incluir todos os aspectos da vida. Como dedicamos a maior parte da nossa vida adulta ao trabalho, realmente não faz sentido ser diferente!

Inovações que encontraram resistência há uns 5 anos, hoje são comuns em boa parte das empresas – home office, horário flexível, ambientes abertos e mais coloridos e até mesmo as roupas mais casuais e confortáveis. Encontramos também estruturas de trabalho por projeto ou em rede, estimulando o convívio e valorizando ainda mais o trabalho em times. Tudo isto para criar ambientes que despertem e acolham o potencial criativo das pessoas.

Se queremos empresas mais ágeis e criativas para lidar com um mundo em constante transformação, então precisamos rever as práticas de gestão que em muitos casos ainda são do século passado!

O assunto mais em voga nos últimos tempos em todos os centros de estudo no mundo tem sido sobre mindfulness – práticas de atenção plena para ajudar as pessoas a saírem do piloto automático e terem mais consciência sobre suas escolhas e comportamentos. Este que era um assunto considerado místico, ganhou espaço na medida que a ciência comprovou seu impacto no nosso estado mental e emocional e, consequentemente, no nosso desempenho e relações interpessoais.

Observando estes avanços, enxergo que temos 2 territórios ainda pouco explorados nas empresas e que podem contribuir ainda mais para a liberação do potencial criativo.
O primeiro deles é a nossa flexibilidade física. Corpo e mente estão interligados e podemos sentir isto de forma simples. Nossa capacidade de pensamento fica bem reduzida quando por exemplo estamos gripados e com febre, não é mesmo? E quem já experimentou começar o dia com uma prática de yoga, pilates ou natação, sabe como a mente fica mais desperta.

É curioso também notar a nossa inteligência somática sinalizando no corpo as emoções que estamos sentindo, muitas vezes até antes de nos darmos conta delas! O cuidar do corpo e a busca pela flexibilidade física, neste caso, não é uma questão de estética, apesar que sempre ajuda na auto estima. É mais do que isto: é criar espaço em nós mesmos para o novo. A flexibilidade e agilidade mental e emocional também têm relação com a física.

O segundo território pouco explorado é o sutil. Sinto que nas empresas as conversas são muito racionais e estruturadas, o que é muito legal, mas só isto não traz a qualidade necessária para a inovação. Inovar também requer nossa disponibilidade emocional e nossa curiosidade e interesse pela vida. Contemplar a natureza e se emocionar com uma poesia bonita, não é só gostoso e nos faz sentir mais vivos, mas nos ajuda a pensar fora da caixa, considerar outras possibilidades e, quem sabe, inovar!

O que as empresas querem e precisam para inovar são pessoas de corpo, mente e alma, íntegras, plenas e felizes! E já com a intenção de despertar a inspiração para nos conectarmos com algo mais sutil, compartilho uma linda poesia do místico e poeta Rumi, aproveitem!

“Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.
Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.
Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.”

É incrível como a relação das pessoas com o trabalho mudou ao longo dos últimos anos. A busca por uma vida com mais significado deixou de ser um assunto isolado e passou a incluir todos os aspectos da vida. Como dedicamos a maior parte da nossa vida adulta ao trabalho, realmente não faz sentido ser diferente!

Inovações que encontraram resistência há uns 5 anos, hoje são comuns em boa parte das empresas – home office, horário flexível, ambientes abertos e mais coloridos e até mesmo as roupas mais casuais e confortáveis. Encontramos também estruturas de trabalho por projeto ou em rede, estimulando o convívio e valorizando ainda mais o trabalho em times. Tudo isto para criar ambientes que despertem e acolham o potencial criativo das pessoas.

Se queremos empresas mais ágeis e criativas para lidar com um mundo em constante transformação, então precisamos rever as práticas de gestão que em muitos casos ainda são do século passado!

O assunto mais em voga nos últimos tempos em todos os centros de estudo no mundo tem sido sobre mindfulness – práticas de atenção plena para ajudar as pessoas a saírem do piloto automático e terem mais consciência sobre suas escolhas e comportamentos. Este que era um assunto considerado místico, ganhou espaço na medida que a ciência comprovou seu impacto no nosso estado mental e emocional e, consequentemente, no nosso desempenho e relações interpessoais.

Observando estes avanços, enxergo que temos 2 territórios ainda pouco explorados nas empresas e que podem contribuir ainda mais para a liberação do potencial criativo.
O primeiro deles é a nossa flexibilidade física. Corpo e mente estão interligados e podemos sentir isto de forma simples. Nossa capacidade de pensamento fica bem reduzida quando por exemplo estamos gripados e com febre, não é mesmo? E quem já experimentou começar o dia com uma prática de yoga, pilates ou natação, sabe como a mente fica mais desperta.

É curioso também notar a nossa inteligência somática sinalizando no corpo as emoções que estamos sentindo, muitas vezes até antes de nos darmos conta delas! O cuidar do corpo e a busca pela flexibilidade física, neste caso, não é uma questão de estética, apesar que sempre ajuda na auto estima. É mais do que isto: é criar espaço em nós mesmos para o novo. A flexibilidade e agilidade mental e emocional também têm relação com a física.

O segundo território pouco explorado é o sutil. Sinto que nas empresas as conversas são muito racionais e estruturadas, o que é muito legal, mas só isto não traz a qualidade necessária para a inovação. Inovar também requer nossa disponibilidade emocional e nossa curiosidade e interesse pela vida. Contemplar a natureza e se emocionar com uma poesia bonita, não é só gostoso e nos faz sentir mais vivos, mas nos ajuda a pensar fora da caixa, considerar outras possibilidades e, quem sabe, inovar!

O que as empresas querem e precisam para inovar são pessoas de corpo, mente e alma, íntegras, plenas e felizes! E já com a intenção de despertar a inspiração para nos conectarmos com algo mais sutil, compartilho uma linda poesia do místico e poeta Rumi, aproveitem!

“Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.
Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.
Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.”

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se