CNV em Ação!
A CNV é uma forma de não gatilhar no outro reações de luta ou fuga desencadeadas pelo formato da conversa e das palavras que são compreendidas como ataques.
corallconsultoria
Publicado em 18 de março de 2021 às 09h34.
Última atualização em 18 de março de 2021 às 09h49.
Como utilizar a CNV (Comunicação Não-Violenta) no trabalho para tratar de temas delicados?
Você já se viu em uma situação em que o seu colega de trabalho estava impactando você negativamente e por medo de não saber como falar acabou ficando quieto? Você já reclamou com outras pessoas sobre comportamentos que não te agradavam no gestor/líder, mas nunca teve coragem de dizer para ele/ela? Ou ainda, estava insatisfeito com um projeto que não tinha o seu perfil, que você não se identificava e não teve ânimo de dizer por medo de não ser compreendido? Convido você a pensar em outros exemplos da sua vida cotidiana…
Conversas francas e profundas
A CNV não é uma ferramenta, é uma forma de ser e estar no mundo agindo de maneira compassiva mesmo em situações adversas, a CNV não é uma conversa “fofa” em quem ocultamos o que gostaríamos de dizer, mas sim, uma habilidade de comunicação e linguagem utilizada em zonas de conflito, como por exemplo: Israel, no território da Autoridade Palestina, na Nigéria, em Ruanda, em Serra Leoa, a CNV é uma forma de não gatilhar no outro reações de luta ou fuga desencadeadas pelo formato da conversa e das palavras que são compreendidas como ataques violentos, como por exemplo:
“Você está me atrapalhando, não aguento mais!”
“Não é justo o que eu ganho, meus pares estão ganhando muito mais que eu e você não faz nada!”
“Você é um lerdo! Não é possível, PQP que isso aconteceu de novo!”
“Você sempre mente! Você é imaturo e dissimulado!”
Nesses exemplo não foram utilizadas armas e sim as palavras para ferir e afastar as pessoas e como consequência o diálogo é fechado, reduzindo a possibilidade de uma solução e entendimento viável. Assumem-se nesses exemplos relações hierárquicas em que o potencial da relação fica limitada à queixas, ressentimentos e baixo potencial de criação.
Por isso estimulamos conversas francas e abertas no ambiente de trabalho, como uma prática de integralidade, busca de coerência e evolução de culturas organizacionais em que há relações saudáveis, perenes e respeitosas, em que o mútuo respeito e a colaboração são valores implícitos.
Você pode pensar agora, “isso é muito difícil… muito distante…”, pode ser sim, mas você é responsável pela realidade que você cria! Desta forma, você pode dar o primeiro passo e não esperar um “Salvador”, a CNV está relacionada ao autoconhecimento das suas necessidades mais profundas e como você trabalha a sua empatia para entender o outro, desta forma, partimos da premissa de que não temos o poder de mudar o outro, mas temos o poder de mudar a nossa forma de pensar e se relacionar com as situações desafiadoras da vida.
CNV em ação para temas delicados
Nos próximos artigos traremos alguns exemplos de situações em que a comunicação não violenta (CNV) ajudará você a ter uma conversa franca sobre temas delicados, em que necessidades mais profundas não estão sendo atendidas e pela dificuldade de acessá-las, podemos ter reações frustrantes e passivas, acarretando raiva que como consequência, de maneira individual ou coletiva, poderão gerar respostas violentas.
Abaixo estão a lista de cenários que mapeamos inicialmente para você.
Convidaremos você nesses artigos a refletir e exercitar a CNV, clique no tema e confira:
- Pedido de revisão salarial
- Insatisfação com o trabalho ou projeto
- Colega de trabalho que impacta negativamente
- Conversar com um gestor ou líder do seu desconforto em relação à ele
- Desligamento de uma pessoa do time
- Conversa sobre inclusão e diversidade
Como utilizar a CNV (Comunicação Não-Violenta) no trabalho para tratar de temas delicados?
Você já se viu em uma situação em que o seu colega de trabalho estava impactando você negativamente e por medo de não saber como falar acabou ficando quieto? Você já reclamou com outras pessoas sobre comportamentos que não te agradavam no gestor/líder, mas nunca teve coragem de dizer para ele/ela? Ou ainda, estava insatisfeito com um projeto que não tinha o seu perfil, que você não se identificava e não teve ânimo de dizer por medo de não ser compreendido? Convido você a pensar em outros exemplos da sua vida cotidiana…
Conversas francas e profundas
A CNV não é uma ferramenta, é uma forma de ser e estar no mundo agindo de maneira compassiva mesmo em situações adversas, a CNV não é uma conversa “fofa” em quem ocultamos o que gostaríamos de dizer, mas sim, uma habilidade de comunicação e linguagem utilizada em zonas de conflito, como por exemplo: Israel, no território da Autoridade Palestina, na Nigéria, em Ruanda, em Serra Leoa, a CNV é uma forma de não gatilhar no outro reações de luta ou fuga desencadeadas pelo formato da conversa e das palavras que são compreendidas como ataques violentos, como por exemplo:
“Você está me atrapalhando, não aguento mais!”
“Não é justo o que eu ganho, meus pares estão ganhando muito mais que eu e você não faz nada!”
“Você é um lerdo! Não é possível, PQP que isso aconteceu de novo!”
“Você sempre mente! Você é imaturo e dissimulado!”
Nesses exemplo não foram utilizadas armas e sim as palavras para ferir e afastar as pessoas e como consequência o diálogo é fechado, reduzindo a possibilidade de uma solução e entendimento viável. Assumem-se nesses exemplos relações hierárquicas em que o potencial da relação fica limitada à queixas, ressentimentos e baixo potencial de criação.
Por isso estimulamos conversas francas e abertas no ambiente de trabalho, como uma prática de integralidade, busca de coerência e evolução de culturas organizacionais em que há relações saudáveis, perenes e respeitosas, em que o mútuo respeito e a colaboração são valores implícitos.
Você pode pensar agora, “isso é muito difícil… muito distante…”, pode ser sim, mas você é responsável pela realidade que você cria! Desta forma, você pode dar o primeiro passo e não esperar um “Salvador”, a CNV está relacionada ao autoconhecimento das suas necessidades mais profundas e como você trabalha a sua empatia para entender o outro, desta forma, partimos da premissa de que não temos o poder de mudar o outro, mas temos o poder de mudar a nossa forma de pensar e se relacionar com as situações desafiadoras da vida.
CNV em ação para temas delicados
Nos próximos artigos traremos alguns exemplos de situações em que a comunicação não violenta (CNV) ajudará você a ter uma conversa franca sobre temas delicados, em que necessidades mais profundas não estão sendo atendidas e pela dificuldade de acessá-las, podemos ter reações frustrantes e passivas, acarretando raiva que como consequência, de maneira individual ou coletiva, poderão gerar respostas violentas.
Abaixo estão a lista de cenários que mapeamos inicialmente para você.
Convidaremos você nesses artigos a refletir e exercitar a CNV, clique no tema e confira: