A Morte do Líder Imortal
Precisamos com urgência de líderes vivos e prontos a morrer!
corallconsultoria
Publicado em 13 de novembro de 2017 às 11h23.
Nosso foco tem sido sempre olhar as corporações, mas é no emaranhado entre este universo e a gestão pública que senti um chamado de urgência.
Em um mundo complexo e interligado em todas as suas manifestações, as empresas não são mais observadas apenas pelo que produzem, mas, enquanto produzem, como pensam e se relacionam com as principais questões do planeta e da sociedade. O propósito maior que mobiliza uma organização e a coerência em suas posturas em tudo o que faz são, cada vez mais, condições fundamentais de sucesso, pois o olhar deve ser ao futuro e a presença deve ser plena. Pode parecer contraditório, mas não é. Viver com a mente e o coração no futuro nos impede de estarmos efetivamente no momento presente, e é só no presente que podemos construir o futuro. Tenzi Giatsu, o décimo quarto Dalai Lama, tem uma linda frase sobre isso: “Existem apenas dois dias nos quais você não pode fazer nada para mudar a situação: ontem e amanhã.”
Manter-se no futuro nos gera ansiedade e medo, e nos impede de agirmos efetivamente para construir o novo. Para o verdadeiro Líder, o futuro que ele visualiza já está presente e ele trabalha para que o gap desapareça. Quando Líderes permitem que o futuro os tire do presente, o resultado é devastador para eles e para a organização à qual deveriam servir, pois não poderão mais agir como agentes de criação de algo novo.
Hoje, no cenário político, temos a oportunidade de constatar uma devastadora ausência de líderes adequados, e os lugares em que deveriam estar parecem ocupados por pessoas mais preocupadas em manter suas posições do que em comprometerem-se com o que deveriam fazer no presente para gerar um futuro melhor. No livro “A Encruzilhada, o Despertar do Líder Imortal”, olho de forma contundente para o dano provocado por posturas assim.
“Foi então que percebeu a origem de toda a sua potência. O que havia libertado o Líder dos grilhões do Pacto era a sua mais absoluta e incorporada convicção de imortalidade. Ser imortal libertou a coragem de manter-se conectado à construção de um futuro absolutamente novo, alinhado com o propósito de liberdade e libertação.”
É o medo da morte; a morte do ser, a morte do espírito e a morte figurada pela condição de perder um emprego ou um suposto poder, que acorrenta as pessoas em suas posições amedrontadas e sucumbidas ao medo. (...)
Ao Líder, este medo tem efeito devastador. A energia do Líder é transgressora, impelida a romper com o atual para criar o novo, e para quem vive a mergulhar no desconhecido, a energia do medo, quando assume o comando, é de efeito demasiado cruel. O Líder Imortal é o estado máximo da liderança, pois ele nasce quando aceita que sua morte é, não só inevitável, mas desejável como o resultado final de um trabalho bem feito.
A maior energização do Líder vem da busca em construir o momento em que ele, naquele contexto, naquela equipe, naquela organização, não será mais necessário. É preparar a sua própria morte que impulsiona o mais alto nível da liderança, pois o Líder busca viver no seu constante renascer, e justamente por isso ele é uma força motriz do novo.
(...) Assim, o que mata um Líder não é o morrer, pois ele, quando vibrando em sua plena imortalidade, renasce a cada morte; em outro nível, em outro contexto, para novamente criar o novo. O que mata o Líder é o medo da morte, que o imobiliza e o paralisa naquele estado de falta de energia, em que não morre e nem vive. O morto-vivo que não dá asas à sua imortalidade.”
Seguimos nós em uma sociedade parcialmente guiada por mortos vivos, que recusam-se a deixar o fluxo arrebatar-lhes, talvez por perceberem a pobreza com a qual exercem sua liderança. Talvez por perceberem morto dentro de si o próprio líder, tendo restado apenas um fragmento de alguém que não serve mais a construir um futuro e, por isso, o teme.
Meu maior alerta é ao fato de que esta dinâmica invadiu a sociedade como um todo, permeou e se ampliou também em empresas, em famílias que no passado construíram lindas empresas, e as macularam profundamente. Este é o preço de perder no meio do caminho o propósito mobilizador de nosso trabalho.
Meu convite é a um mergulho corajoso de todos os líderes no desconhecido e no desejo de criarem organizações fortes e cheias de pessoas destemidas, prontas a seguirem sem você, gerando novos líderes destemidos. Quando você fizer isto, eu garanto, é porque já está pronto para sua próxima missão, num outro estado de percepção. E esta missão será, mais uma vez, propulsora de uma transformação potente e necessária, ativadora de propósitos emergentes.
Queremos apoiar líderes destemidos, prontos a levarem sua organização ao ápice para então mergulharem no seu próximo ciclo e criarem futuros surpreendentes para si mesmos e para suas empresas. Precisamos fazer isso.
Nosso foco tem sido sempre olhar as corporações, mas é no emaranhado entre este universo e a gestão pública que senti um chamado de urgência.
Em um mundo complexo e interligado em todas as suas manifestações, as empresas não são mais observadas apenas pelo que produzem, mas, enquanto produzem, como pensam e se relacionam com as principais questões do planeta e da sociedade. O propósito maior que mobiliza uma organização e a coerência em suas posturas em tudo o que faz são, cada vez mais, condições fundamentais de sucesso, pois o olhar deve ser ao futuro e a presença deve ser plena. Pode parecer contraditório, mas não é. Viver com a mente e o coração no futuro nos impede de estarmos efetivamente no momento presente, e é só no presente que podemos construir o futuro. Tenzi Giatsu, o décimo quarto Dalai Lama, tem uma linda frase sobre isso: “Existem apenas dois dias nos quais você não pode fazer nada para mudar a situação: ontem e amanhã.”
Manter-se no futuro nos gera ansiedade e medo, e nos impede de agirmos efetivamente para construir o novo. Para o verdadeiro Líder, o futuro que ele visualiza já está presente e ele trabalha para que o gap desapareça. Quando Líderes permitem que o futuro os tire do presente, o resultado é devastador para eles e para a organização à qual deveriam servir, pois não poderão mais agir como agentes de criação de algo novo.
Hoje, no cenário político, temos a oportunidade de constatar uma devastadora ausência de líderes adequados, e os lugares em que deveriam estar parecem ocupados por pessoas mais preocupadas em manter suas posições do que em comprometerem-se com o que deveriam fazer no presente para gerar um futuro melhor. No livro “A Encruzilhada, o Despertar do Líder Imortal”, olho de forma contundente para o dano provocado por posturas assim.
“Foi então que percebeu a origem de toda a sua potência. O que havia libertado o Líder dos grilhões do Pacto era a sua mais absoluta e incorporada convicção de imortalidade. Ser imortal libertou a coragem de manter-se conectado à construção de um futuro absolutamente novo, alinhado com o propósito de liberdade e libertação.”
É o medo da morte; a morte do ser, a morte do espírito e a morte figurada pela condição de perder um emprego ou um suposto poder, que acorrenta as pessoas em suas posições amedrontadas e sucumbidas ao medo. (...)
Ao Líder, este medo tem efeito devastador. A energia do Líder é transgressora, impelida a romper com o atual para criar o novo, e para quem vive a mergulhar no desconhecido, a energia do medo, quando assume o comando, é de efeito demasiado cruel. O Líder Imortal é o estado máximo da liderança, pois ele nasce quando aceita que sua morte é, não só inevitável, mas desejável como o resultado final de um trabalho bem feito.
A maior energização do Líder vem da busca em construir o momento em que ele, naquele contexto, naquela equipe, naquela organização, não será mais necessário. É preparar a sua própria morte que impulsiona o mais alto nível da liderança, pois o Líder busca viver no seu constante renascer, e justamente por isso ele é uma força motriz do novo.
(...) Assim, o que mata um Líder não é o morrer, pois ele, quando vibrando em sua plena imortalidade, renasce a cada morte; em outro nível, em outro contexto, para novamente criar o novo. O que mata o Líder é o medo da morte, que o imobiliza e o paralisa naquele estado de falta de energia, em que não morre e nem vive. O morto-vivo que não dá asas à sua imortalidade.”
Seguimos nós em uma sociedade parcialmente guiada por mortos vivos, que recusam-se a deixar o fluxo arrebatar-lhes, talvez por perceberem a pobreza com a qual exercem sua liderança. Talvez por perceberem morto dentro de si o próprio líder, tendo restado apenas um fragmento de alguém que não serve mais a construir um futuro e, por isso, o teme.
Meu maior alerta é ao fato de que esta dinâmica invadiu a sociedade como um todo, permeou e se ampliou também em empresas, em famílias que no passado construíram lindas empresas, e as macularam profundamente. Este é o preço de perder no meio do caminho o propósito mobilizador de nosso trabalho.
Meu convite é a um mergulho corajoso de todos os líderes no desconhecido e no desejo de criarem organizações fortes e cheias de pessoas destemidas, prontas a seguirem sem você, gerando novos líderes destemidos. Quando você fizer isto, eu garanto, é porque já está pronto para sua próxima missão, num outro estado de percepção. E esta missão será, mais uma vez, propulsora de uma transformação potente e necessária, ativadora de propósitos emergentes.
Queremos apoiar líderes destemidos, prontos a levarem sua organização ao ápice para então mergulharem no seu próximo ciclo e criarem futuros surpreendentes para si mesmos e para suas empresas. Precisamos fazer isso.