Sustentabilidade é cuidar: a importância de negócios sustentáveis para manter a Amazônia de pé
"O histórico de atividades econômicas na Amazônia vai na direção contrária do que chamamos de sustentável"
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2022 às 16h46.
Por Francine Lemos
No último mês, a Amazônia foi notícia no mundo inteiro, mais uma vez de forma negativa. O histórico de atividades econômicas na Amazônia vai na direção contrária do que chamamos de “sustentável”, palavra quase esgotada de sentido pelo uso equivocado. O Brasil vem enfrentando uma crise de desmatamento e a Amazônia hoje sofre com garimpo ilegal, tráfico de drogas, queimadas e outras mazelas que um território tão importante como esse deveria desconhecer.
O ano de 2021 foi apontado como o pior da última década. Segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), 10.362 km² de floresta foram destruídos. Esse é um dado ruim não só para as populações locais da Amazônia: além de queimadas serem uma das principais fontes de emissão de CO2, a perda desse ecossistema pode impedir o trabalho natural de captura de carbono e a formação dos rios aéreos que ajudam a regular as chuvas e as temperaturas globais, questões de extrema importância em uma década tão delicada, que exige ação rápida para garantir a manutenção do clima até 2050. Quais atitudes podem mudar esse cenário?
Diante de tantas perdas, só resta espalhar a mensagem de que precisamos agir. Somos a última geração que pode salvar a Amazônia. Somos as últimas equipes, empresas, organizações, enfim, pessoas que podem manter a floresta de pé. Precisamos convencer a sociedade a respeitar e reflorestar. Para isso, contamos com o exemplo de pessoas e empresas que desejam ser melhores para o mundo e estão liderando esse movimento de impacto positivo. Existem cada vez mais bons exemplos de como é possível atuar economicamente na região em harmonia com a natureza e as comunidades locais, e mantendo a floresta em pé.
A Natura, por exemplo, desde 2002 firmou um compromisso de conservar a natureza, desenvolver as pessoas, valorizar a cultura e cuidar do planeta. O raciocínio a que a empresa se apega é que não existe floresta em pé se a gente ficar sentado, por isso aposta na criação de uma nova economia que distribui lucros, compartilha benefícios e reconhece valor do conhecimento tradicional. Por meio da sua atuação na Amazônia, a Natura promove impacto positivo para mais de 8 mil famílias em 40 comunidades, além de manter em pé mais de 2 milhões de hectares de floresta.
Outra Empresa B que nos faz olhar com cuidado para toda a cadeia produtiva do agro é a Agrotools, que une tecnologia, banco de dados e governança, para que as empresas tenham uma cadeia produtiva transparente e responsável perante a sociedade e órgãos reguladores, e desta forma ajudem a combater práticas insustentáveis do agronegócio na região que hoje é um dos principais setores responsáveis pelo desmatamento ilegal,. Para a empresa, os territórios rurais são a chave de tudo, uma vez que eles abarcam a natureza, as florestas e são o lar dos povos originários, ao mesmo tempo que abrigam toda a produção e geração de alimentos e todos os outros produtos que são gerados para o dia a dia de todo mundo. Por isso, a Agrotools tem a visão de ajudar as empresas a se tornarem conscientes da corresponsabilidade que cada negócio tem com aquilo que acontece no campo.
Em síntese, o trabalho da Natura e da Agrotools são um lembrete de que os negócios mais sustentáveis é que vão gerar cada vez mais proteção para a natureza e todos os povos que dela vivem.
A Amazônia é um ecossistema que abriga uma potência regenerativa, de desenvolvimento econômico sustentável amparado e liderado por iniciativas vivas que assumem o compromisso de ir além dos negócios para manter o território pulsando - sendo ocupado por quem cuida, para não ser ocupado por quem destrói.
Por Francine Lemos
No último mês, a Amazônia foi notícia no mundo inteiro, mais uma vez de forma negativa. O histórico de atividades econômicas na Amazônia vai na direção contrária do que chamamos de “sustentável”, palavra quase esgotada de sentido pelo uso equivocado. O Brasil vem enfrentando uma crise de desmatamento e a Amazônia hoje sofre com garimpo ilegal, tráfico de drogas, queimadas e outras mazelas que um território tão importante como esse deveria desconhecer.
O ano de 2021 foi apontado como o pior da última década. Segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), 10.362 km² de floresta foram destruídos. Esse é um dado ruim não só para as populações locais da Amazônia: além de queimadas serem uma das principais fontes de emissão de CO2, a perda desse ecossistema pode impedir o trabalho natural de captura de carbono e a formação dos rios aéreos que ajudam a regular as chuvas e as temperaturas globais, questões de extrema importância em uma década tão delicada, que exige ação rápida para garantir a manutenção do clima até 2050. Quais atitudes podem mudar esse cenário?
Diante de tantas perdas, só resta espalhar a mensagem de que precisamos agir. Somos a última geração que pode salvar a Amazônia. Somos as últimas equipes, empresas, organizações, enfim, pessoas que podem manter a floresta de pé. Precisamos convencer a sociedade a respeitar e reflorestar. Para isso, contamos com o exemplo de pessoas e empresas que desejam ser melhores para o mundo e estão liderando esse movimento de impacto positivo. Existem cada vez mais bons exemplos de como é possível atuar economicamente na região em harmonia com a natureza e as comunidades locais, e mantendo a floresta em pé.
A Natura, por exemplo, desde 2002 firmou um compromisso de conservar a natureza, desenvolver as pessoas, valorizar a cultura e cuidar do planeta. O raciocínio a que a empresa se apega é que não existe floresta em pé se a gente ficar sentado, por isso aposta na criação de uma nova economia que distribui lucros, compartilha benefícios e reconhece valor do conhecimento tradicional. Por meio da sua atuação na Amazônia, a Natura promove impacto positivo para mais de 8 mil famílias em 40 comunidades, além de manter em pé mais de 2 milhões de hectares de floresta.
Outra Empresa B que nos faz olhar com cuidado para toda a cadeia produtiva do agro é a Agrotools, que une tecnologia, banco de dados e governança, para que as empresas tenham uma cadeia produtiva transparente e responsável perante a sociedade e órgãos reguladores, e desta forma ajudem a combater práticas insustentáveis do agronegócio na região que hoje é um dos principais setores responsáveis pelo desmatamento ilegal,. Para a empresa, os territórios rurais são a chave de tudo, uma vez que eles abarcam a natureza, as florestas e são o lar dos povos originários, ao mesmo tempo que abrigam toda a produção e geração de alimentos e todos os outros produtos que são gerados para o dia a dia de todo mundo. Por isso, a Agrotools tem a visão de ajudar as empresas a se tornarem conscientes da corresponsabilidade que cada negócio tem com aquilo que acontece no campo.
Em síntese, o trabalho da Natura e da Agrotools são um lembrete de que os negócios mais sustentáveis é que vão gerar cada vez mais proteção para a natureza e todos os povos que dela vivem.
A Amazônia é um ecossistema que abriga uma potência regenerativa, de desenvolvimento econômico sustentável amparado e liderado por iniciativas vivas que assumem o compromisso de ir além dos negócios para manter o território pulsando - sendo ocupado por quem cuida, para não ser ocupado por quem destrói.