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Você tem medo de enriquecer?

Hoje vou abordar algumas crenças limitadoras que podem estar atrapalhando o seu caminho em direção à tão sonhada independência financeira.

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profmaurocalil

Publicado em 13 de setembro de 2018 às 11h06.

Última atualização em 23 de novembro de 2018 às 16h37.

Será que não ficamos ricos porque temos medo de enriquecer?

Primeiramente, o que é uma crença limitadora? É uma convicção que carregamos dentro de nós, que foi enraizada em algum momento de nossas vidas e que nos impede de seguirmos adiante em inúmeras esferas. A financeira é uma delas.

Nesse sentido, uma das crenças limitadoras mais disseminadas no Brasil é, certamente, em relação ao enriquecimento. Muitos acreditam que o dinheiro é “sujo” e que é melhor ser um pobre com saúde do que um enfermo endinheirado, por exemplo. Uma grande bobagem, não acham?

Outros ainda afirmam que ter dinheiro dá muito trabalho. O que também não é real. Aliás, ter recursos, certamente, poupa muito trabalho! Imagine quem tem dinheiro e uma casa. Esta pessoa pode contratar funcionários para ajudá-la com o serviço doméstico, não é mesmo? Quem não tem dinheiro terá que tirar o pó dos móveis, limpar o chão, lavar e passar roupas, etc. Quem tem dinheiro não tem que se preocupar com este tipo de atividade e pode investir o seu tempo na conquista de outros objetivos.

Portanto, olhando com atenção, estas crenças são bastante superficiais e infundadas. Na verdade, não passam de desculpas para forjar o medo de se tornar rico.

E a forma como os brasileiros aplicam as suas economias também reflete esse temor. Mais de 80% das pessoas que possuem algum dinheiro investido no País, são aficionados pela caderneta de poupança. No atual cenário, você pode até pensar que vale a pena permanecer na tradicional caderneta, afinal o produto vem rendendo mais do que o Tesouro Direto. No entanto, ressalto que essas pessoas estão aplicando na poupança desde a época do Fundo 157, que foi o primeiro fundo de investimentos do Brasil! Ou seja, não é uma questão de análise do momento econômico atual. Na realidade, esse movimento apenas traduz que elas não se preocupam em buscar uma melhor alternativa de rentabilidade em troca de uma pseudo “segurança”.

Essa crença (também limitadora) de que a caderneta de poupança é muito segura e de que ela é “garantida” pelo governo também é completamente despropositada. A poupança já foi confiscada pelo governo na época em que Fernando Collor era presidente do Brasil, por exemplo. Dito isto, reafirmo que a modalidade não é efetivamente segura. Ela pode ser ruim, sim.

Ainda vale lembrar, que a “segurança” da caderneta, assim como de outros produtos, como CDB, RDB, LCI, LCA, Letra Hipotecária, Letra de Câmbio, entre outros, é avalizada pelo FGC, o Fundo Garantidor de Créditos e não pelo governo. Em caso de falência ou liquidação da instituição financeira em que o investidor mantém os seus recursos, ele tem, garantido, o direito de resgatar até R$ 1 milhão, por CPF, fracionado em até R$ 250 mil, por instituição.

Além disso, a remuneração da poupança é inferior a uma série opções disponíveis no mercado. Com a Selic nos patamares atuais, enquanto a poupança chega a pagar 0,45% ao mês, em uma LCI é possível conquistar o dobro disto. 0,9% ao mês, no exato momento em que estava redigindo esse artigo.

Portanto, tenha coragem! Dê um passo para o enriquecimento e faça um experimento. Quantas vezes você foi a um restaurante e não gostou? Quantas vezes comprou um livro e foi ruim? Quantas vezes você foi ao cinema e o filme deixou a desejar? Independentemente do resultado, você passou pela experiência e aprendeu com ela. Então, reproduza este hábito na sua vida financeira.

Separe uma pequena parcela do seu dinheiro e experimente outras possibilidades. Tenho certeza de que, se bem orientado, você vai encontrar novos e melhores horizontes e perderá, por fim, o medo de se tornar uma pessoa rica.

Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano.

Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este artigo:

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=uBNesYh9kAQ&w=560&h=315]

 

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Será que não ficamos ricos porque temos medo de enriquecer?

Primeiramente, o que é uma crença limitadora? É uma convicção que carregamos dentro de nós, que foi enraizada em algum momento de nossas vidas e que nos impede de seguirmos adiante em inúmeras esferas. A financeira é uma delas.

Nesse sentido, uma das crenças limitadoras mais disseminadas no Brasil é, certamente, em relação ao enriquecimento. Muitos acreditam que o dinheiro é “sujo” e que é melhor ser um pobre com saúde do que um enfermo endinheirado, por exemplo. Uma grande bobagem, não acham?

Outros ainda afirmam que ter dinheiro dá muito trabalho. O que também não é real. Aliás, ter recursos, certamente, poupa muito trabalho! Imagine quem tem dinheiro e uma casa. Esta pessoa pode contratar funcionários para ajudá-la com o serviço doméstico, não é mesmo? Quem não tem dinheiro terá que tirar o pó dos móveis, limpar o chão, lavar e passar roupas, etc. Quem tem dinheiro não tem que se preocupar com este tipo de atividade e pode investir o seu tempo na conquista de outros objetivos.

Portanto, olhando com atenção, estas crenças são bastante superficiais e infundadas. Na verdade, não passam de desculpas para forjar o medo de se tornar rico.

E a forma como os brasileiros aplicam as suas economias também reflete esse temor. Mais de 80% das pessoas que possuem algum dinheiro investido no País, são aficionados pela caderneta de poupança. No atual cenário, você pode até pensar que vale a pena permanecer na tradicional caderneta, afinal o produto vem rendendo mais do que o Tesouro Direto. No entanto, ressalto que essas pessoas estão aplicando na poupança desde a época do Fundo 157, que foi o primeiro fundo de investimentos do Brasil! Ou seja, não é uma questão de análise do momento econômico atual. Na realidade, esse movimento apenas traduz que elas não se preocupam em buscar uma melhor alternativa de rentabilidade em troca de uma pseudo “segurança”.

Essa crença (também limitadora) de que a caderneta de poupança é muito segura e de que ela é “garantida” pelo governo também é completamente despropositada. A poupança já foi confiscada pelo governo na época em que Fernando Collor era presidente do Brasil, por exemplo. Dito isto, reafirmo que a modalidade não é efetivamente segura. Ela pode ser ruim, sim.

Ainda vale lembrar, que a “segurança” da caderneta, assim como de outros produtos, como CDB, RDB, LCI, LCA, Letra Hipotecária, Letra de Câmbio, entre outros, é avalizada pelo FGC, o Fundo Garantidor de Créditos e não pelo governo. Em caso de falência ou liquidação da instituição financeira em que o investidor mantém os seus recursos, ele tem, garantido, o direito de resgatar até R$ 1 milhão, por CPF, fracionado em até R$ 250 mil, por instituição.

Além disso, a remuneração da poupança é inferior a uma série opções disponíveis no mercado. Com a Selic nos patamares atuais, enquanto a poupança chega a pagar 0,45% ao mês, em uma LCI é possível conquistar o dobro disto. 0,9% ao mês, no exato momento em que estava redigindo esse artigo.

Portanto, tenha coragem! Dê um passo para o enriquecimento e faça um experimento. Quantas vezes você foi a um restaurante e não gostou? Quantas vezes comprou um livro e foi ruim? Quantas vezes você foi ao cinema e o filme deixou a desejar? Independentemente do resultado, você passou pela experiência e aprendeu com ela. Então, reproduza este hábito na sua vida financeira.

Separe uma pequena parcela do seu dinheiro e experimente outras possibilidades. Tenho certeza de que, se bem orientado, você vai encontrar novos e melhores horizontes e perderá, por fim, o medo de se tornar uma pessoa rica.

Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano.

Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este artigo:

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=uBNesYh9kAQ&w=560&h=315]

 

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