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Você sabe o que é a pirâmide da educação financeira? (com vídeo)

Assim como a educação formal, apesar de um conteúdo parecido, existem nuances muito diferentes nos diversos conteúdos de educação financeira.

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profmaurocalil

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 11h32.

Última atualização em 21 de setembro de 2017 às 14h26.

Hojevou falar de um tema que talvez ninguém tenha abordado ainda: a pirâmide da educação financeira. A primeira constatação é que a pirâmide da educação financeira corresponde à nossa pirâmide social. Ou seja, existe uma educação financeira sob medida para os mais diversos níveis da nossa pirâmide social.

Então vamos lá. A distribuição de renda na sociedade brasileira é bastante caraterística. Muita gente com pouca renda e, sobretudo, pouco patrimônio, essa é a base da pirâmide.  Também consigo observar claramente uma classe média e um topo absoluto. Com o objetivo de atender às demandas de cada nível, os educadores financeiros também se segmentaram. De maneira natural, propositalmente ou não, eles se segmentaram. Com isso, cada um fala para um público específico, utilizando uma linguagem própria e que consideram acessível a estas pessoas.

O fato, no entanto, é que a educação financeira da base da pirâmide é mais básica e, com isso, mais popular. Nesta faixa tem muita gente que precisa, e quer, ser alçada, erguida, impulsionada para a classe média.  Normalmente são pessoas endividadas, que ganham pouco dinheiro. Para elas, o importante é receber dicas de como sair destas dívidas e como começar a poupar.

Quando chegamos ao meio da pirâmide existe um outro tipo público. É aquele que deseja acelerar o pagamento do financiamento da casa própria, por exemplo, ou alguém que almeja aumentar o patrimônio para garantir a aposentadoria.  Aqui, a educação financeira vai tratar da ascensão ao topo.

Já quem está no mais alto patamar da pirâmide, precisa de uma educação financeira voltada para investimentos ou serviços, além de orientações para a solução de questões patrimoniais. Para estes brasileiros, o educador financeiro falará sobre modalidades de aplicações e sobre como rentabilizar melhor os seus recursos para não deixar o dinheiro "na mesa", como dizemos no mercado financeiro. Ou seja, o objetivo é fazer com que o indivíduo ganhe um pouquinho mais a cada ano, remunerando melhor as suas reservas.

Espero que tenha ficado claro que a educação financeira não é uma matéria generalista. Ela é democrática e inclusiva, mas também customizada. E a popularidade de cada profissional desta área acompanha a pirâmide social do Brasil, ou seja, é natural que educadores que falam com pessoas endividadas, cerca 64% da nossa população, tenham muita audiência, principalmente na internet.

Enfim, escolha bem um educador financeiro para seguir. Uma escolha assertiva, certamente, resultará em um progresso efetivo na vida financeira. Como eu sempre digo: enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano, e este plano precisa ser realmente alinhado à realidade de cada um.

Mauro Calil é fundador daAcademia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=WIJl3Zu-HlY&w=560&h=315]

Hojevou falar de um tema que talvez ninguém tenha abordado ainda: a pirâmide da educação financeira. A primeira constatação é que a pirâmide da educação financeira corresponde à nossa pirâmide social. Ou seja, existe uma educação financeira sob medida para os mais diversos níveis da nossa pirâmide social.

Então vamos lá. A distribuição de renda na sociedade brasileira é bastante caraterística. Muita gente com pouca renda e, sobretudo, pouco patrimônio, essa é a base da pirâmide.  Também consigo observar claramente uma classe média e um topo absoluto. Com o objetivo de atender às demandas de cada nível, os educadores financeiros também se segmentaram. De maneira natural, propositalmente ou não, eles se segmentaram. Com isso, cada um fala para um público específico, utilizando uma linguagem própria e que consideram acessível a estas pessoas.

O fato, no entanto, é que a educação financeira da base da pirâmide é mais básica e, com isso, mais popular. Nesta faixa tem muita gente que precisa, e quer, ser alçada, erguida, impulsionada para a classe média.  Normalmente são pessoas endividadas, que ganham pouco dinheiro. Para elas, o importante é receber dicas de como sair destas dívidas e como começar a poupar.

Quando chegamos ao meio da pirâmide existe um outro tipo público. É aquele que deseja acelerar o pagamento do financiamento da casa própria, por exemplo, ou alguém que almeja aumentar o patrimônio para garantir a aposentadoria.  Aqui, a educação financeira vai tratar da ascensão ao topo.

Já quem está no mais alto patamar da pirâmide, precisa de uma educação financeira voltada para investimentos ou serviços, além de orientações para a solução de questões patrimoniais. Para estes brasileiros, o educador financeiro falará sobre modalidades de aplicações e sobre como rentabilizar melhor os seus recursos para não deixar o dinheiro "na mesa", como dizemos no mercado financeiro. Ou seja, o objetivo é fazer com que o indivíduo ganhe um pouquinho mais a cada ano, remunerando melhor as suas reservas.

Espero que tenha ficado claro que a educação financeira não é uma matéria generalista. Ela é democrática e inclusiva, mas também customizada. E a popularidade de cada profissional desta área acompanha a pirâmide social do Brasil, ou seja, é natural que educadores que falam com pessoas endividadas, cerca 64% da nossa população, tenham muita audiência, principalmente na internet.

Enfim, escolha bem um educador financeiro para seguir. Uma escolha assertiva, certamente, resultará em um progresso efetivo na vida financeira. Como eu sempre digo: enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano, e este plano precisa ser realmente alinhado à realidade de cada um.

Mauro Calil é fundador daAcademia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=WIJl3Zu-HlY&w=560&h=315]

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