Vai faltar aposentadoria para todo mundo
A reforma da previdência serve para salvar as contas do governo, não sua aposentadoria. Aceite esta verdade que dói menos.
profmaurocalil
Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 17h10.
Vamos encarar algumas verdades do século 21:
- Podemos viver mais de 100 anos
Estatísticos dizem que a mulher que morrerá após os 120 anos já está no planeta. Minha própria sobrinha, Gerógia, hoje estudante de Ciências sociais na USP acredita que conseguirá presenciar 3 séculos, XX, que ela nasceu, XXI , atual, no qual pode atravessar inteirinho, e XXII, onde deve morrer. - O custo de vida vai aumentar e sua capacidade de fazer dinheiro diminuir
Mesmo a consciência da Geórgia, não a livrará de efeitos macroeconômicos como a inflação, tecnologia, aparição de novos e necessários produtos, nem dos inevitáveis efeitos biológicos que, mesmo retardados pela tecnologia e medicina, virão com a idade dela, assim como para mim e para você. - A reforma da previdência está sendo feita para salvar as contas do governo e não sua aposentadoria
No fundo, no fundo, nossa grande vontade seria realmente que as gordas aposentadorias integrais de classes "especiais" de servidores públicos fosse reduzida e que o teto das aposentadorias "normais" fosse elevado dos cinco mil oitocentos e poucos reais para, quem sabe, uns 10 mil. Mas não é isso que ocorrerá. Para salvar o governo gastão, tudo será nivelado por baixo. - O IBGE mostra que apenas 1% dos idosos (60 anos ou mais) conseguem viver dignamente.
Olhe para o lado e verá esta uma destas situações em sua casa ou à sua porta: idoso trabalhando para complementar renda, idoso vivendo de favor de filhos, parentes ou amigos, idoso pedinte.
Se você acha que os pontos acima não condizem com a realidade, provavelmente já está morando em Portugal ou em Orlando, ou outro destino recente de muitos brasileiros, principalmente quando a crise começou a apertar por aqui.
Mas juntando isso tudo, como planejador financeiro sou cada vez mais demandado por construir planos complementares de aposentadoria, e também planos de investimentos, para pessoas já aposentadas que constataram que seus VGBL ou PGBL pouco serviram para mudar suas realidades na terceira idade.
Para quem ainda está na ativa digo que ainda é possível estabelecer planos de conquista da aposentadoria e/ou viver de renda em até 15 anos. Isso mantendo o padrão de consumo dentro da normalidade de cada um.
Sim, isto é possível!
Importa menos a sua renda e muito mas um correto direcionamento dos recursos para consumo consciente e investimentos turbinados, ambos durante o período de construção do patrimônio ativo que permitirá, a quem abraçar em causa própria, um plano para em até 15 anos viver de renda.
Sim, antes que perguntem, este prazo pode ser menor com condições econômicas favoráveis, ou com um pequeno esforço das pessoas envolvidas. O contrário também é verdade.
Só para concluir, viver de renda significa que mesmo parando de trabalhar, seja por vontade própria , seja por necessidade, o patrimônio construído em ativos irá gerar a renda necessária para você viver a vida sem passar necessidades, enquanto a vida durar, seja 100 anos ou mais.
Mauro Calil é fundador da Academia do Dinheiro
Vamos encarar algumas verdades do século 21:
- Podemos viver mais de 100 anos
Estatísticos dizem que a mulher que morrerá após os 120 anos já está no planeta. Minha própria sobrinha, Gerógia, hoje estudante de Ciências sociais na USP acredita que conseguirá presenciar 3 séculos, XX, que ela nasceu, XXI , atual, no qual pode atravessar inteirinho, e XXII, onde deve morrer. - O custo de vida vai aumentar e sua capacidade de fazer dinheiro diminuir
Mesmo a consciência da Geórgia, não a livrará de efeitos macroeconômicos como a inflação, tecnologia, aparição de novos e necessários produtos, nem dos inevitáveis efeitos biológicos que, mesmo retardados pela tecnologia e medicina, virão com a idade dela, assim como para mim e para você. - A reforma da previdência está sendo feita para salvar as contas do governo e não sua aposentadoria
No fundo, no fundo, nossa grande vontade seria realmente que as gordas aposentadorias integrais de classes "especiais" de servidores públicos fosse reduzida e que o teto das aposentadorias "normais" fosse elevado dos cinco mil oitocentos e poucos reais para, quem sabe, uns 10 mil. Mas não é isso que ocorrerá. Para salvar o governo gastão, tudo será nivelado por baixo. - O IBGE mostra que apenas 1% dos idosos (60 anos ou mais) conseguem viver dignamente.
Olhe para o lado e verá esta uma destas situações em sua casa ou à sua porta: idoso trabalhando para complementar renda, idoso vivendo de favor de filhos, parentes ou amigos, idoso pedinte.
Se você acha que os pontos acima não condizem com a realidade, provavelmente já está morando em Portugal ou em Orlando, ou outro destino recente de muitos brasileiros, principalmente quando a crise começou a apertar por aqui.
Mas juntando isso tudo, como planejador financeiro sou cada vez mais demandado por construir planos complementares de aposentadoria, e também planos de investimentos, para pessoas já aposentadas que constataram que seus VGBL ou PGBL pouco serviram para mudar suas realidades na terceira idade.
Para quem ainda está na ativa digo que ainda é possível estabelecer planos de conquista da aposentadoria e/ou viver de renda em até 15 anos. Isso mantendo o padrão de consumo dentro da normalidade de cada um.
Sim, isto é possível!
Importa menos a sua renda e muito mas um correto direcionamento dos recursos para consumo consciente e investimentos turbinados, ambos durante o período de construção do patrimônio ativo que permitirá, a quem abraçar em causa própria, um plano para em até 15 anos viver de renda.
Sim, antes que perguntem, este prazo pode ser menor com condições econômicas favoráveis, ou com um pequeno esforço das pessoas envolvidas. O contrário também é verdade.
Só para concluir, viver de renda significa que mesmo parando de trabalhar, seja por vontade própria , seja por necessidade, o patrimônio construído em ativos irá gerar a renda necessária para você viver a vida sem passar necessidades, enquanto a vida durar, seja 100 anos ou mais.