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Um homem de idéias pode ser, na verdade, um idiota.

Nosso sistema educacional, nossa cultura moderna do privilégio ao instantâneo e descartável, nos leva a valorizar as novas ideias. O novo parece trazer esperança de mais conforto, menos esforço, maiores resultados enfim tudo melhor. Criatividade, ou a atividade de criar é algo cultuado por muitas escolas de muitas disciplinas. Por conta disso, as novidades sempre são comemoradas no ambiente profissional tanto quanto nos relacionamentos interpessoais. Aquele que traz novidades ou […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 18h13.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h42.

Nosso sistema educacional, nossa cultura moderna do privilégio ao instantâneo e descartável, nos leva a valorizar as novas ideias. O novo parece trazer esperança de mais conforto, menos esforço, maiores resultados enfim tudo melhor. Criatividade, ou a atividade de criar é algo cultuado por muitas escolas de muitas disciplinas.

Por conta disso, as novidades sempre são comemoradas no ambiente profissional tanto quanto nos relacionamentos interpessoais. Aquele que traz novidades ou “surpresinhas” agradáveis parece ser também mais valorizado, mais ouvido que os demais. Ideias ortodoxas são apenas velhas formas e maneiras de se fazer o que sempre foi feito.

Até aqui tudo bem. Todos podem e devem criar coisas novas, processos, produtos, serviços. O que não podem é criar problemas para seus semelhantes. Repare em seu convívio pessoas que têm o que chamo de “síndrome do cunhado”. Só para pontuar o cunhado é aquele sujeito que faria tudo melhor que você, se um dia ele fizesse alguma coisa. Ou seja, uma ideia nova por dia para que alguém execute, nunca aquele sujeito que apareceu com a tal da ideia, do projeto, da negociação ou do processo totalmente fora dos parâmetros organizacionais ou racionais.

Uma ideia nova por dia, carregada de problemas insolúveis e de um espírito de jogar para os outros o detalhamento e execução não é louvável, é pura idiotice. A idiotice reside no desperdício de tempo e recursos materiais e humanos, pois, para-se tudo e todos para escutar (essa não é a pior parte) e para se limpar o que de ruim o idiota produziu.

Assim agem sócios e maus funcionários que comprometem empresas, cônjuges que comprometem o relacionamento em família com fantasias de algo melhor. Este tipo de gente precisa ser menos ouvida e deve ter menos espaço, sob a pena de deixarem para trás muita, muita sujeira a ser limpa por quem sempre fez o trabalho, talvez menos glamoroso mas com certeza mais necessário, eficiente e eficaz.

Nosso sistema educacional, nossa cultura moderna do privilégio ao instantâneo e descartável, nos leva a valorizar as novas ideias. O novo parece trazer esperança de mais conforto, menos esforço, maiores resultados enfim tudo melhor. Criatividade, ou a atividade de criar é algo cultuado por muitas escolas de muitas disciplinas.

Por conta disso, as novidades sempre são comemoradas no ambiente profissional tanto quanto nos relacionamentos interpessoais. Aquele que traz novidades ou “surpresinhas” agradáveis parece ser também mais valorizado, mais ouvido que os demais. Ideias ortodoxas são apenas velhas formas e maneiras de se fazer o que sempre foi feito.

Até aqui tudo bem. Todos podem e devem criar coisas novas, processos, produtos, serviços. O que não podem é criar problemas para seus semelhantes. Repare em seu convívio pessoas que têm o que chamo de “síndrome do cunhado”. Só para pontuar o cunhado é aquele sujeito que faria tudo melhor que você, se um dia ele fizesse alguma coisa. Ou seja, uma ideia nova por dia para que alguém execute, nunca aquele sujeito que apareceu com a tal da ideia, do projeto, da negociação ou do processo totalmente fora dos parâmetros organizacionais ou racionais.

Uma ideia nova por dia, carregada de problemas insolúveis e de um espírito de jogar para os outros o detalhamento e execução não é louvável, é pura idiotice. A idiotice reside no desperdício de tempo e recursos materiais e humanos, pois, para-se tudo e todos para escutar (essa não é a pior parte) e para se limpar o que de ruim o idiota produziu.

Assim agem sócios e maus funcionários que comprometem empresas, cônjuges que comprometem o relacionamento em família com fantasias de algo melhor. Este tipo de gente precisa ser menos ouvida e deve ter menos espaço, sob a pena de deixarem para trás muita, muita sujeira a ser limpa por quem sempre fez o trabalho, talvez menos glamoroso mas com certeza mais necessário, eficiente e eficaz.

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