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Se todo ano tem Natal, dia das mães, dia dos namorados, IPVA, IPTU, matrículas escolares, carnaval e muitos outros gastos por que nos assustamos com o preço das faturas que chegam por baixo de nossas portas? O que é previsível não deveria nos assustar. A resposta é comportamental. Por conta dos altos índices inflacionários que vivemos até meados da década de 90, nossa cultura de tratar o dinheiro não permitia […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2013 às 15h45.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h40.

Se todo ano tem Natal, dia das mães, dia dos namorados, IPVA, IPTU, matrículas escolares, carnaval e muitos outros gastos por que nos assustamos com o preço das faturas que chegam por baixo de nossas portas? O que é previsível não deveria nos assustar.

A resposta é comportamental. Por conta dos altos índices inflacionários que vivemos até meados da década de 90, nossa cultura de tratar o dinheiro não permitia que estabelecêssemos planos financeiros adequados às nossas vidas, pois nunca podíamos prever qual o valor das contas no próximo mês, que diria daqui a 12 meses.

Qualquer tentativa de estabelecer um plano de pagamento das contas baseado na renda familiar estaria 100% errado. Esta era uma certeza tão grande que nos aculturamos a esperar as contas chegarem para então olharmos o saldo bancário e nos tranquilizarmos ou nos desesperarmos. Tínhamos que “correr atrás”, a inflação ia na frente e nós atrás dela.

Mas com a inflação sob controle já é possível prevermos, com certa razoabilidade de acerto, quanto gastaremos daqui a 3, 6 ou 12 meses. Como fazer o exercício? Olhando o passado mais recente é um bom começo.

Pegue o IPTU de 2013 e todas as demais contas dos 3 primeiros meses do ano que se encerra agora, você deve tê-las guardado em uma gaveta ou envelope ou em pastas. Abra uma planilha eletrônica, um caderno e ou um papel de pão. Faça anotações repetindo todos os gastos do ano passado pela ordem que aconteceram, por exemplo: matrícula em janeiro, IPTU em Fevereiro , IPVA em março, etc. Lembre-se que o carnaval de 2014 será em março.

Agora basta somar as colunas dos meses totalizando o que será o mínimo necessário para tais contas em cada um dos meses.

Fazendo isto você iniciou o processo de planejamento financeiro pessoal. Continue colocando suas despesas do dia a dia, sugiro que as separe em dois grupos (1)despesas necessárias e (2)despesas esporádicas ou por impulso, conforme descrevo no livro “A receita do bolo”. Desta forma, se precisar cortar algo será mais fácil de achar oportunidades de economia.

Que tenhas um super mega blaster 2014.

Se todo ano tem Natal, dia das mães, dia dos namorados, IPVA, IPTU, matrículas escolares, carnaval e muitos outros gastos por que nos assustamos com o preço das faturas que chegam por baixo de nossas portas? O que é previsível não deveria nos assustar.

A resposta é comportamental. Por conta dos altos índices inflacionários que vivemos até meados da década de 90, nossa cultura de tratar o dinheiro não permitia que estabelecêssemos planos financeiros adequados às nossas vidas, pois nunca podíamos prever qual o valor das contas no próximo mês, que diria daqui a 12 meses.

Qualquer tentativa de estabelecer um plano de pagamento das contas baseado na renda familiar estaria 100% errado. Esta era uma certeza tão grande que nos aculturamos a esperar as contas chegarem para então olharmos o saldo bancário e nos tranquilizarmos ou nos desesperarmos. Tínhamos que “correr atrás”, a inflação ia na frente e nós atrás dela.

Mas com a inflação sob controle já é possível prevermos, com certa razoabilidade de acerto, quanto gastaremos daqui a 3, 6 ou 12 meses. Como fazer o exercício? Olhando o passado mais recente é um bom começo.

Pegue o IPTU de 2013 e todas as demais contas dos 3 primeiros meses do ano que se encerra agora, você deve tê-las guardado em uma gaveta ou envelope ou em pastas. Abra uma planilha eletrônica, um caderno e ou um papel de pão. Faça anotações repetindo todos os gastos do ano passado pela ordem que aconteceram, por exemplo: matrícula em janeiro, IPTU em Fevereiro , IPVA em março, etc. Lembre-se que o carnaval de 2014 será em março.

Agora basta somar as colunas dos meses totalizando o que será o mínimo necessário para tais contas em cada um dos meses.

Fazendo isto você iniciou o processo de planejamento financeiro pessoal. Continue colocando suas despesas do dia a dia, sugiro que as separe em dois grupos (1)despesas necessárias e (2)despesas esporádicas ou por impulso, conforme descrevo no livro “A receita do bolo”. Desta forma, se precisar cortar algo será mais fácil de achar oportunidades de economia.

Que tenhas um super mega blaster 2014.

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