Exame Logo

Sementes de novos mi e bilionários já brotaram e são cultivadas em vale fértil

Enquanto o processo de impeachment tinha seu desfecho e a bolsa caia pouco mais de 1%, eu almoçava com empresários sediados no san predro valley, que me olharam como se eu fosse um ET ao me queixar dos fracos números da economia brasileira nos últimos dois anos e as projeções para um 2017 menos esquálido. Por que o espanto, então? Para esses empreendedores, a realidade é outra: o crescimento de […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 15h32.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h30.

1- Juliana Figueiredo e Bruno Pinheiro
2- Conrado Adolpho
3- Victor Damásio
4- Joáo Pedro Resende e Mateus Bicalho
5- Alan Pakes
6- Kees Koolen
7- Charles Laveso
Fotos: Mauro Calil / Arte : Leonardo Gomes

Enquanto o processo de impeachment tinha seu desfecho e a bolsa caia pouco mais de 1%, eu almoçava com empresários sediados no san predro valley , que me olharam como se eu fosse um ET ao me queixar dos fracos números da economia brasileira nos últimos dois anos e as projeções para um 2017 menos esquálido. Por que o espanto, então? Para esses empreendedores, a realidade é outra: o crescimento de suas empresas e negócios pessoais têm sido de dois dígitos, às vezes três, nos últimos cinco anos.

Não bastasse este crescimento e as perspectivas de manutenção, todos eles descartam a concorrência entre si, se tratam como parceiros a disseminar conhecimento, tecnologia e apoio. O objetivo comum é fazer o mercado de negócios digitais crescer.

O jargão “conhecimento é valor” chegou a ser palpável no FIRE-2016. Como anunciei no artigo anterior, fui ao evento e conheci pessoas – algumas na foto – que saíram do quase nada e, sem receio algum, mostram seus resultados financeiros com muito orgulho. Afinal lucro é o resultado de esforço em colocar em prática e vender ideias que ajudam pessoas e constroem um mundo melhor.

Quando mencionei – saíram do quase nada – me referi a dois fatos. O primeiro é que no Brasil parece haver uma cultura que valoriza a luta extrema sobre todas as dificuldades daqueles que, financeiramente pobres, vencem as dificuldades materiais e se tornam ricos. Mas o fato que constatei naquele ambiente é que ninguém será considerado pobre a menos que seja uma pessoa vazia. Ou como Victor Damásio preferiu caracterizar em sua palestra “um chato”. Para aquelas pessoas, todos podem ser sementes de novos mi e bilionários.

Ou seja, se você tem algum conhecimento ou talento, pode, através de sistemas já testados, transformar este talento em renda. Ou seja, fazer dinheiro seja qual for o seu talento. Inúmeras provas disto foram dadas em testemunhos nas palestras e nos intervalos para conversas no café. Uma das histórias que mais me impressionou foi do Sr. Charles Laveso, um desenhista portador de deficiência física que, em 12 meses, deu ao seu pai aquilo que ele buscou por 40 anos: uma casa própria. Charles Laveso já é uma das sementes de novos mi e bilionários.

Esse caso é impressionante mas está longe de ser isolado, fora da curva ou uma exceção. Não teria espaço para citar aqui os vários ex-falidos, problemáticos que nunca se enquadraram nos moldes empregatícios das 9h às 17h e, também, muitos que sempre tiveram sucesso no modelo tradicional mostraram suas histórias de realização digital ou buscavam construir uma. Os médicos, por exemplo, estão entre os profissionais para os quais não há crise, estavam lá com ótimas ideias, caso de Juliana Figueiredo. E muitos outros grupos em situação similar.

Mas o que mais gostei naquele ambiente não foram os números já conquistados ou promissores. Merece destaque o comportamento aguerrido dos que ali estavam. Quando perguntei ao bilionário Kees Koolen – fundador do Booking.com e investidor do Uber – sobre o comportamento (quase) padrão mental dos brasileiros médios que desejam acumular uma grande fortuna, ou ganhar na loteria, para somente “curtir a vida”, ele foi compreensivo e respondeu: “eu não penso assim”. Koolen busca e rega sementes de novos mi e bilionários mundo afora.

Sementes de novos mi e bilionários sabem que precisam escolher um campo fértil para se instalar; sabem também que não se tornarão árvores frondosas caso sejam preguiçosas. Precisam trabalhar duro, enfrentar as tempestades e a estiagem que certamente acontecerão, por isso devem ter a plataforma (campo) e ferramentas (abrigo e reserva de água), além da atitude de usar tudo isso na hora certa e na medida exata.

1- Juliana Figueiredo e Bruno Pinheiro
2- Conrado Adolpho
3- Victor Damásio
4- Joáo Pedro Resende e Mateus Bicalho
5- Alan Pakes
6- Kees Koolen
7- Charles Laveso
Fotos: Mauro Calil / Arte : Leonardo Gomes

Enquanto o processo de impeachment tinha seu desfecho e a bolsa caia pouco mais de 1%, eu almoçava com empresários sediados no san predro valley , que me olharam como se eu fosse um ET ao me queixar dos fracos números da economia brasileira nos últimos dois anos e as projeções para um 2017 menos esquálido. Por que o espanto, então? Para esses empreendedores, a realidade é outra: o crescimento de suas empresas e negócios pessoais têm sido de dois dígitos, às vezes três, nos últimos cinco anos.

Não bastasse este crescimento e as perspectivas de manutenção, todos eles descartam a concorrência entre si, se tratam como parceiros a disseminar conhecimento, tecnologia e apoio. O objetivo comum é fazer o mercado de negócios digitais crescer.

O jargão “conhecimento é valor” chegou a ser palpável no FIRE-2016. Como anunciei no artigo anterior, fui ao evento e conheci pessoas – algumas na foto – que saíram do quase nada e, sem receio algum, mostram seus resultados financeiros com muito orgulho. Afinal lucro é o resultado de esforço em colocar em prática e vender ideias que ajudam pessoas e constroem um mundo melhor.

Quando mencionei – saíram do quase nada – me referi a dois fatos. O primeiro é que no Brasil parece haver uma cultura que valoriza a luta extrema sobre todas as dificuldades daqueles que, financeiramente pobres, vencem as dificuldades materiais e se tornam ricos. Mas o fato que constatei naquele ambiente é que ninguém será considerado pobre a menos que seja uma pessoa vazia. Ou como Victor Damásio preferiu caracterizar em sua palestra “um chato”. Para aquelas pessoas, todos podem ser sementes de novos mi e bilionários.

Ou seja, se você tem algum conhecimento ou talento, pode, através de sistemas já testados, transformar este talento em renda. Ou seja, fazer dinheiro seja qual for o seu talento. Inúmeras provas disto foram dadas em testemunhos nas palestras e nos intervalos para conversas no café. Uma das histórias que mais me impressionou foi do Sr. Charles Laveso, um desenhista portador de deficiência física que, em 12 meses, deu ao seu pai aquilo que ele buscou por 40 anos: uma casa própria. Charles Laveso já é uma das sementes de novos mi e bilionários.

Esse caso é impressionante mas está longe de ser isolado, fora da curva ou uma exceção. Não teria espaço para citar aqui os vários ex-falidos, problemáticos que nunca se enquadraram nos moldes empregatícios das 9h às 17h e, também, muitos que sempre tiveram sucesso no modelo tradicional mostraram suas histórias de realização digital ou buscavam construir uma. Os médicos, por exemplo, estão entre os profissionais para os quais não há crise, estavam lá com ótimas ideias, caso de Juliana Figueiredo. E muitos outros grupos em situação similar.

Mas o que mais gostei naquele ambiente não foram os números já conquistados ou promissores. Merece destaque o comportamento aguerrido dos que ali estavam. Quando perguntei ao bilionário Kees Koolen – fundador do Booking.com e investidor do Uber – sobre o comportamento (quase) padrão mental dos brasileiros médios que desejam acumular uma grande fortuna, ou ganhar na loteria, para somente “curtir a vida”, ele foi compreensivo e respondeu: “eu não penso assim”. Koolen busca e rega sementes de novos mi e bilionários mundo afora.

Sementes de novos mi e bilionários sabem que precisam escolher um campo fértil para se instalar; sabem também que não se tornarão árvores frondosas caso sejam preguiçosas. Precisam trabalhar duro, enfrentar as tempestades e a estiagem que certamente acontecerão, por isso devem ter a plataforma (campo) e ferramentas (abrigo e reserva de água), além da atitude de usar tudo isso na hora certa e na medida exata.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se