Qual é o melhor investimento para os endividados?

64% da população brasileira tem dívidas na atualidade. Mesmo assim, muita gente endividada me procura querendo investir, por exemplo, na Bolsa de Valores, com o seguinte discurso: “Se eu ganhar uma rentabilidade maior do que a que eu tenho em investimentos regulares, isso vai me ajudar a pagar as dívidas”. E muitas vezes essa pessoa está devendo no cheque especial, no cartão de crédito, tem dívidas de financiamento com carro e casa própria, etc. E essas dívidas somam mais do que 30% da renda, sendo que o ideal é não ultrapassar a casa dos 20%.

No entanto, para quem está endividado, o melhor investimento é pagar as dívidas de fato. Não é ir para o mercado financeiro na esperança de conseguir mais dinheiro. O que deve ser feito é um planejamento financeiro de ataque a essas dívidas. Mas como fazer isso? Seguindo a cartilha do endividado, a mais ortodoxa, a que todos os educadores financeiros sérios seguem e que o endividado também deve seguir.

Primeiro, é preciso elencar todas as suas dívidas: para quem deve, qual é o montante final da dívida, o saldo devedor, a taxa de juros envolvida, o número e o valor de parcelas, todas as informações possíveis. Em paralelo é preciso identificar qual é a sua capacidade de pagamento, usando dois pontos. O primeiro é a própria renda, apertando o cinto e vivendo no padrão mínimo, para que sobre uma quantia para poder pagar essas dívidas. Aliado a isso, a pessoa deve olhar para a sua casa e identificar como pode fazer dinheiro com bens que não usa mais ou pode abrir mão. Vale a roupa sem uso, o vinil que não ouve mais, o livro que já leu, a esteira ergométrica que virou cabide ou um segundo carro que fica parado na garagem.

Com essas informações, é a hora de negociar com os credores. O ideal é forçar a negociação com todos eles e dar preferência par quem der um desconto maior na dívida. A partir daí o endividado deve pagar uma dívida de cada vez ou tantas quantas puder de uma tacada só. Ao se livrar dessas dívidas, é o momento de começar a investir.

E por que o melhor investimento é pagar as dívidas? Porque o juro da dívida é invariavelmente maior do que o juro recebido nas aplicações financeiras. Algumas pessoas acreditam em vídeos postados na internet, nos quais alguém ensina a ganhar pelo menos 2% ao mês na Bolsa, podendo chegar a 10%. Obviamente, que essa pessoa está interessada em vender o seu curso de Bolsa de Valores e não vai dizer, pelo menos não antes de você comprar o curso, que é possível sim ganhar essa rentabilidade, ou até mais, assim como também é possível perder 2, 10, 20, 30, 50% do que se investiu.

Então, não caia nessa falácia. O melhor, realmente, é traçar um plano de ataque às dívidas e então, em ato contínuo, traçar um plano para enriquecimento. Por que enriquecer é sim uma questão de tere seguir um bom plano.

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

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64% da população brasileira tem dívidas na atualidade. Mesmo assim, muita gente endividada me procura querendo investir, por exemplo, na Bolsa de Valores, com o seguinte discurso: “Se eu ganhar uma rentabilidade maior do que a que eu tenho em investimentos regulares, isso vai me ajudar a pagar as dívidas”. E muitas vezes essa pessoa está devendo no cheque especial, no cartão de crédito, tem dívidas de financiamento com carro e casa própria, etc. E essas dívidas somam mais do que 30% da renda, sendo que o ideal é não ultrapassar a casa dos 20%.

No entanto, para quem está endividado, o melhor investimento é pagar as dívidas de fato. Não é ir para o mercado financeiro na esperança de conseguir mais dinheiro. O que deve ser feito é um planejamento financeiro de ataque a essas dívidas. Mas como fazer isso? Seguindo a cartilha do endividado, a mais ortodoxa, a que todos os educadores financeiros sérios seguem e que o endividado também deve seguir.

Primeiro, é preciso elencar todas as suas dívidas: para quem deve, qual é o montante final da dívida, o saldo devedor, a taxa de juros envolvida, o número e o valor de parcelas, todas as informações possíveis. Em paralelo é preciso identificar qual é a sua capacidade de pagamento, usando dois pontos. O primeiro é a própria renda, apertando o cinto e vivendo no padrão mínimo, para que sobre uma quantia para poder pagar essas dívidas. Aliado a isso, a pessoa deve olhar para a sua casa e identificar como pode fazer dinheiro com bens que não usa mais ou pode abrir mão. Vale a roupa sem uso, o vinil que não ouve mais, o livro que já leu, a esteira ergométrica que virou cabide ou um segundo carro que fica parado na garagem.

Com essas informações, é a hora de negociar com os credores. O ideal é forçar a negociação com todos eles e dar preferência par quem der um desconto maior na dívida. A partir daí o endividado deve pagar uma dívida de cada vez ou tantas quantas puder de uma tacada só. Ao se livrar dessas dívidas, é o momento de começar a investir.

E por que o melhor investimento é pagar as dívidas? Porque o juro da dívida é invariavelmente maior do que o juro recebido nas aplicações financeiras. Algumas pessoas acreditam em vídeos postados na internet, nos quais alguém ensina a ganhar pelo menos 2% ao mês na Bolsa, podendo chegar a 10%. Obviamente, que essa pessoa está interessada em vender o seu curso de Bolsa de Valores e não vai dizer, pelo menos não antes de você comprar o curso, que é possível sim ganhar essa rentabilidade, ou até mais, assim como também é possível perder 2, 10, 20, 30, 50% do que se investiu.

Então, não caia nessa falácia. O melhor, realmente, é traçar um plano de ataque às dívidas e então, em ato contínuo, traçar um plano para enriquecimento. Por que enriquecer é sim uma questão de tere seguir um bom plano.

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

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