Qual aplicação financeira salvará nosso sagrado 1% ao mês?
Novo cenário de juros reais implica em desafios que o investidor deverá encarar para manter seu processo de enriquecimento.
Publicado em 9 de junho de 2017 às, 11h36.
Em um artigo que publiquei recentemente neste blog, eu dizia que apesar da queda dos juros básicos negociados na SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia – a rentabilidade real das aplicações financeiras era maior, pois a inflação caíra ainda mais, no mesmo período.
O fato é que a queda dos juros nominais chegou ao ponto de ameaçar também nossos ganhos reais. Afinal, a inflação reduziu sua velocidade de queda e aquele 1% ao mês, já não é mais tão facilmente encontrado em produtos cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O brasileiro que se sofisticou e aprendeu que bancos pequenos são tão seguros para investir quanto bancos grandes, agora precisa sair da aura do FGC, se quiser manter o ritmo do enriquecimento acelerado.
Alternativas de maior sofisticação e análise mais complexa vão começar a fazer parte do portfólio. A renda fixa, CRI, CRA e debêntures estarão no radar dos mais interessados. Na renda variável devem ganhar destaque os fundos imobiliários, produto que eu já venho alertando há um tempo por ser muito importante, com algumas vantagens sobre as ações. (veja aqui)
A análise destes produtos não é algo tão simples quanto aquela feita antes de investir em um CDB ou LCI, quando basta uma comparação de taxas líquidas em relação ao prazo de investimento. Aqui, o fundamental é saber olhar para o futuro do investimento, simplesmente retirando os dados sobre a rentabilidade passada dos fatores de decisão.
Não se engane ao achar que por se tratarem de instrumentos de renda fixa, as debêntures, CRI e CRA são de análise simples. Não são. Conhecimento sobre estrutura de dívida, garantias, liquidez ou falta dela farão muita diferença na performance e segurança.
Mesmo que os "novos" mecanismos não tragam 1% ao mês de forma linear, potencializarão este resultado após um período um pouco mais longo como 12 ou 24 meses. Ou seja, ao olhar para trás saberemos se fomos ou não bem sucedidos.
Por isso, talvez seja melhor começar a conhecer bons gestores de fundos de investimento que já mostram habilidade em entregar aos seus clientes rentabilidade, liquidez e segurança com lastro nestes ativos.
Sobre a Academia do Dinheiro
Criada pelo professor Mauro Calil, em 2012, a Academia do Dinheiro nasceu para ser um Centro de Estudos e Formação de Patrimônio.
Com base na crença dos ensinamentos do especialista, de que as pessoas podem ter todo o dinheiro que quiserem, bastando para isso educarem-se financeiramente, a Academia do Dinheiro já auxiliou muitas pessoas a conquistarem a independência financeira.
O professor Mauro Calil é palestrante e consultor. Ele iniciou no mundo dos investimentos aos 11 anos de idade. Calil é fundador da Academia do Dinheiro e especialista em investimentos do Banco Ourinvest.
Com MBA pela USP, ele conta com uma rara certificação de especialista em investimentos (CEA-ANBIMA), além de dois livros publicados na área de finanças pessoais.
Seu maior orgulho é saber que grande parte de seus alunos atingiu a independência financeira em espaços curtos de tempo (2 a 5 anos). E todos aqueles que aplicaram os conhecimentos transmitidos aumentaram em muito seu patrimônio pessoal e sua rentabilidade nos investimentos.