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Para que serve e quando fazer um seguro

Não raramente me deparo com mensagens enviadas pelos meus seguidores, ou por jornalistas, perguntando sobre a necessidade, utilidade ou mesmo qual o percentual do orçamento doméstico que deve ser destinado ao pagamento de seguros. Começando pelo último item, nunca há um percentual ideal para despesa alguma. O percentual é uma consequência – e não o início – do processo de planejamento financeiro pessoal e familiar. Veja um exemplo. Uma família […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 13h37.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h27.

Arte: Leonardo Gomes

Não raramente me deparo com mensagens enviadas pelos meus seguidores, ou por jornalistas, perguntando sobre a necessidade, utilidade ou mesmo qual o percentual do orçamento doméstico que deve ser destinado ao pagamento de seguros.

Começando pelo último item, nunca há um percentual ideal para despesa alguma. O percentual é uma consequência – e não o início – do processo de planejamento financeiro pessoal e familiar. Veja um exemplo. Uma família ou indivíduo sem pet algum em casa tem zero gasto com o item “pet”. E, portanto, isso representa 0,0% do orçamento. Para uma família com 2 filhos e com 1 pet o gasto será maior de 0,0% e, menor que o percentual de uma família com 3 ou 4 pets mas sem filhos humanos. Isso ilustra bem o que quero dizer sobre percentuais.

Com o intuito de saber para que serve e quando se deve fazer um seguro – bem como quanto gastar com ele- é importante saber quando ele será útil ou necessário. Tenha em mente que seguros servem para “proteger” aquilo que é de difícil ou impossível reposição.

Pense o seguinte: se você tem um financiamento imobiliário de longo prazo e baixa empregabilidade (pode ser facilmente substituível em seu emprego), é muito importante ter um seguro para um eventual desemprego. Dessa forma você protege, por um período, o pagamento das parcelas do seu financiamento imobiliário.

No mesmo exemplo: se além do financiamento imobiliário você tem filhos pequenos incapazes de se sustentar com sua ausência seria interessante ter um seguro de vida que inclua a quitação do financiamento imobiliário. Assim, seus filhos teriam onde morar ou um ativo para ser vendido ou alugado.

Vejamos agora dois casos menos dramáticos, mas que podem se tornar problemáticos: o carro e o celular.

Infelizmente as pessoas costumam comprar o modelo de carro – e a marca – mais caro que o orçamento permite. Sob o ponto de vista das boas práticas do planejamento financeiro pessoal isso, por si só, é ruim. Deve-se prever os gastos adicionais envolvidos com a compra do veículo como, manutenção, combustível, IPVA e, entre outros, o seguro.

O fato é que um automóvel, por mais barato que seja e, por menos que pese em orçamentos de pessoas de alta ou altíssima renda, é um bem com valor altíssimo: R$40 mil, R$80 mil ou até mais… Por isso seria uma grosseria financeira não ter seguro para este bem. Deve-se também ter o cuidado de não se esquecer da proteção de sinistros envolvendo terceiros.

Já com o celular a barbeiragem reside justamente em escolher modelos caríssimos e que seriam de difícil reposição para pessoas com renda baixa. Trocando em miúdos: quem tem R$1.000,00 de renda, mesmo podendo fazer uma compra pelo crediário, não deveria comprar um celular de R$3.000,00. Mais uma vez, sob o ponto de vista do planejamento financeiro, seria uma grosseria. Afinal, o aparelho representa 25% da renda anual desta pessoa ou, 3 meses de renda inteiramente comprometida com um único item de consumo. Caso isso já tenha acontecido, o seguro contra tudo de errado que possa ocorrer com este aparelho deve ser contratado imediatamente, visto que é um bem de difícil reposição para aquela renda.

Voltando às situações e riscos normais, as boas práticas de planejamento financeiro entendem que os seguros são gastos necessários. Inclua aí o seguro de vida na modalidade resgatável. Ou seja, caso a pessoa morra, os entes terão recursos imediatos para muitas coisas, incluindo o pagamento de inventário. Caso o sinistro não ocorra tão cedo – assim esperamos – sobrará a você um monte de dinheiro para usar como quiser, inclusive para investir e aumentar sua renda na aposentadoria.

Existem dois grandes riscos no binômio Vida x Morte: Morrer muito cedo ou, viver demais. Pense nisso.

Arte: Leonardo Gomes

Não raramente me deparo com mensagens enviadas pelos meus seguidores, ou por jornalistas, perguntando sobre a necessidade, utilidade ou mesmo qual o percentual do orçamento doméstico que deve ser destinado ao pagamento de seguros.

Começando pelo último item, nunca há um percentual ideal para despesa alguma. O percentual é uma consequência – e não o início – do processo de planejamento financeiro pessoal e familiar. Veja um exemplo. Uma família ou indivíduo sem pet algum em casa tem zero gasto com o item “pet”. E, portanto, isso representa 0,0% do orçamento. Para uma família com 2 filhos e com 1 pet o gasto será maior de 0,0% e, menor que o percentual de uma família com 3 ou 4 pets mas sem filhos humanos. Isso ilustra bem o que quero dizer sobre percentuais.

Com o intuito de saber para que serve e quando se deve fazer um seguro – bem como quanto gastar com ele- é importante saber quando ele será útil ou necessário. Tenha em mente que seguros servem para “proteger” aquilo que é de difícil ou impossível reposição.

Pense o seguinte: se você tem um financiamento imobiliário de longo prazo e baixa empregabilidade (pode ser facilmente substituível em seu emprego), é muito importante ter um seguro para um eventual desemprego. Dessa forma você protege, por um período, o pagamento das parcelas do seu financiamento imobiliário.

No mesmo exemplo: se além do financiamento imobiliário você tem filhos pequenos incapazes de se sustentar com sua ausência seria interessante ter um seguro de vida que inclua a quitação do financiamento imobiliário. Assim, seus filhos teriam onde morar ou um ativo para ser vendido ou alugado.

Vejamos agora dois casos menos dramáticos, mas que podem se tornar problemáticos: o carro e o celular.

Infelizmente as pessoas costumam comprar o modelo de carro – e a marca – mais caro que o orçamento permite. Sob o ponto de vista das boas práticas do planejamento financeiro pessoal isso, por si só, é ruim. Deve-se prever os gastos adicionais envolvidos com a compra do veículo como, manutenção, combustível, IPVA e, entre outros, o seguro.

O fato é que um automóvel, por mais barato que seja e, por menos que pese em orçamentos de pessoas de alta ou altíssima renda, é um bem com valor altíssimo: R$40 mil, R$80 mil ou até mais… Por isso seria uma grosseria financeira não ter seguro para este bem. Deve-se também ter o cuidado de não se esquecer da proteção de sinistros envolvendo terceiros.

Já com o celular a barbeiragem reside justamente em escolher modelos caríssimos e que seriam de difícil reposição para pessoas com renda baixa. Trocando em miúdos: quem tem R$1.000,00 de renda, mesmo podendo fazer uma compra pelo crediário, não deveria comprar um celular de R$3.000,00. Mais uma vez, sob o ponto de vista do planejamento financeiro, seria uma grosseria. Afinal, o aparelho representa 25% da renda anual desta pessoa ou, 3 meses de renda inteiramente comprometida com um único item de consumo. Caso isso já tenha acontecido, o seguro contra tudo de errado que possa ocorrer com este aparelho deve ser contratado imediatamente, visto que é um bem de difícil reposição para aquela renda.

Voltando às situações e riscos normais, as boas práticas de planejamento financeiro entendem que os seguros são gastos necessários. Inclua aí o seguro de vida na modalidade resgatável. Ou seja, caso a pessoa morra, os entes terão recursos imediatos para muitas coisas, incluindo o pagamento de inventário. Caso o sinistro não ocorra tão cedo – assim esperamos – sobrará a você um monte de dinheiro para usar como quiser, inclusive para investir e aumentar sua renda na aposentadoria.

Existem dois grandes riscos no binômio Vida x Morte: Morrer muito cedo ou, viver demais. Pense nisso.

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