Os bancos lucram com a reeleição e você pode lucrar também
Quero começar este post com duas premissas. Primeira, por favor entenda que a decisão de voto para presidente é o resultado de uma troca de qualidade de vida percebida pelo eleitor. E, esta troca, acontece com a mesma política de pão e circo de sempre. Ou seja, a grande massa com comida e diversão estará satisfeita e feliz e não mudará seu voto. Não há nada de errado nisto. A […] Leia mais
Publicado em 27 de outubro de 2014 às, 09h55.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h16.
Quero começar este post com duas premissas. Primeira, por favor entenda que a decisão de voto para presidente é o resultado de uma troca de qualidade de vida percebida pelo eleitor. E, esta troca, acontece com a mesma política de pão e circo de sempre. Ou seja, a grande massa com comida e diversão estará satisfeita e feliz e não mudará seu voto. Não há nada de errado nisto.
A segunda premissa é que nos tempos modernos a comida também faz parte da diversão, assim como ter coisas como sofás, TVs, celulares, viagens, etc. Ou seja, o sentimento de TER coisas, é confundido com SER rico, ser classe média, ser abastado, etc. E até mesmo ter um diploma qualquer faz parte do pacote do ter, sem necessariamente ser.
Obviamente, é indiscutivelmente melhor ter tudo isso que ter nada, ou somente parte disso.
Repare que nos últimos 12 anos de governo, estas conquistas vieram em boa parte pelos programas sociais, é verdade mas, na maior parte pelo farto acesso ao crédito privado. E é aí que reside a oportunidade.
Ao conquistar sua TV nova, suas roupas, automóveis, casa própria, viagens, mobília e eletrodomésticos via crediário, o trabalhador pagará pelo produto à indústria ou ao importador e, ao sistema financeiro, pagará pelos juros que podem chegar a 12% ao mês dependendo da linha adotada.
O sistema financeiro, por sua vez procede o que chamamos de “securitização” da dívida, em termos simples, empacotará o risco de muitos e entregará a investidores dispostos a receber juros melhores, através de LCIs, LCs, LHs, FIDCs, etc.
Com estes produtos na mira, o investidor atento e com acesso a bancos de investimento, receberá grande parte dos juros que o consumidor dos produtos e serviços via crediário irá pagar. Este investidor terá condições de dobrar sua rentabilidade com o mesmo risco de caderneta de poupança.
Assim, vai a dica final: Nos próximos 4 anos, fique atento ao aumento de crédito privado e da inflação pois, isto pode aumentar em muito sua rentabilidade e acelerar suas conquistas sem depender de crédito, mas sim se aproveitando dele, com taxas que podem superar a inflação em 100%.