Mais sol, menos conta
Aumenta a procura por energia solar.
Publicado em 9 de maio de 2019 às, 14h30.
Os consumidores queixam-se dos valores cobrados pelas concessionárias de energia elétrica do Brasil. Tanto os clientes de operadoras públicas quanto privadas sentem no bolso o peso da conta. E, desde o início deste mês, está acionada a bandeira amarela que representa mais R$ 1,00 de custo para cada 100 quilowatts-hora consumido.
Diante disso, tem aumentado a procura por alternativas, principalmente as geradas por fontes renováveis como a energia solar térmica e a fotovoltaica.
O investimento inicial não é barato, principalmente em condições mais complexas, mas logo é recuperado. As prestações dos financiamentos para a instalação dos equipamentos são, normalmente, inferiores ao que o cliente paga pela conta mensal. Além disso, a captação de energia solar é ecológica. Não polui o planeta.
É interessante lembrar que as emissões globais de carbono têm aumentado ano após ano. O nível tecnológico empregado no Brasil está no mesmo patamar de países onde o sistema é adotado há mais tempo. Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável. Além disso, os brasileiros contam com um clima muito favorável, onde o sol predomina o ano inteiro.
Prédios industriais, comerciais e outros estabelecimentos, até mesmo residenciais vêm utilizando cada vez mais a energia solar. Também diversos estádios brasileiros contam com essa tecnologia entre eles, o Maracanã, no Rio de Janeiro, Mané Garrincha, no Distrito Federal, Mineirão, em Belo Horizonte, Arena Pernambuco, em Recife, Pituaçu, em Salvador e Fonte Nova, também em Salvador. Outros clubes, como o Corinthians e o São Paulo já fazem estudos para a implantação desse tipo de sistema em seus estádios.
O Brasil também vem produzindo energia eólica. Os cinco estados brasileiros com maior capacidade instalada de energia eólica são Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí.
Enfim, as alternativas existem e estão sendo cada vez mais procuradas, por oferecerem economia e diminuir e emissão de CO². O planeta agradece e o bolso também.