Green Card para o seu dinheiro
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Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 09h40.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h47.
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A despeito da impressão causada pelos recentes escândalos de corrupção, enviar dinheiro e investir fora do Brasil não é ilegal. A ilegalidade reside em pontos específicos como não ter uma origem lícita do dinheiro remetido para fora do Brasil ou, então, não declarar à Receita Federal a remessa ou investimentos feitos.
Então é melhor fazer tudo dentro da lei, assim seu dinheiro recebe um “Green Card”.
Investir no exterior é mais fácil do que se imagina e esta informação os clientes não recebem do gerente de banco. Ele é pago para manter seu dinheiro no banco. O máximo que faria por você seria oferecer alguns fundos que investem recursos no exterior. De qualquer forma, você não teria qualquer controle dos investimentos feitos e, além disso, os custos seriam maiores do que investir diretamente.
A concorrência entre bancos ou corretoras em países como os Estados Unidos , por exemplo, é enorme. Esta “real” concorrência entre eles faz com que sempre estejam criando novos investimentos e serviços. Assim, os custos para se manter uma conta em alguns bancos pode chegar a zero, mesmo com saldos pequenos.
E por que pensar nisso agora?
Bem, a situação econômica do Brasil não é das melhores. O real está se desvalorizando e manter reservas no exterior com remuneração em dólar pode ser a salvação da lavoura para muitas situações. A primeira e mais evidente é a proteção cambial frente à inflação. Nos EUA, ela é de 2% ao ano contra 10,7% no Brasil. Além disso, ao fazer remessas você usa uma taxa de câmbio pouco maior que o dólar comercial e menor do que o turismo. O IOF será de 0,38% . Esse é o único imposto caso a conta de recebimento no exterior seja de sua própria titularidade.
Mas atenção: se a conta de recebimento for de outra titularidade agrega-se a cobrança de IR, uma novidade criada na fúria arrecadatória de 2015.
A burocracia para abrir uma conta no exterior depende da regulamentação de cada país. Porém, nos EUA, destino comum aos brasileiros, a maior parte das instituições pedirá os documentos básicos como passaporte e comprovantes de endereço. Existem instituições que fornecem ajuda on-line e abrem uma conta em seu nome também on-line. Nesse caso, resta ao cliente remeter os documentos solicitados.
Com a conta aberta, você terá o nome da instituição, número de conta e agência e país sede. Estes dados aliados à sua declaração de IR ou algum outro comprovante de origem dos recursos serão suficientes para você buscar um banco ou corretora de valores para fazer a sua remessa. Algumas aceitam fazer remessas consideradas pequenas tais como US$ 5.000,00, por exemplo.
Parabéns! Agora você tem dinheiro com “Green Card”, onde pode investir em dólar, fugir da inflação brasileira e pagar menos impostos. Ah! se for usar o cartão de crédito americano para pagar as despesas efetuadas lá também não irá pagar os altos impostos ou taxas brasileiras sobre o consumo.
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A despeito da impressão causada pelos recentes escândalos de corrupção, enviar dinheiro e investir fora do Brasil não é ilegal. A ilegalidade reside em pontos específicos como não ter uma origem lícita do dinheiro remetido para fora do Brasil ou, então, não declarar à Receita Federal a remessa ou investimentos feitos.
Então é melhor fazer tudo dentro da lei, assim seu dinheiro recebe um “Green Card”.
Investir no exterior é mais fácil do que se imagina e esta informação os clientes não recebem do gerente de banco. Ele é pago para manter seu dinheiro no banco. O máximo que faria por você seria oferecer alguns fundos que investem recursos no exterior. De qualquer forma, você não teria qualquer controle dos investimentos feitos e, além disso, os custos seriam maiores do que investir diretamente.
A concorrência entre bancos ou corretoras em países como os Estados Unidos , por exemplo, é enorme. Esta “real” concorrência entre eles faz com que sempre estejam criando novos investimentos e serviços. Assim, os custos para se manter uma conta em alguns bancos pode chegar a zero, mesmo com saldos pequenos.
E por que pensar nisso agora?
Bem, a situação econômica do Brasil não é das melhores. O real está se desvalorizando e manter reservas no exterior com remuneração em dólar pode ser a salvação da lavoura para muitas situações. A primeira e mais evidente é a proteção cambial frente à inflação. Nos EUA, ela é de 2% ao ano contra 10,7% no Brasil. Além disso, ao fazer remessas você usa uma taxa de câmbio pouco maior que o dólar comercial e menor do que o turismo. O IOF será de 0,38% . Esse é o único imposto caso a conta de recebimento no exterior seja de sua própria titularidade.
Mas atenção: se a conta de recebimento for de outra titularidade agrega-se a cobrança de IR, uma novidade criada na fúria arrecadatória de 2015.
A burocracia para abrir uma conta no exterior depende da regulamentação de cada país. Porém, nos EUA, destino comum aos brasileiros, a maior parte das instituições pedirá os documentos básicos como passaporte e comprovantes de endereço. Existem instituições que fornecem ajuda on-line e abrem uma conta em seu nome também on-line. Nesse caso, resta ao cliente remeter os documentos solicitados.
Com a conta aberta, você terá o nome da instituição, número de conta e agência e país sede. Estes dados aliados à sua declaração de IR ou algum outro comprovante de origem dos recursos serão suficientes para você buscar um banco ou corretora de valores para fazer a sua remessa. Algumas aceitam fazer remessas consideradas pequenas tais como US$ 5.000,00, por exemplo.
Parabéns! Agora você tem dinheiro com “Green Card”, onde pode investir em dólar, fugir da inflação brasileira e pagar menos impostos. Ah! se for usar o cartão de crédito americano para pagar as despesas efetuadas lá também não irá pagar os altos impostos ou taxas brasileiras sobre o consumo.