Finalmente bolsa sem risco

Parece estória da carochinha mas trata-se de inteligência financeira. Aquele tipo de inteligência que não se encontra amiúde e, por isso mesmo é tratado com desconfiança.

Fui convidado a conhecer um Certificado de Operação Estruturado (COE) ligado ao Ibovespa. Aplicação mínima de R$50 mil, prazo de 12 meses e capital protegido. Até aqui tudo normal, o mínimo que se pode esperar.

COE é um produto financeiro registrado na CETIP (regulador de mercado) no nome do investidor. Não é um fundo, mas uma operação única feita de acordo com os parâmetros registrados e contratados individualmente pelo investidor. Seria o mesmo que comprar um COE em seu nome.

Em seu discurso o diretor da instituição financeira mostra como usará os derivativos de modo a me garantir 7,0% de rentabilidade mínima em 12 meses. Mesmo que a bolsa caia. Além disso, participarei em 100% de sua variação até 23,9%, seja esta variação positiva ou negativa.

Conforme fala, o diretor constrói o seguinte gráfico que fotografei para ilustrar este artigo. Em termos simples e corretos, investirei 100 mil em bolsa de valores e, com certeza, terei ao menos R$107 mil após 12 meses, mais 100% da variação da bolsa no período, desde que esta variação não seja superior a 23,9% (na subida) ou inferior a -23,9% (na queda). Se for, fico só com os 7,0% da garantia.

Por exemplo: se em 12 meses a bolsa cair ou subir 10% eu ganho 17%.

O leitor pode argumentar que tem uma “dica preciosa” e que ganharia mais com outros tipos de operação em bolsa. Bem, esta é uma possibilidade, mas nunca há garantias ou certezas de ganho nas operações em bolsa, a menos que haja uma estruturação mais complexa como esta que me foi apresentada.

A diferença reside, justamente, na certeza de que terei um pássaro na mão.

Com um documento em meu nome aprovado por um regulador de mercado. Com tudo esclarecido minha pergunta final foi: Onde assino?

Parece estória da carochinha mas trata-se de inteligência financeira. Aquele tipo de inteligência que não se encontra amiúde e, por isso mesmo é tratado com desconfiança.

Fui convidado a conhecer um Certificado de Operação Estruturado (COE) ligado ao Ibovespa. Aplicação mínima de R$50 mil, prazo de 12 meses e capital protegido. Até aqui tudo normal, o mínimo que se pode esperar.

COE é um produto financeiro registrado na CETIP (regulador de mercado) no nome do investidor. Não é um fundo, mas uma operação única feita de acordo com os parâmetros registrados e contratados individualmente pelo investidor. Seria o mesmo que comprar um COE em seu nome.

Em seu discurso o diretor da instituição financeira mostra como usará os derivativos de modo a me garantir 7,0% de rentabilidade mínima em 12 meses. Mesmo que a bolsa caia. Além disso, participarei em 100% de sua variação até 23,9%, seja esta variação positiva ou negativa.

Conforme fala, o diretor constrói o seguinte gráfico que fotografei para ilustrar este artigo. Em termos simples e corretos, investirei 100 mil em bolsa de valores e, com certeza, terei ao menos R$107 mil após 12 meses, mais 100% da variação da bolsa no período, desde que esta variação não seja superior a 23,9% (na subida) ou inferior a -23,9% (na queda). Se for, fico só com os 7,0% da garantia.

Por exemplo: se em 12 meses a bolsa cair ou subir 10% eu ganho 17%.

O leitor pode argumentar que tem uma “dica preciosa” e que ganharia mais com outros tipos de operação em bolsa. Bem, esta é uma possibilidade, mas nunca há garantias ou certezas de ganho nas operações em bolsa, a menos que haja uma estruturação mais complexa como esta que me foi apresentada.

A diferença reside, justamente, na certeza de que terei um pássaro na mão.

Com um documento em meu nome aprovado por um regulador de mercado. Com tudo esclarecido minha pergunta final foi: Onde assino?