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Ela multiplicou a sua renda por 150

Quanto você pagaria para salvar a vida de seu filho?

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profmaurocalil

Publicado em 26 de março de 2018 às 09h45.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 09h45.

Neste segundo sobre um dos atendimentos que fiz a médicos. Recentemente, comentei sobre cinco profissões que são a prova de crise. Uma delas é a medicina. Mas, mesmo assim, os riscos de não obter êxito financeiro nesta atividade também existem. E é isso que desejo abordar no artigo de hoje: a dinâmica entre o exercício da medicina e a relação destes profissionais com o dinheiro.

Vamos lá. Há alguns anos, uma cardiopediatra, cirurgiã cardíaca de crianças, veio me procurar. Ela era recém-formada. Acreditem, existem poucos profissionais dedicados à esta especialidade no mundo. Um dia, uma amiga cardiologista me disse que no estado de São Paulo devem existir umas quatro especialistas nesta área e, essa minha cliente, era uma delas, provavelmente.

Bom, a cardiopediatria é um segmento muito relevante na medicina. Se o meu filho desenvolvesse um problema cardíaco, eu venderia o mundo. Eu faria qualquer coisa para que uma especialista deste porte salvasse a vida dele.

Quando essa jovem doutora veio conversar comigo, chegou com um Uno Mille muito simples e afirmou estar em início de carreira. Naquela época, ela tinha quase trinta anos de idade e vocês sabem que os médicos se formam muito mais tarde do que aqueles que escolhem outras carreiras. No entanto, mesmo na condição de recém-formada, ela já poderia estar com uma renda mais interessante, principalmente trabalhando em uma metrópole como São Paulo.

Enquanto conversávamos, ela me contou que estava morando em um apartamento que herdou do pai nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, e me perguntou como poderia reverter a sua situação financeira. Naquela época, ela ganhava menos de R$ 10 mil, valor que considero muito baixo para quem exerce a medicina.

Ao conversar com ela, descobri que era solteira, sem filhos, não tinha namorado ou relação estável. Ela ainda me contou que se dedicava 100% aos estudos e à prática da medicina. Então, perguntei o que ela achava de morar fora de São Paulo e contei a história de um primo médico que se mudou da capital e se tornou milionário.

Ela me respondeu que seria impossível morar em regiões mais distantes do Brasil, pois poderia ficar desatualizada em sua especialidade em questão de meses. Mas eu insisti nessa alternativa. Perguntei a ela para qual localidade seria interessante mudar. Usei Santos, litoral de São Paulo, como exemplo, já que a cidade também possui um polo de medicina bastante interessante. Após refletir muito, a médica disse que, se necessário, escolheria Jundiaí, interior paulista, para se estabelecer. Perguntei o porquê. Ela afirmou que na região havia um hospital bem estruturado, em que um antigo professor trabalhava.

Então, a partir dessa semente que plantei em sua cabeça, repassamos diversas questões, como a situação atual do seu orçamento mensal, o quanto ela precisava produzir para cobrir as suas despesas, como negociar as suas consultas sem extrair ou explorar o seu paciente, dentre outras. Trouxe à tona todos estes pontos para mostrar a importância da valorização da atividade para a obtenção de uma remuneração melhor, afinal, a medicina, como qualquer outra profissão, não é caridade. Disse a ela: você tem que receber adequadamente por aquilo que entrega para a sociedade, seja isso bom ou não. Se não for bom, vai morrer como profissional rapidamente, mas se for bom vai decolar!

Passados seis meses, nós voltamos a conversamos. Durante esse tempo, ela havia realmente se mudado para Jundiaí e vendido o seu carro, pois a distância entre o trabalho e sua casa foi reduzida a três quadras. “Quando vou à São Paulo, combino com um taxista de confiança e ele me leva ao trabalho e depois me traz de volta”, disse ela.

Tudo certo e correndo maravilhosamente bem. Quando perguntei sobre a sua renda, ela me disse que os seus vencimentos mensais foram multiplicados por 150. “Quando cheguei em Jundiaí observei que a demanda de cirurgias cardíacas em crianças estava bastante represada. Nesse cenário, fui recomendada por meu professor, passei a ter muitos pacientes, dar qualidade de vida para as crianças e devolver a alegria para muitas famílias. Portanto, estou salvando muitas vidas e minha renda se multiplicou”, comemorou. Merecimento, foi o que eu respondi de imediato. Quando você prática o bem, merece receber o dobro e muito mais.

Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano. Comece já o seu.

Prof. Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

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Neste segundo sobre um dos atendimentos que fiz a médicos. Recentemente, comentei sobre cinco profissões que são a prova de crise. Uma delas é a medicina. Mas, mesmo assim, os riscos de não obter êxito financeiro nesta atividade também existem. E é isso que desejo abordar no artigo de hoje: a dinâmica entre o exercício da medicina e a relação destes profissionais com o dinheiro.

Vamos lá. Há alguns anos, uma cardiopediatra, cirurgiã cardíaca de crianças, veio me procurar. Ela era recém-formada. Acreditem, existem poucos profissionais dedicados à esta especialidade no mundo. Um dia, uma amiga cardiologista me disse que no estado de São Paulo devem existir umas quatro especialistas nesta área e, essa minha cliente, era uma delas, provavelmente.

Bom, a cardiopediatria é um segmento muito relevante na medicina. Se o meu filho desenvolvesse um problema cardíaco, eu venderia o mundo. Eu faria qualquer coisa para que uma especialista deste porte salvasse a vida dele.

Quando essa jovem doutora veio conversar comigo, chegou com um Uno Mille muito simples e afirmou estar em início de carreira. Naquela época, ela tinha quase trinta anos de idade e vocês sabem que os médicos se formam muito mais tarde do que aqueles que escolhem outras carreiras. No entanto, mesmo na condição de recém-formada, ela já poderia estar com uma renda mais interessante, principalmente trabalhando em uma metrópole como São Paulo.

Enquanto conversávamos, ela me contou que estava morando em um apartamento que herdou do pai nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, e me perguntou como poderia reverter a sua situação financeira. Naquela época, ela ganhava menos de R$ 10 mil, valor que considero muito baixo para quem exerce a medicina.

Ao conversar com ela, descobri que era solteira, sem filhos, não tinha namorado ou relação estável. Ela ainda me contou que se dedicava 100% aos estudos e à prática da medicina. Então, perguntei o que ela achava de morar fora de São Paulo e contei a história de um primo médico que se mudou da capital e se tornou milionário.

Ela me respondeu que seria impossível morar em regiões mais distantes do Brasil, pois poderia ficar desatualizada em sua especialidade em questão de meses. Mas eu insisti nessa alternativa. Perguntei a ela para qual localidade seria interessante mudar. Usei Santos, litoral de São Paulo, como exemplo, já que a cidade também possui um polo de medicina bastante interessante. Após refletir muito, a médica disse que, se necessário, escolheria Jundiaí, interior paulista, para se estabelecer. Perguntei o porquê. Ela afirmou que na região havia um hospital bem estruturado, em que um antigo professor trabalhava.

Então, a partir dessa semente que plantei em sua cabeça, repassamos diversas questões, como a situação atual do seu orçamento mensal, o quanto ela precisava produzir para cobrir as suas despesas, como negociar as suas consultas sem extrair ou explorar o seu paciente, dentre outras. Trouxe à tona todos estes pontos para mostrar a importância da valorização da atividade para a obtenção de uma remuneração melhor, afinal, a medicina, como qualquer outra profissão, não é caridade. Disse a ela: você tem que receber adequadamente por aquilo que entrega para a sociedade, seja isso bom ou não. Se não for bom, vai morrer como profissional rapidamente, mas se for bom vai decolar!

Passados seis meses, nós voltamos a conversamos. Durante esse tempo, ela havia realmente se mudado para Jundiaí e vendido o seu carro, pois a distância entre o trabalho e sua casa foi reduzida a três quadras. “Quando vou à São Paulo, combino com um taxista de confiança e ele me leva ao trabalho e depois me traz de volta”, disse ela.

Tudo certo e correndo maravilhosamente bem. Quando perguntei sobre a sua renda, ela me disse que os seus vencimentos mensais foram multiplicados por 150. “Quando cheguei em Jundiaí observei que a demanda de cirurgias cardíacas em crianças estava bastante represada. Nesse cenário, fui recomendada por meu professor, passei a ter muitos pacientes, dar qualidade de vida para as crianças e devolver a alegria para muitas famílias. Portanto, estou salvando muitas vidas e minha renda se multiplicou”, comemorou. Merecimento, foi o que eu respondi de imediato. Quando você prática o bem, merece receber o dobro e muito mais.

Enriquecer é uma questão de ter e seguir um bom plano. Comece já o seu.

Prof. Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

Veja também o vídeo relacionado a este texto:

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