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Arma do mal?

Muitas vezes me deparo com indivíduos ou grupo de pessoas que demonstram preconceito em relação aos que conseguem poupar ou contra os que já têm um patrimônio consolidado. Eles são tratados com ar de desdém ou então classificados como gananciosos. Em alguns casos podem até mesmo serem chamados de sovinas. É parte da cultura de países subdesenvolvidos o paradoxo do “humilde vaidoso”, ou seja, aquele cidadão que, em tom modesto, […] Leia mais

Money-gun
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 12h37.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h57.

Money-gunMuitas vezes me deparo com indivíduos ou grupo de pessoas que demonstram preconceito em relação aos que conseguem poupar ou contra os que já têm um patrimônio consolidado. Eles são tratados com ar de desdém ou então classificados como gananciosos. Em alguns casos podem até mesmo serem chamados de sovinas.

É parte da cultura de países subdesenvolvidos o paradoxo do “humilde vaidoso”, ou seja, aquele cidadão que, em tom modesto, tenta esconder a intenção de ser superior aos demais. Mas suas falsas intenções não passam despercebidas quando declara: “não preciso de dinheiro para viver”. Será mesmo?

A verdade é que é possível viver sem gerar a própria renda. Os bebês que o digam. Seus pais geram renda para sustentá-los, além de si mesmos. No entanto, mesmo na vida de um bebê o dinheiro é necessário, ou melhor, fundamental pois, irá permitir acesso ao conforto de uma uma fralda limpa e seca, por exemplo.

Outras verbalizações e crenças nos remetem à rejeição da riqueza, do sucesso e, do outro lado, há uma grande veneração ao culto da pobreza, por exemplo. Todos nós já ouvimos algo como “é melhor ser um pobre com saúde que um rico enfermo”. Ou, o verso de um popular samba paulista “Deus dá o frio conforme o cobertor”. Não raro ouvimos também que para ser rico no Brasil é preciso roubar pois se você for honesto e trabalhador morrerá pobre. Nesse contexto, o poupador ou mesmo o rico ficam com o papel negativo na história. Ao pobre cabe o de sofredor, de coitado.

Até mesmo nas novelas os vilões invariavelmente são pessoas de posse ou que deram algum golpe para enriquecerem. Cabe ao mocinho ou mocinha o personagem de uma pessoa batalhadora que emerge das classes sociais mais baixas e que será protagonista do “final feliz”.

Frente a todas estas crendices muitos tendem a acreditar que o dinheiro seria uma arma do mal. Será? A resposta é NÃO.

Assim como uma faca pode te ajudar na cozinha, ela também pode matar alguém. Vale também um outro exemplo: assim como filhos trazem alegria e amor, eles podem ser, inescrupulosamente, usados para ferir o cônjuge que não tem a sua guarda após a separação.

Seus pensamentos, ações e intenções darão às suas mãos o destino de afagar ou ferir. Assim é o dinheiro, uma ferramenta. Que nas mãos bondosas produzirá mais bondade.

Money-gunMuitas vezes me deparo com indivíduos ou grupo de pessoas que demonstram preconceito em relação aos que conseguem poupar ou contra os que já têm um patrimônio consolidado. Eles são tratados com ar de desdém ou então classificados como gananciosos. Em alguns casos podem até mesmo serem chamados de sovinas.

É parte da cultura de países subdesenvolvidos o paradoxo do “humilde vaidoso”, ou seja, aquele cidadão que, em tom modesto, tenta esconder a intenção de ser superior aos demais. Mas suas falsas intenções não passam despercebidas quando declara: “não preciso de dinheiro para viver”. Será mesmo?

A verdade é que é possível viver sem gerar a própria renda. Os bebês que o digam. Seus pais geram renda para sustentá-los, além de si mesmos. No entanto, mesmo na vida de um bebê o dinheiro é necessário, ou melhor, fundamental pois, irá permitir acesso ao conforto de uma uma fralda limpa e seca, por exemplo.

Outras verbalizações e crenças nos remetem à rejeição da riqueza, do sucesso e, do outro lado, há uma grande veneração ao culto da pobreza, por exemplo. Todos nós já ouvimos algo como “é melhor ser um pobre com saúde que um rico enfermo”. Ou, o verso de um popular samba paulista “Deus dá o frio conforme o cobertor”. Não raro ouvimos também que para ser rico no Brasil é preciso roubar pois se você for honesto e trabalhador morrerá pobre. Nesse contexto, o poupador ou mesmo o rico ficam com o papel negativo na história. Ao pobre cabe o de sofredor, de coitado.

Até mesmo nas novelas os vilões invariavelmente são pessoas de posse ou que deram algum golpe para enriquecerem. Cabe ao mocinho ou mocinha o personagem de uma pessoa batalhadora que emerge das classes sociais mais baixas e que será protagonista do “final feliz”.

Frente a todas estas crendices muitos tendem a acreditar que o dinheiro seria uma arma do mal. Será? A resposta é NÃO.

Assim como uma faca pode te ajudar na cozinha, ela também pode matar alguém. Vale também um outro exemplo: assim como filhos trazem alegria e amor, eles podem ser, inescrupulosamente, usados para ferir o cônjuge que não tem a sua guarda após a separação.

Seus pensamentos, ações e intenções darão às suas mãos o destino de afagar ou ferir. Assim é o dinheiro, uma ferramenta. Que nas mãos bondosas produzirá mais bondade.

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