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Streetopia incentiva o basquete via projetos sociais em São Paulo

Reforma de quadra poliesportiva em escola estadual faz parte de uma série de ações em comunidades e locais onde o esporte acontece

 (Foto: Lucy Horn/Divulgação)
(Foto: Lucy Horn/Divulgação)
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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 5 de setembro de 2019 às, 06h56.

Última atualização em 5 de setembro de 2019 às, 06h56.

O Streetopia, maior festival de basquete e cultura street da América Latina, deu início aos projetos sociais paralelos ao evento. Tabelas e acessórios foram doados para a reforma de uma quadra poliesportiva na Escola Estadual Major Arcy, localizada na Vila Mariana, em São Paulo. A instituição é referência no basquete e cerca de  150 alunos praticam o esporte. Desde a inauguração, crianças e adolescentes podem treinar com a infraestrutura adequada. É a primeira de uma série de ações sociais em que o Streetopia fará sistematicamente a recuperação de quadras em comunidades e locais onde o esporte acontece.

(Foto: Lucy Horn/Divulgação)

Hector Miranda, idealizador do Streetopia, aponta que "o Streetopia quer estar presente na vida do jovem apaixonado pelo basquete de forma ainda mais capilarizada na cidade. Nosso festival já é reconhecido como uma data de celebração dessa comunidade, mas e no resto do ano, quando precisam em paralelo estudar ou trabalhar? Esse esporte tem uma conexão muito forte com o jovem da periferia e comunidades mais pobres. Nossa ideia é sistematicamente reformar quadras que já têm esse engajamento, em parceria com os líderes comunitários locais, o poder público ou as instituições que já olham por esses jovens. Este projeto é o primeiro de uma série."

Na última edição, os ingressos eram trocados por 1kg de alimento não perecível e tênis esportivos novos e usados foram coletados, e ambas as doações tiveram como destino o Instituto Brazolin, que utiliza o esporte como meio de integração social e auxilia comunidades carentes como Paraisópolis e Cracolândia.