“Punição à Rússia na Olimpíada tem gosto de impunidade”, diz especialista
Pedro Henrique Mendonça, advogado do Comitê Olímpico Brasileiro em 2012 e 2016, aponta que "existia necessidade de punir o país desportivamente".
Vinicius Lordello
Publicado em 6 de agosto de 2021 às 13h45.
Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 13h45.
Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Rio-2016 e no Pan de Toronto-15, Pedro Henrique Mendonça era o advogado e consultor do Comitê Olímpico Brasileiro. O especialista em Direito Desportivo e agora o mais novo consultor do CSMV Advogados deu entrevista exclusiva ao Esporte Executivo sobre alguns imbróglios que envolvem os Jogos Olímpicos. Em pauta, assuntos como e evolução estrutural da medalhista duas vezes na ginástica Receba Andrade, a questão da participação de mulheres trans em disputas esportivas e por fim, a participação dos russos como Comitê Olímpico Russo.
Especificamente sobre este último caso, vale explicar que diante de reincidências em doping, envolvendo inclusive o Ministério do Esporte da Rússia, o país não pode participar desta edição dos Jogos Olímpicos com sua bandeira, uniforme ou ter seu hino tocado quando ganham medalhas de ouro. O nome diferente ROC (sigla em inglês para Comitê Olímpico Russo - Russian Olympic Committee) foi a alternativa para identificar os atletas russos na competição.
Para o especialista, a situação foi uma punição encontrada para não atingir os atletas que se preparavam sem inserção de componentes de doping. “No fim das contas, a Rússia está lá. Não é uma situação simples. Existe a necessidade de punir o país desportivamente, porque foi grave a violação com o doping, mas por outro lado tem o lado dos atletas que tem seu sonho olímpico e não participaram disso”. Ponderando se entende que a punição foi severa o suficiente, apontou que “a punição dada à Rússia para a Olimpíada teve gosto de impunidade”. A entrevista completa você vê no link abaixo. Especificamente sobre a Rússia, a fala está a partir do minuto 16:48.
Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Rio-2016 e no Pan de Toronto-15, Pedro Henrique Mendonça era o advogado e consultor do Comitê Olímpico Brasileiro. O especialista em Direito Desportivo e agora o mais novo consultor do CSMV Advogados deu entrevista exclusiva ao Esporte Executivo sobre alguns imbróglios que envolvem os Jogos Olímpicos. Em pauta, assuntos como e evolução estrutural da medalhista duas vezes na ginástica Receba Andrade, a questão da participação de mulheres trans em disputas esportivas e por fim, a participação dos russos como Comitê Olímpico Russo.
Especificamente sobre este último caso, vale explicar que diante de reincidências em doping, envolvendo inclusive o Ministério do Esporte da Rússia, o país não pode participar desta edição dos Jogos Olímpicos com sua bandeira, uniforme ou ter seu hino tocado quando ganham medalhas de ouro. O nome diferente ROC (sigla em inglês para Comitê Olímpico Russo - Russian Olympic Committee) foi a alternativa para identificar os atletas russos na competição.
Para o especialista, a situação foi uma punição encontrada para não atingir os atletas que se preparavam sem inserção de componentes de doping. “No fim das contas, a Rússia está lá. Não é uma situação simples. Existe a necessidade de punir o país desportivamente, porque foi grave a violação com o doping, mas por outro lado tem o lado dos atletas que tem seu sonho olímpico e não participaram disso”. Ponderando se entende que a punição foi severa o suficiente, apontou que “a punição dada à Rússia para a Olimpíada teve gosto de impunidade”. A entrevista completa você vê no link abaixo. Especificamente sobre a Rússia, a fala está a partir do minuto 16:48.