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Palmeiras espera triplicar lojas em seu centenário

O ano de 2014 é especial para o Palmeiras. Se o centenário do clube é sinônimo de expectativa de títulos para os torcedores, também traz planos bastante ousados para a expansão da franquia Academia Store, loja oficial do clube. A expectativa é quase triplicar as 14 lojas atuais e chegar a 40 unidades.  Em parceria com a Meltex Franchising, a perspectiva para 2014 é ainda superior a 2013, quando o […] Leia mais

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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às, 09h12.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h38.

O ano de 2014 é especial para o Palmeiras. Se o centenário do clube é sinônimo de expectativa de títulos para os torcedores, também traz planos bastante ousados para a expansão da franquia Academia Store, loja oficial do clube. A expectativa é quase triplicar as 14 lojas atuais e chegar a 40 unidades. 

Academia StoreEm parceria com a Meltex Franchising, a perspectiva para 2014 é ainda superior a 2013, quando o clube inaugurou loja até no Paraná. Aliado a isso, a empolgação pelo retorno à série A do Brasileiro no ano do centenário deve incentivar os torcedores na busca pelos produtos oficiais do clube. O investimento inicial para abrir uma Academia Store é R$150 mil e o prazo médio de retorno do investimento é a partir de 20 meses.

A mesma empresa administra as lojas do Santos (Santos na Área) e Grêmio (GrêmioMania). Comparado a estes clubes, o investimento inicial é o mesmo, mas a espera pelo retorno do investimento é um pouco menor para o clube gaúcho: 18 meses. A expectativa de crescimento, contudo, pode ser comparado ao alviverde da capital paulista. O Santos quer pular das três unidades atuais para 14 até o fim do ano. O Grêmio quer saltar de 21 para 31 unidades. O lucro do negócio fica em cerca de 12%.

No Brasil, os clubes cariocas despertaram e começam a fazer um trabalho mais consistente com seus torcedores, assim como os paranaenses, mas ainda é o Corinthians (Poderoso Timão), que com quase 120 unidades, lidera o campeonato de lojas abertas, pedindo um investimento mínimo de R$100 mil. Trata-se, em número de lojas, de uma das maiores franquias de um time de futebol do mundo.

O que fica cada vez mais evidente é que, paulatinamente, o mercado consumidor começa a fazer jus à importância do futebol para os brasileiros. Do outro lado, os clubes brasileiros parecem ter finalmente entendido que o licenciamento é fundamental para a geração de receitas, passando inclusive pelo processo de diminuição de produtos piratas no comércio. E o torcedor, tendo real acesso aos produtos originais de seu clube do coração, também de forma gradativa, passa a ser uma nova e robusta fonte de renda para os clubes.

Para o torcedor, é a chance de se aproximar ainda mais do seu clube. E tudo acaba por fortalecer as finanças, o marketing e a reputação dos clubes. No fim das contas, literalmente, pode ficar bom pra todo mundo.

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