O nocaute aplicado pelo UFC nas mídias digitais no Brasil
Evento recente no Brasil elevou ainda mais a base de interação da marca com os brasileiros
Vinicius Lordello
Publicado em 28 de maio de 2019 às 14h46.
Última atualização em 28 de maio de 2019 às 15h54.
O UFC passou recentemente pelo Brasil, com o UFC 237 no Rio de Janeiro em 11 de maio, quando a brasileira Jéssica Andrade venceu e se tornou campeã de sua categoria. Dentro do octógono foram batalhas incríveis. Mas havia uma outra batalha, fora dali, que movimentava um time de lutadores incansáveis e era travada em outro ambiente: nas mídias sociais.
O Esporte Executivo conversou com Rafael Corassa, Diretor Senior de Mídias Digitais do UFC, sobre todo o trabalho que é feito digitalmente e os resultados atuais no Brasil que, antecipamos, são impressionantes. A marca, incluindo Facebook, Twitter e Instagram, soma mais de oito milhões de fãs no país. Em maio, com o sucesso do UFC237 e a conquista do cinturão de Jéssica Andrade, o UFC chegou a um milhão de seguidores no Instagram.
Nas redes sociais, apenas durante a semana o evento, as redes sociais no Brasil somaram mais de 40 mil seguidores, 54 milhões de impressões, 4,7 milhões de engajamento e 11 milhões de visualizações de vídeos. No total, foram inacreditáveis 600 posts sobre o evento durante a semana da luta. E nada foi por acaso: “Para o evento no Rio, lançamos a transmissão, ao vivo, das lutas preliminares no Twitter. As lutas estavam disponíveis apenas no Facebook. Com a abertura do sinal também para o Twitter, o UFC passou a alcançar, em média, 5 mil pessoas simultaneamente assistindo aos eventos nas plataformas sociais”, explica Rafael. “Se o UFC fosse um clube de futebol no país, estaria à frente de grandes equipes com Santos, Grêmio, Vasco, Cruzeiro e outros tantos. No Facebook, com 4,9M de seguidores, perdem apenas para Flamengo, Corinthians e São Paulo”, completa.
O UFC também sabe encarar o desafio de atrair o público feminino. Em 2013, quando a marca lançou as redes sociais no Brasil, as mulheres representavam 25% da base. Atualmente já somam 40% e engajam muito mais que os homens. O efeito é uma consequência do sucesso do UFC feminino no Brasil. Dos últimos quatro eventos PPV, três foram liderados por mulheres. Lutadoras como Ronda Rousey, mas fundamentalmente Amanda Nunes e Crys Cyborg, contribuíram muito para o crescimento da base feminina no Brasil. E agora vem a campeão Jéssica...
Para quem pressupõe que o trabalho depende dos resultados de cada evento, o engano. Adaptando-se cada vez mais as tendências digitais, em 2018 o UFC Brasil passou a transmitir, ao vivo, as lutas preliminares de todos os eventos - a geração é do Canal Combate. “O fortalecimento editorial é fundamental. Com uma equipe de sete profissionais, divididos em redes sociais, redação digital e análise de mídias digitais, e mais uma equipe de edição de vídeos, o time do UFC Brasil conseguiu monitorar cada vez mais os desejos dos fãs e entregar o que eles procuram. Os conteúdos levam novidades das lutas, análises, anúncios em primeira mão, entrevistas, colunistas. Às segundas e sextas-temos ao vivo, o UFC News, nos estúdios do Facebook Brasil. Uma parceria entre as marcas”, detalha satisfeito Corassa.
Em fevereiro deste ano a marca lançou o novo site do UFC Brasil, com um layout revitalizado e um novo direcionamento para o conteúdo. O site passou a focar não apenas nos combates, mas direcionou também para entrevistas, textos e vídeos de lifestyle. A estratégia é humanizar os atletas, apresentando-os além do octógono, seu convívio com a família, gostos, formação, projetos sociais, etc. “Para nós trabalhar com os fãs nas redes sociais é um grande prazer. Somos mais de oito milhões de amigos. Discutimos, concordamos, discordamos, vibramos juntos, lamentos. E acho que esse é o grande diferencial da nossa marca nas redes sociais”, finaliza o Diretor.
O UFC entendeu que o ambiente digital é caminho de troca e não de trocação (com o perdão do trocadilho). Ali, o espaço para marketing existe, mas é a comunicação com os fãs e, como eles mesmos dizem, os amigos da marca que prevalece. Saber trocar, falar, ouvir e oferecer o que é desejado pelos fãs e não o que se quer oferecer goela abaixo é estratégia de quem tem o cinturão das mídias digitais.
O UFC passou recentemente pelo Brasil, com o UFC 237 no Rio de Janeiro em 11 de maio, quando a brasileira Jéssica Andrade venceu e se tornou campeã de sua categoria. Dentro do octógono foram batalhas incríveis. Mas havia uma outra batalha, fora dali, que movimentava um time de lutadores incansáveis e era travada em outro ambiente: nas mídias sociais.
O Esporte Executivo conversou com Rafael Corassa, Diretor Senior de Mídias Digitais do UFC, sobre todo o trabalho que é feito digitalmente e os resultados atuais no Brasil que, antecipamos, são impressionantes. A marca, incluindo Facebook, Twitter e Instagram, soma mais de oito milhões de fãs no país. Em maio, com o sucesso do UFC237 e a conquista do cinturão de Jéssica Andrade, o UFC chegou a um milhão de seguidores no Instagram.
Nas redes sociais, apenas durante a semana o evento, as redes sociais no Brasil somaram mais de 40 mil seguidores, 54 milhões de impressões, 4,7 milhões de engajamento e 11 milhões de visualizações de vídeos. No total, foram inacreditáveis 600 posts sobre o evento durante a semana da luta. E nada foi por acaso: “Para o evento no Rio, lançamos a transmissão, ao vivo, das lutas preliminares no Twitter. As lutas estavam disponíveis apenas no Facebook. Com a abertura do sinal também para o Twitter, o UFC passou a alcançar, em média, 5 mil pessoas simultaneamente assistindo aos eventos nas plataformas sociais”, explica Rafael. “Se o UFC fosse um clube de futebol no país, estaria à frente de grandes equipes com Santos, Grêmio, Vasco, Cruzeiro e outros tantos. No Facebook, com 4,9M de seguidores, perdem apenas para Flamengo, Corinthians e São Paulo”, completa.
O UFC também sabe encarar o desafio de atrair o público feminino. Em 2013, quando a marca lançou as redes sociais no Brasil, as mulheres representavam 25% da base. Atualmente já somam 40% e engajam muito mais que os homens. O efeito é uma consequência do sucesso do UFC feminino no Brasil. Dos últimos quatro eventos PPV, três foram liderados por mulheres. Lutadoras como Ronda Rousey, mas fundamentalmente Amanda Nunes e Crys Cyborg, contribuíram muito para o crescimento da base feminina no Brasil. E agora vem a campeão Jéssica...
Para quem pressupõe que o trabalho depende dos resultados de cada evento, o engano. Adaptando-se cada vez mais as tendências digitais, em 2018 o UFC Brasil passou a transmitir, ao vivo, as lutas preliminares de todos os eventos - a geração é do Canal Combate. “O fortalecimento editorial é fundamental. Com uma equipe de sete profissionais, divididos em redes sociais, redação digital e análise de mídias digitais, e mais uma equipe de edição de vídeos, o time do UFC Brasil conseguiu monitorar cada vez mais os desejos dos fãs e entregar o que eles procuram. Os conteúdos levam novidades das lutas, análises, anúncios em primeira mão, entrevistas, colunistas. Às segundas e sextas-temos ao vivo, o UFC News, nos estúdios do Facebook Brasil. Uma parceria entre as marcas”, detalha satisfeito Corassa.
Em fevereiro deste ano a marca lançou o novo site do UFC Brasil, com um layout revitalizado e um novo direcionamento para o conteúdo. O site passou a focar não apenas nos combates, mas direcionou também para entrevistas, textos e vídeos de lifestyle. A estratégia é humanizar os atletas, apresentando-os além do octógono, seu convívio com a família, gostos, formação, projetos sociais, etc. “Para nós trabalhar com os fãs nas redes sociais é um grande prazer. Somos mais de oito milhões de amigos. Discutimos, concordamos, discordamos, vibramos juntos, lamentos. E acho que esse é o grande diferencial da nossa marca nas redes sociais”, finaliza o Diretor.
O UFC entendeu que o ambiente digital é caminho de troca e não de trocação (com o perdão do trocadilho). Ali, o espaço para marketing existe, mas é a comunicação com os fãs e, como eles mesmos dizem, os amigos da marca que prevalece. Saber trocar, falar, ouvir e oferecer o que é desejado pelos fãs e não o que se quer oferecer goela abaixo é estratégia de quem tem o cinturão das mídias digitais.