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Neurocientista aponta riscos para crianças em disputas de alto rendimento

Dr. Nelson Annunciato fala sobre Simone Biles e Rayssa Leal: Saúde mental de atletas de alto rendimento passa por cuidados físicos, ainda mais com crianças

Está na hora de encarar uma verdade de frente: super-heróis não existem. (Teresa Barata/Reprodução)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 11h48.

Última atualização em 11 de agosto de 2021 às 12h31.

Atletas de alto rendimento são pressionados a alcançar os melhores resultados. A pressão mental é enorme e faz vítimas. Quando isso se dá com crianças, como Rayssa Leal, ou jovens com registros de abusos, como no caso de Simone Biles, a pressão pode ser ainda mais cruel no presente ou para o futuro.Nas Olimpíadas de Tóquio, vimos a decisão de Biles de abandonar provas para “cuidar da saúde mental”. Icônica, a atleta abriu importante discussão sobre pressão mental em atletas de alto rendimento, justamente pela busca pela perfeição e expectativas por resultados sempre melhores. Na esteira de Simone, vimos atletas com 12, 13 e 14 anos, portanto crianças, lidando com as mesmas pressões. E essas crianças podem ganhar e perder... Quais os traumas que podem ser gerados e preparações prévias para evitar crises futuras?

Entrevistamos o Dr. Nelson Annunciato, neurocientista da Jolivi, empresa voltada ao mercado editorial na área de saúde natural. O especialista traz pontos relevantes sobre alimentação saudável, hábitos de vida longínqua e bem-estar que podem ser incorporados à vida de um atleta de altíssimo rendimento, mas também fundamental aos amadores. Na entrevista, Annunciato lembra que psicólogos são importantes para dar suporte aos atletas, mas nem sempre conseguem evitar sozinhos o adoecimento dos esportistas. E faz importante alerta para crianças já em disputas de alto rendimento: “Biologicamente, crianças ainda não tem a formação cerebral completa. Isso as impede de analisar o passado, perceber o presente e projetar o futuro como adultos o fazem”. Para o neurocientista, é esses cuidados físicos podem incidir em desdobramentos de saúde nos atletas. A conversa completa você acompanha abaixo:

Atletas de alto rendimento são pressionados a alcançar os melhores resultados. A pressão mental é enorme e faz vítimas. Quando isso se dá com crianças, como Rayssa Leal, ou jovens com registros de abusos, como no caso de Simone Biles, a pressão pode ser ainda mais cruel no presente ou para o futuro.Nas Olimpíadas de Tóquio, vimos a decisão de Biles de abandonar provas para “cuidar da saúde mental”. Icônica, a atleta abriu importante discussão sobre pressão mental em atletas de alto rendimento, justamente pela busca pela perfeição e expectativas por resultados sempre melhores. Na esteira de Simone, vimos atletas com 12, 13 e 14 anos, portanto crianças, lidando com as mesmas pressões. E essas crianças podem ganhar e perder... Quais os traumas que podem ser gerados e preparações prévias para evitar crises futuras?

Entrevistamos o Dr. Nelson Annunciato, neurocientista da Jolivi, empresa voltada ao mercado editorial na área de saúde natural. O especialista traz pontos relevantes sobre alimentação saudável, hábitos de vida longínqua e bem-estar que podem ser incorporados à vida de um atleta de altíssimo rendimento, mas também fundamental aos amadores. Na entrevista, Annunciato lembra que psicólogos são importantes para dar suporte aos atletas, mas nem sempre conseguem evitar sozinhos o adoecimento dos esportistas. E faz importante alerta para crianças já em disputas de alto rendimento: “Biologicamente, crianças ainda não tem a formação cerebral completa. Isso as impede de analisar o passado, perceber o presente e projetar o futuro como adultos o fazem”. Para o neurocientista, é esses cuidados físicos podem incidir em desdobramentos de saúde nos atletas. A conversa completa você acompanha abaixo:

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