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Não é empáfia do flamenguista. É justa confiança

O que muitos têm chamado de empáfia flamenguista, chama-se, na verdade, consequência de um projeto de reestruturação comprado pela nação rubro-negra

(Alexandre Vidal / Site Flamengo/Divulgação)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 18 de julho de 2019 às 18h05.

Última atualização em 18 de julho de 2019 às 18h11.

O Flamengo goleou o Goiás por 6 x 1 no último fim de semana, na retomada do Campeonato Brasileiro 2019. O clube goiano está na primeira divisão nacional e, embora não esteja na disputa pelo título, é um clube relevante do nosso país. Após a vitória, os flamenguistas foram à loucura e, alguns, já previam o time na final do mundial de clubes no fim do ano, pressupondo o título da Libertadores. Não era para tanto e a eliminação da Copa do Brasil deu esse recado. Mas o flamenguista tem motivos para estar mais confiante que os demais.

O que muitos têm chamado de empáfia flamenguista, chama-se, na verdade, consequência de um projeto de reestruturação comprado pela nação rubro-negra. Anos atrás a gestão do Flamengo avisou que seriam tempos de vacas magras para colocar o clube em ordem financeira e que, com isso, o poder de investimento viria. Foi o que aconteceu e o clube passou a ter no futebol masculino times tecnicamente acima da média nacional (cadê um time forte para o futebol feminino na Gávea?). Para se ter uma ideia, dos 11 titulares que começaram a partida diante do Athletico, sete tem passagens por seleções nacionais. Não é pouca coisa.

É natural e até justo que o flamenguista esteja mais confiante que os demais. Foi prometido a ele que poderia ser assim e, com o elenco e comissão técnica que tem, tem mais é que estar confiante. Não é empáfia ou prepotência. É saber que seu time é forte. Claro que futebol se ganha fazendo gols. Mas se nem os torcedores puderem entender seu time favorito, acabou o futebol. A imprensa, com liberdade e justiça, não indica seus favoritos? Por qual motivo o flamenguista, tendo o elenco que tem, não pode assim se entender?

O erro, se assim de fato existe, é insistir com a história do “cheirinho de campeão”. Melhor deixar isso para trás. E melhor também que apenas os fãs flamenguistas se percebam confiantes acima da média. Para os jogadores, e isso pode eventualmente ter acontecido, é o pior atalho possível para o fracasso. Pensando como imagem, a um jogador que não estava previsto ganhar um título, ser campeão é mérito. Ser eliminado quando era esperado vencer, dependendo aí sim de uma possível empáfia, é mácula. Quanto à torcida, repito, se permita estar com a confiança em dia. Ao menos isso, ainda, não pode te ser retirada.

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O que muitos têm chamado de empáfia flamenguista, chama-se, na verdade, consequência de um projeto de reestruturação comprado pela nação rubro-negra. Anos atrás a gestão do Flamengo avisou que seriam tempos de vacas magras para colocar o clube em ordem financeira e que, com isso, o poder de investimento viria. Foi o que aconteceu e o clube passou a ter no futebol masculino times tecnicamente acima da média nacional (cadê um time forte para o futebol feminino na Gávea?). Para se ter uma ideia, dos 11 titulares que começaram a partida diante do Athletico, sete tem passagens por seleções nacionais. Não é pouca coisa.

É natural e até justo que o flamenguista esteja mais confiante que os demais. Foi prometido a ele que poderia ser assim e, com o elenco e comissão técnica que tem, tem mais é que estar confiante. Não é empáfia ou prepotência. É saber que seu time é forte. Claro que futebol se ganha fazendo gols. Mas se nem os torcedores puderem entender seu time favorito, acabou o futebol. A imprensa, com liberdade e justiça, não indica seus favoritos? Por qual motivo o flamenguista, tendo o elenco que tem, não pode assim se entender?

O erro, se assim de fato existe, é insistir com a história do “cheirinho de campeão”. Melhor deixar isso para trás. E melhor também que apenas os fãs flamenguistas se percebam confiantes acima da média. Para os jogadores, e isso pode eventualmente ter acontecido, é o pior atalho possível para o fracasso. Pensando como imagem, a um jogador que não estava previsto ganhar um título, ser campeão é mérito. Ser eliminado quando era esperado vencer, dependendo aí sim de uma possível empáfia, é mácula. Quanto à torcida, repito, se permita estar com a confiança em dia. Ao menos isso, ainda, não pode te ser retirada.

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