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Ministério Público instaura inquérito por caso Lusa

A Promotoria do Consumidor decidiu instaurar um inquérito civil no Ministério Público de São Paulo para apurar a punição sofrida pela Portuguesa em julgamento realizado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Contestando o entendimento que levou à punição, indicou que deve pedir a devolução dos pontos perdidos pelo clube paulista, o que devolveria a Lusa para a Série A do Campeonato Brasileiro. O promotor Roberto Senise Lisboa aponta que “para o Ministério […] Leia mais

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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às, 20h58.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h39.

A Promotoria do Consumidor decidiu instaurar um inquérito civil no Ministério Público de São Paulo para apurar a punição sofrida pela Portuguesa em julgamento realizado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Contestando o entendimento que levou à punição, indicou que deve pedir a devolução dos pontos perdidos pelo clube paulista, o que devolveria a Lusa para a Série A do Campeonato Brasileiro.

O promotor Roberto Senise Lisboa aponta que “para o Ministério Público, há fortes indícios de que houve uma falha. Vamos tentar resolver até fevereiro, se não acontecer, o MP vai tomar medidas cabíveis”. Por medidas cabíveis, leia-se minimamente o pedido de devolução dos pontos da Portuguesa. A CBF, por ora, garante que se demandada prestará os esclarecimentos necessários. E só.

A ação do MP-SP passa a ser de grande expectativa para o clube, que provavelmente definirá seus próximos movimentos nesse imbróglio jurídico conforme o andamento do inquérito. Mas a expectativa maior é quanto a definição se o procedimento atual adotado pelo STJD e CBF para punições está adequado, assunto que também é alvo do inquéiro. Se não estiver, como este blog humildemente entende que não está, mudanças importantes virão logo mais.

Bola FuradaEnquanto isso, a CBF nega mas, infelizmente, o aroma é de um Campeonato Brasileiro com mais de 20 clubes. A origem de toda essa instabilidade é a desorganização da CBF na publicação (in)tempestiva dos atletas impossibilitados de atuação em cada rodada do campeonato, a inadequada publicidade praticada pelo STJD quando dos julgamentos feitos e, por fim, o frágil e falho olhar da Portuguesa para um assunto que, deveria saber, era capaz de fazê-la descer de divisão.

Honestamente, além do Fluminense, que em um último ato quase desesperado contra o descenso só poderia fazer o que fez –se quisesse de fato fazer-, escancarando a falha alheia, quem ganha?

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