Formula E e a corrida literal com e pelos automóveis elétricos
Pra chamar atenção ao problema dos poluentes, as corridas da competição sempre ocorrem em grandes centros turísticos com altíssimos índices de poluição.
Vinicius Lordello
Publicado em 22 de abril de 2017 às 08h49.
Última atualização em 14 de dezembro de 2018 às 19h30.
A Fórmula E , organizada pela Federação Internacional de Automobilismo, é a primeira série de corridas do mundo com carros de um assento e totalmente elétricos. A decisão da Formula E pelos carros elétricos é de que estas máquinas podem ser o futuro do transporte sustentável e a chave para diminuir a emissão de poluentes na indústria de veículos tradicionais.
O corpo dos automóveis é fabricado em fibra de carbono e alumínio (materiais bem leves). Os carros serão potentes. Com 270 cavalos de força, eles funcionarão usando cinco marchas. Hoje, a Fórmula E conta com dois pilotos brasileiros: Lucas di Grassi e Nelson Piquet Junior, o Nelsinho Piquet. As corridas da competição sempre ocorrem em grandes centros turísticos, que consequentemente, contam com altíssimos índices de poluição. Cidade do México, Hong Kong, Paris e Marrakech são alguns exemplos de locais onde já rolaram algumas temporadas.
Mais um caso em que o esporte se mostra plataforma de comunicação para a sociedade. O Esporte Executivo conversou por e-mail com Alejandro Agag - fundador e CEO da Formula E, para entender como observa esse processo de comunicação e qual o formato de negócio espera alcançar com a decisão sobre energia limpa:
Qual a relevância do esporte na conversa e esclarecimento da sociedade para uma questão tão importante como a energia limpa?
A missão da Fórmula E é tornar a sociedade em que vivemos mais limpa e eficiente para as gerações futuras. É mais do que apenas uma corrida - é parte da revolução elétrica na indústria automobilística. A Fórmula E desempenha um papel significativo na resolução destas questões, uma vez que funciona como um laboratório para o desenvolvimento da tecnologia na indústria automobilística - antes com carros de combustão e agora com carros elétricos. A tecnologia utilizada pelas equipes para vencer na Fórmula E é a mesma tecnologia filtrada para os seus programas rodoviários, o que irá melhorar os veículos eléctricos e a experiência para os veículos rodoviários em todo o mundo - tornando-os mais acessíveis e eficientes do que outras alternativas.
Qual o impacto na imagem da Fórmula E a utilização da energia limpa?
Fórmula E é a única série automobilística que promove genuinamente práticas sustentáveis e temos a sorte de ter parceiros como Julius Baer, DHL, Michelin e Qualcomm que apoiaram o projeto desde o início e que compartilham os mesmos valores e ambições como nós. A Fórmula E existe em uma dimensão muito clara e é a plataforma de automobilismo mais relevante para a indústria automobilística. A competição feroz entre motoristas e equipes trouxe novos fabricantes a bordo, como a Panasonic Jaguar Racing nesta temporada, pois eles entendem que a mudança para veículos elétricos é inevitável e terá um efeito positivo na melhoria de alguns dos maiores desafios do mundo, como a mudança climática e a poluição do ar do interior da cidade.
A Fórmula E , organizada pela Federação Internacional de Automobilismo, é a primeira série de corridas do mundo com carros de um assento e totalmente elétricos. A decisão da Formula E pelos carros elétricos é de que estas máquinas podem ser o futuro do transporte sustentável e a chave para diminuir a emissão de poluentes na indústria de veículos tradicionais.
O corpo dos automóveis é fabricado em fibra de carbono e alumínio (materiais bem leves). Os carros serão potentes. Com 270 cavalos de força, eles funcionarão usando cinco marchas. Hoje, a Fórmula E conta com dois pilotos brasileiros: Lucas di Grassi e Nelson Piquet Junior, o Nelsinho Piquet. As corridas da competição sempre ocorrem em grandes centros turísticos, que consequentemente, contam com altíssimos índices de poluição. Cidade do México, Hong Kong, Paris e Marrakech são alguns exemplos de locais onde já rolaram algumas temporadas.
Mais um caso em que o esporte se mostra plataforma de comunicação para a sociedade. O Esporte Executivo conversou por e-mail com Alejandro Agag - fundador e CEO da Formula E, para entender como observa esse processo de comunicação e qual o formato de negócio espera alcançar com a decisão sobre energia limpa:
Qual a relevância do esporte na conversa e esclarecimento da sociedade para uma questão tão importante como a energia limpa?
A missão da Fórmula E é tornar a sociedade em que vivemos mais limpa e eficiente para as gerações futuras. É mais do que apenas uma corrida - é parte da revolução elétrica na indústria automobilística. A Fórmula E desempenha um papel significativo na resolução destas questões, uma vez que funciona como um laboratório para o desenvolvimento da tecnologia na indústria automobilística - antes com carros de combustão e agora com carros elétricos. A tecnologia utilizada pelas equipes para vencer na Fórmula E é a mesma tecnologia filtrada para os seus programas rodoviários, o que irá melhorar os veículos eléctricos e a experiência para os veículos rodoviários em todo o mundo - tornando-os mais acessíveis e eficientes do que outras alternativas.
Qual o impacto na imagem da Fórmula E a utilização da energia limpa?
Fórmula E é a única série automobilística que promove genuinamente práticas sustentáveis e temos a sorte de ter parceiros como Julius Baer, DHL, Michelin e Qualcomm que apoiaram o projeto desde o início e que compartilham os mesmos valores e ambições como nós. A Fórmula E existe em uma dimensão muito clara e é a plataforma de automobilismo mais relevante para a indústria automobilística. A competição feroz entre motoristas e equipes trouxe novos fabricantes a bordo, como a Panasonic Jaguar Racing nesta temporada, pois eles entendem que a mudança para veículos elétricos é inevitável e terá um efeito positivo na melhoria de alguns dos maiores desafios do mundo, como a mudança climática e a poluição do ar do interior da cidade.