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Flamengo campeão no realmente Novo Basquete Brasil

O basquete brasileiro parece que de fato entrou em uma nova fase. Depois do belo campeonato feminino, que teve o Sport como um novo e merecido vencedor, o último sábado trouxe a final masculina do Novo Basquete Brasil (NBB). E começando pelo óbvio, mas justamente por isso importante, a qualidade técnica das equipes fazia jus a uma final. A vitória do Flamengo sobre o Unitri/Universo (Uberlândia) mostrou que o título […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 13h45.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h00.

O basquete brasileiro parece que de fato entrou em uma nova fase. Depois do belo campeonato feminino, que teve o Sport como um novo e merecido vencedor, o último sábado trouxe a final masculina do Novo Basquete Brasil (NBB). E começando pelo óbvio, mas justamente por isso importante, a qualidade técnica das equipes fazia jus a uma final. A vitória do Flamengo sobre o Unitri/Universo (Uberlândia) mostrou que o título ficou em excelentes mãos, embora também tivesse ficado se o vencedor fosse o adversário. O Flamengo, liderado pelo ala Marquinhos, jogou muito e apoiado por mais de 16 mil flamenguistas, fez a festa na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Crédito: João Pires e Ricardo Ramos/LNB

O mais importante é que o basquete brasileiro volta a querer ser protagonista no país, e a final de sábado mostrou claramente isso. A organização se preocupou em fazer da final mais que uma partida. E com ações aparentemente básicas, como uma apresentação musical no intervalo do jogo, conseguiu. A única interrogação ficou por parte da Rede Globo, que transmitiu a final. Apenas a Caixa Econômica Federal, já parceira do NBB, patrocinou a exibição na televisão aberta. O blog apurará com a emissora o motivo, mas se o patrocínio único foi em função do contrato da CEF com a NBB (improvável), menos mal. Se foi em função da pouca atratividade comercial do evento (custo-benefício), a preocupação é maior. Porque o basquete é um esporte pouco transmitido atualmente em tv aberta e mesmo a partida do último sábado, uma final, deixou a Globo atrás das concorrentes no Ibope. Isso não deve passar despercebido pelos anunciantes para edições futuras.

Mas o basquete nacional tem ainda outros três motivos que mostram sua ascensão atual: o pivô brasileiro Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, igualou Anderson Varejão e disputará uma decisão da NBA. Sua equipe levou a Conferência Oeste e agora vai para a grande final. Podemos ter um brasileiro entre os campeões da NBA, o que certamente facilita a popularização do esporte por aqui. Aliás, nesse sentido, a própria NBA contribuirá muito, pois confirmou que o Brasil receberá em 12 de outubro, na mesma arena onde o Flamengo foi campeão no Rio de janeiro, uma partida entre Washington Wizards e Chicago Bulls, válida pela pré-temporada da Liga. A vinda da NBA certamente contará com eventos para os fãs e atividades comunitárias. Além disso, na última semana, a Federação Internacional de Basquete (Fiba) divulgou a lista dos novos indicados para o Hall da Fama do esporte. E Magic Paula, das mais geniais atletas que este país viu em ação, está lá. Orgulhos do passado e do presente que se emaranham e fazem do basquete um esporte que pode voltar a estar na moda no Brasil.

Para a alegria ficar completa, e aqui não há olhar de gestão e marketing, esperamos pela plena recuperação do grande Oscar Schmidt, o mão santa, que já passou por duas cirurgias esse ano na sua luta contra um câncer no cérebro. O maior jogador de basquete do Brasil em todos os tempos tem a torcida dos brasileiros e a absoluta reverência deste blog.

Que o basquete brasileiro siga com essa fase positiva, com olhar profissional, e volte a ser um gigante, inclusive fora das quadras!

Siga-nos no Twitter: @viniciuslord e/ou @EXAME_EsporteEx

O basquete brasileiro parece que de fato entrou em uma nova fase. Depois do belo campeonato feminino, que teve o Sport como um novo e merecido vencedor, o último sábado trouxe a final masculina do Novo Basquete Brasil (NBB). E começando pelo óbvio, mas justamente por isso importante, a qualidade técnica das equipes fazia jus a uma final. A vitória do Flamengo sobre o Unitri/Universo (Uberlândia) mostrou que o título ficou em excelentes mãos, embora também tivesse ficado se o vencedor fosse o adversário. O Flamengo, liderado pelo ala Marquinhos, jogou muito e apoiado por mais de 16 mil flamenguistas, fez a festa na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Crédito: João Pires e Ricardo Ramos/LNB

O mais importante é que o basquete brasileiro volta a querer ser protagonista no país, e a final de sábado mostrou claramente isso. A organização se preocupou em fazer da final mais que uma partida. E com ações aparentemente básicas, como uma apresentação musical no intervalo do jogo, conseguiu. A única interrogação ficou por parte da Rede Globo, que transmitiu a final. Apenas a Caixa Econômica Federal, já parceira do NBB, patrocinou a exibição na televisão aberta. O blog apurará com a emissora o motivo, mas se o patrocínio único foi em função do contrato da CEF com a NBB (improvável), menos mal. Se foi em função da pouca atratividade comercial do evento (custo-benefício), a preocupação é maior. Porque o basquete é um esporte pouco transmitido atualmente em tv aberta e mesmo a partida do último sábado, uma final, deixou a Globo atrás das concorrentes no Ibope. Isso não deve passar despercebido pelos anunciantes para edições futuras.

Mas o basquete nacional tem ainda outros três motivos que mostram sua ascensão atual: o pivô brasileiro Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, igualou Anderson Varejão e disputará uma decisão da NBA. Sua equipe levou a Conferência Oeste e agora vai para a grande final. Podemos ter um brasileiro entre os campeões da NBA, o que certamente facilita a popularização do esporte por aqui. Aliás, nesse sentido, a própria NBA contribuirá muito, pois confirmou que o Brasil receberá em 12 de outubro, na mesma arena onde o Flamengo foi campeão no Rio de janeiro, uma partida entre Washington Wizards e Chicago Bulls, válida pela pré-temporada da Liga. A vinda da NBA certamente contará com eventos para os fãs e atividades comunitárias. Além disso, na última semana, a Federação Internacional de Basquete (Fiba) divulgou a lista dos novos indicados para o Hall da Fama do esporte. E Magic Paula, das mais geniais atletas que este país viu em ação, está lá. Orgulhos do passado e do presente que se emaranham e fazem do basquete um esporte que pode voltar a estar na moda no Brasil.

Para a alegria ficar completa, e aqui não há olhar de gestão e marketing, esperamos pela plena recuperação do grande Oscar Schmidt, o mão santa, que já passou por duas cirurgias esse ano na sua luta contra um câncer no cérebro. O maior jogador de basquete do Brasil em todos os tempos tem a torcida dos brasileiros e a absoluta reverência deste blog.

Que o basquete brasileiro siga com essa fase positiva, com olhar profissional, e volte a ser um gigante, inclusive fora das quadras!

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