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Estreando ondas artificiais na América Latina, WSL mostra coragem para seguir crescendo

Evento ocorre em pleno interior de São Paulo com apoio de atletas e patrocinadores

Competição da WSL na Praia da Grama, em Itupeva (SP) (WSL/Divulgação)
Vinicius Lordello

Especialista em Gestão de Reputação e Crises no Esporte

Publicado em 1 de novembro de 2023 às 16h24.

Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 16h24.

A última das cinco etapas do Circuito Banco do Brasil de Surfe está acontecendo na Praia da Grama, em Itupeva, no interior de São Paulo. Válido pelo Qualifying Series (QS), divisão de acesso para o Challenger Series, esta etapa com status QS 1000 para o ranking regional da WSL South America no masculino e feminino, definirá os campeões do Circuito Banco do Brasil de Surfe.

Além disso, um ponto bastante relevante: o evento ocorre pela primeira vez em uma piscina de ondas artificiais na América Latina.

A possibilidade se tornou realidade com o surgimento da Surf Ranch em Lemoore, na Califórnia (EUA), capitaneado pelo ícone do surfe, Kelly Slater. O projeto começou em 2006 e quase uma década depois, em 2015, chegou ao resultado esperado. A criação do Surf Ranch despertou interesse de apaixonados, e investidores, mundo afora. No Brasil, o projeto de mais sucesso se dá justamente na sede do evento da WSL. Desde então, o progresso é permanente rumo à onda artificial perfeita.

Ocorre que, naturalmente, a prática nas ondas artificias tem tanto seus entusiastas como seus críticos. A garantia e previsibilidade das ondas, justamente seu melhor benefício, faz também com que sejam iguais e, portanto, repetitivas. Aqui temos o maior desafio da WSL: a busca por um modelo mais atraente para esta alternativa.

O brasileiro Ivan Martinho, executivo responsável pela WSL na América Latina e que vem sendo bastante elogiado por sua atuação, participou de entrevista coletiva na estreia do evento. Em pergunta feita pelo Exporte Executivo, explicou justamente essa necessidade de equilíbrio entre a manutenção das tradições e a inovação. Para Ivan, “é o respeito à essência do surf e ao desejos de todos seus praticantes, principalmente os profissionais, que ditará o rumo desse avanço”.

Mas a coragem da WSL não está em reconhecer a necessidade do equilíbrio com os ajustes. Vem em compreender isso aplicando os avanços em eventos oficiais. Não existe fórmula do sucesso já pronta. Testar infinitamente sem ser oficial deslegitima a própria busca pela evolução. Há de se tentar na prática, oficialmente. A WSL demonstra que é possível avançar sem açodamento. Mas também que não se pode ter preguiça ou receio demais em tentar. A gestão da inovação no Surf, assim como a prática da modalidade nas águas, seja nos mares ou em piscinas, pressupõe equilíbrio.

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A última das cinco etapas do Circuito Banco do Brasil de Surfe está acontecendo na Praia da Grama, em Itupeva, no interior de São Paulo. Válido pelo Qualifying Series (QS), divisão de acesso para o Challenger Series, esta etapa com status QS 1000 para o ranking regional da WSL South America no masculino e feminino, definirá os campeões do Circuito Banco do Brasil de Surfe.

Além disso, um ponto bastante relevante: o evento ocorre pela primeira vez em uma piscina de ondas artificiais na América Latina.

A possibilidade se tornou realidade com o surgimento da Surf Ranch em Lemoore, na Califórnia (EUA), capitaneado pelo ícone do surfe, Kelly Slater. O projeto começou em 2006 e quase uma década depois, em 2015, chegou ao resultado esperado. A criação do Surf Ranch despertou interesse de apaixonados, e investidores, mundo afora. No Brasil, o projeto de mais sucesso se dá justamente na sede do evento da WSL. Desde então, o progresso é permanente rumo à onda artificial perfeita.

Ocorre que, naturalmente, a prática nas ondas artificias tem tanto seus entusiastas como seus críticos. A garantia e previsibilidade das ondas, justamente seu melhor benefício, faz também com que sejam iguais e, portanto, repetitivas. Aqui temos o maior desafio da WSL: a busca por um modelo mais atraente para esta alternativa.

O brasileiro Ivan Martinho, executivo responsável pela WSL na América Latina e que vem sendo bastante elogiado por sua atuação, participou de entrevista coletiva na estreia do evento. Em pergunta feita pelo Exporte Executivo, explicou justamente essa necessidade de equilíbrio entre a manutenção das tradições e a inovação. Para Ivan, “é o respeito à essência do surf e ao desejos de todos seus praticantes, principalmente os profissionais, que ditará o rumo desse avanço”.

Mas a coragem da WSL não está em reconhecer a necessidade do equilíbrio com os ajustes. Vem em compreender isso aplicando os avanços em eventos oficiais. Não existe fórmula do sucesso já pronta. Testar infinitamente sem ser oficial deslegitima a própria busca pela evolução. Há de se tentar na prática, oficialmente. A WSL demonstra que é possível avançar sem açodamento. Mas também que não se pode ter preguiça ou receio demais em tentar. A gestão da inovação no Surf, assim como a prática da modalidade nas águas, seja nos mares ou em piscinas, pressupõe equilíbrio.

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