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Copa do Mundo com 48 seleções? A FIFA acertou!

A FIFA acertou em ampliar para 48 os países que disputam a Copa do Mundo. E a explicação vai bastante além do dinheiro.

VL

Vinicius Lordello

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 14h43.

Última atualização em 10 de janeiro de 2017 às 16h10.

Agora é oficial: a Fifa garantiu que a Copa do Mundo de 2026 terá 48 seleções, divididas em 16 grupos na primeira fase. Os dois primeiros de cada chave se classificarão para o mata-mata. Em comunicado, a Fifa explicou que as alterações não trarão impacto nem no descanso dos jogadores, tampouco nos 32 dias necessários para a competição.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, tem fundamentalmente duas explicações para a mudança: a primeira é que a ampliação permitirá um aumento de até US$ 1 bilhão nos contratos de televisão do Mundial. A segunda é que terá mais países satisfeitos por poder disputar o mundial e, consequentemente, mais satisfeitos com sua gestão.

Como negócio, a mudança é acertada. Outro grande evento, a Olimpíada, também recebe atletas/equipes sem condições de vitória. Mas é justamente a promoção de países orgulhosos mundo afora por participar é que atrais mais olhares. A FIFA, dessa vez, amplia a quantidade de participantes interessados no evento como negócio. Certamente alguns que sempre quiseram ali estar, mas sem condições de figurar entre os atuais 32 competidores. Com 48 dá.

Além disso, a FIFA passa a garantir que países tradicionais não mais deixem de participar do grande evento por dificuldades nas Eliminatórias para as competições. Eliminatórias estas que, também por perderem relevância cabal, pode aliviar a agenda dos jogadores ao longo dos quatro anos.

É a chance do futebol colocar seus tentáculos firmes em ainda mais países e poder se comunicar intimamente com novas centenas de milhões de pessoas. E sim, ganhar ainda mais dinheiro. A FIFA, responsável pelo esporte, precisa pensar assim. Pensou.

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Agora é oficial: a Fifa garantiu que a Copa do Mundo de 2026 terá 48 seleções, divididas em 16 grupos na primeira fase. Os dois primeiros de cada chave se classificarão para o mata-mata. Em comunicado, a Fifa explicou que as alterações não trarão impacto nem no descanso dos jogadores, tampouco nos 32 dias necessários para a competição.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, tem fundamentalmente duas explicações para a mudança: a primeira é que a ampliação permitirá um aumento de até US$ 1 bilhão nos contratos de televisão do Mundial. A segunda é que terá mais países satisfeitos por poder disputar o mundial e, consequentemente, mais satisfeitos com sua gestão.

Como negócio, a mudança é acertada. Outro grande evento, a Olimpíada, também recebe atletas/equipes sem condições de vitória. Mas é justamente a promoção de países orgulhosos mundo afora por participar é que atrais mais olhares. A FIFA, dessa vez, amplia a quantidade de participantes interessados no evento como negócio. Certamente alguns que sempre quiseram ali estar, mas sem condições de figurar entre os atuais 32 competidores. Com 48 dá.

Além disso, a FIFA passa a garantir que países tradicionais não mais deixem de participar do grande evento por dificuldades nas Eliminatórias para as competições. Eliminatórias estas que, também por perderem relevância cabal, pode aliviar a agenda dos jogadores ao longo dos quatro anos.

É a chance do futebol colocar seus tentáculos firmes em ainda mais países e poder se comunicar intimamente com novas centenas de milhões de pessoas. E sim, ganhar ainda mais dinheiro. A FIFA, responsável pelo esporte, precisa pensar assim. Pensou.

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