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Com títulos e permanências na elite, estado do Ceará se consolida como principal potência do futebol nordestino

Fortaleza e Ceará continuam na Série A do Brasileirão e dominam disputas no Nordeste; gestões também se destacam no cenário nacional

Partida entre Fortaleza e Ceará: os dois clubes venderam direitos do Brasileirão à Turner até 2024 (Jarbas Oliveira/AllSports/Fotos Públicas)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 4 de março de 2021 às 14h28.

O futebol cearense vive uma das melhores fases, se não a melhor, de toda a sua história. Nos últimos anos, Fortaleza e Ceará, dois clubes de maior expressão no estado, chegaram e se mantiveram na elite do Campeonato Brasileiro. Além disso, foram os campeões da Copa do Nordeste nas duas últimas edições, com o Leão do Pici levantando o troféu em 2019 e o Vozão em 2020. E uma das explicações para esse sucesso da dupla passa pelas gestões recentes e a organização fora das quatro linhas.

Marcelo Paz foi eleito para o cargo de presidente do Fortaleza em 2018, ano do centenário do clube. Logo de início, o Leão conquistou o título da Série B do Brasileirão pela primeira vez, e retornou à primeira divisão após 13 anos sem figurar entre os 20 melhores times do país.

Em 2019, mais conquistas: campeão do Campeonato Cearense, da Copa do Nordeste e manutenção na Série A com direito a classificação inédita para a Copa Sul-Americana. E no ano passado, faturou o bicampeonato estadual e garantiu a permanência na elite do Brasileirão pela terceira temporada consecutiva, outro feito inédito em sua história.

O Ceará, sob o comando do presidente Robinson de Castro, conseguiu o acesso à Série A para o Brasileirão de 2018 e, desde então, não saiu mais da elite. Em 2018, o clube sagrou-se campeão estadual. Em 2020, chegou ao topo na Copa do Nordeste e ainda fez a melhor campanha de sua história na Série A do Brasileirão, terminando com 52 pontos na 11ª colocação, posição que colocou a equipe na próxima edição da Copa Sul-Americana.

Fora dos gramados, os dois clubes conseguiram manter um importante equilíbrio financeiro, mesmo com os obstáculos adicionais impostos pela pandemia de Covid-19. O Fortaleza, por exemplo, teve a segunda melhor média de público do Campeonato Brasileiro de 2019, atrás apenas do campeão Flamengo. Em 2020, com jogos sem público, o tricolor não pôde contar com as receitas de bilheterias, um ativo de extrema importância.

“O Fortaleza gasta apenas o que tem, isso é uma regra que não deixamos de seguir porque é fundamental em nosso planejamento. Tivemos que elaborar uma logística financeira para atravessarmos essa pandemia, que ainda estamos enfrentando, sem deixar de honrar com nossos compromissos. Foi necessária muita união e compreensão, e juntos conseguimos alcançar nosso objetivo de manter a equipe na Série A sem desequilibrar o aspecto financeiro”, destaca o presidente Marcelo Paz.

O Leão do Pici conseguiu, nos últimos anos, profissionalizar alguns departamentos internos, instaurou um sistema de compliance, que garante maior transparência e clareza nos objetivos, e também ampliou o número de lojas oficiais do clube. Uma marca importante da gestão de Marcelo Paz é a busca constante por maior exposição do Fortaleza com ativações e ações de marketing.

Paz comentou sobre algumas das conquistas alcançadas fora dos gramados: “O clube passou por uma transformação do ponto de vista estrutural. Hoje, contamos com uma gestão profissional, com diretores remunerados e especializados nas funções que exercem. Nosso foco está sempre em construir uma gestão responsável, porque o futebol não se resume aos títulos”.

Tanto Fortaleza quanto Ceará são exemplos do efeito que gestões bem realizadas podem causar dentro de campo. Equipes que não têm o mesmo poder aquisitivo e potencial de faturamento de outros clubes brasileiros, mas que conseguiram construir bases sólidas para figurar entre os principais times do país com regularidade e, aos poucos, alçarem voos maiores.

O futebol cearense vive uma das melhores fases, se não a melhor, de toda a sua história. Nos últimos anos, Fortaleza e Ceará, dois clubes de maior expressão no estado, chegaram e se mantiveram na elite do Campeonato Brasileiro. Além disso, foram os campeões da Copa do Nordeste nas duas últimas edições, com o Leão do Pici levantando o troféu em 2019 e o Vozão em 2020. E uma das explicações para esse sucesso da dupla passa pelas gestões recentes e a organização fora das quatro linhas.

Marcelo Paz foi eleito para o cargo de presidente do Fortaleza em 2018, ano do centenário do clube. Logo de início, o Leão conquistou o título da Série B do Brasileirão pela primeira vez, e retornou à primeira divisão após 13 anos sem figurar entre os 20 melhores times do país.

Em 2019, mais conquistas: campeão do Campeonato Cearense, da Copa do Nordeste e manutenção na Série A com direito a classificação inédita para a Copa Sul-Americana. E no ano passado, faturou o bicampeonato estadual e garantiu a permanência na elite do Brasileirão pela terceira temporada consecutiva, outro feito inédito em sua história.

O Ceará, sob o comando do presidente Robinson de Castro, conseguiu o acesso à Série A para o Brasileirão de 2018 e, desde então, não saiu mais da elite. Em 2018, o clube sagrou-se campeão estadual. Em 2020, chegou ao topo na Copa do Nordeste e ainda fez a melhor campanha de sua história na Série A do Brasileirão, terminando com 52 pontos na 11ª colocação, posição que colocou a equipe na próxima edição da Copa Sul-Americana.

Fora dos gramados, os dois clubes conseguiram manter um importante equilíbrio financeiro, mesmo com os obstáculos adicionais impostos pela pandemia de Covid-19. O Fortaleza, por exemplo, teve a segunda melhor média de público do Campeonato Brasileiro de 2019, atrás apenas do campeão Flamengo. Em 2020, com jogos sem público, o tricolor não pôde contar com as receitas de bilheterias, um ativo de extrema importância.

“O Fortaleza gasta apenas o que tem, isso é uma regra que não deixamos de seguir porque é fundamental em nosso planejamento. Tivemos que elaborar uma logística financeira para atravessarmos essa pandemia, que ainda estamos enfrentando, sem deixar de honrar com nossos compromissos. Foi necessária muita união e compreensão, e juntos conseguimos alcançar nosso objetivo de manter a equipe na Série A sem desequilibrar o aspecto financeiro”, destaca o presidente Marcelo Paz.

O Leão do Pici conseguiu, nos últimos anos, profissionalizar alguns departamentos internos, instaurou um sistema de compliance, que garante maior transparência e clareza nos objetivos, e também ampliou o número de lojas oficiais do clube. Uma marca importante da gestão de Marcelo Paz é a busca constante por maior exposição do Fortaleza com ativações e ações de marketing.

Paz comentou sobre algumas das conquistas alcançadas fora dos gramados: “O clube passou por uma transformação do ponto de vista estrutural. Hoje, contamos com uma gestão profissional, com diretores remunerados e especializados nas funções que exercem. Nosso foco está sempre em construir uma gestão responsável, porque o futebol não se resume aos títulos”.

Tanto Fortaleza quanto Ceará são exemplos do efeito que gestões bem realizadas podem causar dentro de campo. Equipes que não têm o mesmo poder aquisitivo e potencial de faturamento de outros clubes brasileiros, mas que conseguiram construir bases sólidas para figurar entre os principais times do país com regularidade e, aos poucos, alçarem voos maiores.

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