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Com nova diretoria, Lance busca novo protagonismo no conteúdo esportivo

Fundamental na construção do consumo de conteúdo sobre esportes, marca se organiza para um cenáro digital que a tirou do prumo anos atrás

(Lance/Divulgação)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 18 de outubro de 2021 às 13h51.

Última atualização em 19 de outubro de 2021 às 16h56.

A venda do diário esportivo Lance foi confirmada no último mês. Em um negócio avaliado em pouco cerca de 25 milhões de reais, a empresa que está em processo de recuperação judicial, passa a ter um trio como sócios: Gustavo Agostini, Rafael Tomé e Raul Costa Jr.

Além da movimentação empresarial, há uma chance de uma marca que esteve presente para mais de uma geração de apaixonados por esportes, fundamentalmente o futebol, retomar os tempos de glória. Durante anos, o Lance foi sinônimo de cobertura esportiva. Agora, redesenhado e em um contexto de atuação digital inimaginável quando da sua criação, ainda no último século, tem o desafio de reconquistar protagonismo.

-(Raul Costa/Divulgação)

Falamos com Raul Costa Jr, com importantes passagens RBS (afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul), TV Globo, GE.com e canais SporTV. Na conversa, contou com exclusividade ao Esporte Executivo, o que podemos imaginar dessa nova etapa do Lance.

Lance nasceu com imenso protagonismo no impresso. Quando migrou para o online, se manteve relevante, mas passou a enfrentar as dificuldades de uma nova forma de consumo de conteúdo. Como lidar com esse cenário nessa nova fase?

Estamos promovendo a transformação de cultura no Lance. O veículo já está no modelo on-line, mas o modelo, a cultura da equipe ainda é do impresso, por isso estamos focados nessa mudança. Estamos reformulando o modelo de informação, oferta de produtos. O Lance será uma plataforma onde o fã do esporte se encontra, então precisamos entender esse fã. Ele não quer só informação, ele quer informação jornalística, mas quer apostar, quer ter entretenimento, jogar. Vamos oferecer novas possibilidades para nossos leitores.

Lance tinha um olhar prioritário, embora não exclusivo, para o futebol. A proposta se mantém? Dentro dessa perspectiva, atualmente o interesse pelo mundo os negócios, como finanças, marketing e comunicação aumentou. O Lance passa a olhar também para esse aspecto ou o dentro de campo ainda é o foco?

Temos olhar amplo sobre esporte, não só futebol. O esporte abre um mundo de possibilidades, e estamos muito atentos a isso. A informação jornalística será parte do que queremos entregar. Estamos estudando nosso público, entendendo comportamento, demandas, para então criar em cima disso. Vamos construir algo amplo, muito além de informação. Passaremos por entretenimento, negócios, esports... entregaremos outros formatos, e será incrível.

Vocês anunciaram parceria com a LiveSports para produção de conteúdo. É uma tendência a busca por colaborações ou um movimento esporádico?

Estamos desenvolvendo novas parcerias, muitas conversas, muitas reuniões para isso. Não é algo da noite para o dia, mas muitas coisas virão. Estamos implementando muitas atualizações internas, e isso é o mais importante no momento. A parceria com a LiveSports é especial, a liderança da empresa é formada por amigos queridos, pessoas sérias, competentes, e é isso que o Lance busca. Estamos evoluindo nossa plataforma, nossas estruturas, para então fechar novas parcerias muito em breve.

O Lance, historicamente, revelou joias para o jornalismo esportivo. Muita gente do mercado atual nasceu ou ao menos passou pelo Lance. Qual o perfil de profissionais nessa nova era?

O Lance sempre foi uma fábrica de talentos, mas sempre fez isso para o mercado. Agora, ele será uma fábrica de talentos para o próprio Lance. Vamos buscar nas universidades, lapidar talentos por todo o Brasil, e estamos muito motivados para isso. A equipe atual é uma grata surpresa, recebemos uma equipe muito talentosa, motivada, e isso emociona. Temos deficiências para suprir, e faremos. Hoje, nosso foco é evoluir a equipe que temos, valorizar os profissionais, mas também teremos novos nomes em breve. A visão dos sócios do Lance é que profissionais construam carreiras brilhantes no veículo.

A venda do diário esportivo Lance foi confirmada no último mês. Em um negócio avaliado em pouco cerca de 25 milhões de reais, a empresa que está em processo de recuperação judicial, passa a ter um trio como sócios: Gustavo Agostini, Rafael Tomé e Raul Costa Jr.

Além da movimentação empresarial, há uma chance de uma marca que esteve presente para mais de uma geração de apaixonados por esportes, fundamentalmente o futebol, retomar os tempos de glória. Durante anos, o Lance foi sinônimo de cobertura esportiva. Agora, redesenhado e em um contexto de atuação digital inimaginável quando da sua criação, ainda no último século, tem o desafio de reconquistar protagonismo.

-(Raul Costa/Divulgação)

Falamos com Raul Costa Jr, com importantes passagens RBS (afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul), TV Globo, GE.com e canais SporTV. Na conversa, contou com exclusividade ao Esporte Executivo, o que podemos imaginar dessa nova etapa do Lance.

Lance nasceu com imenso protagonismo no impresso. Quando migrou para o online, se manteve relevante, mas passou a enfrentar as dificuldades de uma nova forma de consumo de conteúdo. Como lidar com esse cenário nessa nova fase?

Estamos promovendo a transformação de cultura no Lance. O veículo já está no modelo on-line, mas o modelo, a cultura da equipe ainda é do impresso, por isso estamos focados nessa mudança. Estamos reformulando o modelo de informação, oferta de produtos. O Lance será uma plataforma onde o fã do esporte se encontra, então precisamos entender esse fã. Ele não quer só informação, ele quer informação jornalística, mas quer apostar, quer ter entretenimento, jogar. Vamos oferecer novas possibilidades para nossos leitores.

Lance tinha um olhar prioritário, embora não exclusivo, para o futebol. A proposta se mantém? Dentro dessa perspectiva, atualmente o interesse pelo mundo os negócios, como finanças, marketing e comunicação aumentou. O Lance passa a olhar também para esse aspecto ou o dentro de campo ainda é o foco?

Temos olhar amplo sobre esporte, não só futebol. O esporte abre um mundo de possibilidades, e estamos muito atentos a isso. A informação jornalística será parte do que queremos entregar. Estamos estudando nosso público, entendendo comportamento, demandas, para então criar em cima disso. Vamos construir algo amplo, muito além de informação. Passaremos por entretenimento, negócios, esports... entregaremos outros formatos, e será incrível.

Vocês anunciaram parceria com a LiveSports para produção de conteúdo. É uma tendência a busca por colaborações ou um movimento esporádico?

Estamos desenvolvendo novas parcerias, muitas conversas, muitas reuniões para isso. Não é algo da noite para o dia, mas muitas coisas virão. Estamos implementando muitas atualizações internas, e isso é o mais importante no momento. A parceria com a LiveSports é especial, a liderança da empresa é formada por amigos queridos, pessoas sérias, competentes, e é isso que o Lance busca. Estamos evoluindo nossa plataforma, nossas estruturas, para então fechar novas parcerias muito em breve.

O Lance, historicamente, revelou joias para o jornalismo esportivo. Muita gente do mercado atual nasceu ou ao menos passou pelo Lance. Qual o perfil de profissionais nessa nova era?

O Lance sempre foi uma fábrica de talentos, mas sempre fez isso para o mercado. Agora, ele será uma fábrica de talentos para o próprio Lance. Vamos buscar nas universidades, lapidar talentos por todo o Brasil, e estamos muito motivados para isso. A equipe atual é uma grata surpresa, recebemos uma equipe muito talentosa, motivada, e isso emociona. Temos deficiências para suprir, e faremos. Hoje, nosso foco é evoluir a equipe que temos, valorizar os profissionais, mas também teremos novos nomes em breve. A visão dos sócios do Lance é que profissionais construam carreiras brilhantes no veículo.

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