Com Mussolo 40, Angola Cables vai à Cape2Rio 2020
Embarcação e multinacional de cabos submarinos se unem em seu habital natural
Publicado em 14 de dezembro de 2019 às, 07h24.
Última atualização em 14 de dezembro de 2019 às, 08h24.
A Cape2Rio 2020, maior regata oceânica do Atlântico Sul, já tem data de largada definida: 11 de janeiro. A prova, constituída por 3.500 milhas em alto mar, será disputada por competidores de todo o mundo, durante um percurso de 18 e 20 dias, no trajeto via Atlântico e que contempla Cape Town, cidade da África do Sul, como ponto de partida e a cidade do Rio de Janeiro, como o de chegada.
A embarcação Mussulo 40 será patrocinada pela Angola Cables, expondo toda sinergia entre a vela, os oceanos e o seu principal corebusiness: cabos submarinos que conectam povos digitalmente. Falamos com Antonio Nunes, CEO da Angola Cables, para entender a atuação da marca no esporte:
A Vela é um esporte amado pelo CEO da Angola Cabes. Além desse compromisso com o esporte via sua paixão, qual a estratégia de relacionamento e ativação da Angola com seus stakeholders?
A estratégia é muito simples. A vela está intimamente ligada àquilo que é o nosso negócio. Muitos dos nossos clientes e parceiros com quem nos relacionamos também são amantes de vela. Assim, partilhamos com eles a experiência de velejar em nossos barcos – como o Mussulo 40 - em períodos livres durante os campeonatos. Isso cria uma aproximação muito grande, até porque a vela simboliza muito das bandeiras que valorizamos, como organização, competitividade, trabalho em equipe para chegar mais longe. Nossos stakeholders que são, por exemplo, as grandes empresas e grandes fornecedores de acesso à internet, adoram a experiência. Com o barco ancorado em Cape Town (África do Sul) para a competição Cape2Rio, prevista para ter seu início em 11 de janeiro de 2020, dedicaremos bastante tempo aos nossos clientes, que terão a oportunidade de experimentar um dia de treino com nossa equipe de competição. Quando a fase final do campeonato chegar ao Rio de Janeiro, os convidaremos para o evento de chegada no Iate Clube. É importante salientar que o Mussulo 40 possui equipamentos tecnológicos de ligação com a internet, que nos permite acompanhar um pouco do dia a dia da competição durante a travessia Atlântica.
Como fazer o público da Vela perceber a presença da Angola no esporte além da exposição da marca?
Queremos ser percebidos como uma empresa que está primeiro ligada ao esporte náutico e aos bons ventos que ela nos traz. Todas as marcas precisam de âncoras para conectar seu negócio a alguma paixão do consumidor. No nosso caso com o consumidor B2B. Existem empresas e negócios que se ligam à música; outras, ao esporte como o futebol, golfe e corridas automobilísticas. Nós estamos conectados à vela e é isso o que queremos transmitir. As travessias atlânticas e as travessias na costa do Brasil estão intrinsecamente ligadas ao nosso negócio de cabos submarinos, localizados no oceano profundo. Essa relação com as ligações marítimas e as ligações com conhecimento de variáveis da indústria e negócio para melhor navegar é nossa “deep connection”, a nossa principal assinatura de marca.
É feito ou apoiado algum trabalho para estimular jovens velejadores na prática do esporte?
Enxergamos essa questão com seriedade e do ponto de vista da sustentabilidade na África. Nós da Angola Cables apoiamos, desde o início da criação da marca, atividades pós escolar com o objetivo de tirar crianças Angolanas da rua para os ensinar a velejar na baia de Luanda. A ideia é oferecer condições a meninos e meninas de ocuparem seu tempo com a prática do esporte. Para isso acontecer, estabelecemos uma parceria com o Clube Náutico Internacional de Luanda. Além disso, oferecemos condições para que essas crianças aprendam e se desenvolvam em informática. Desse projeto, já capacitamos dois angolanos que hoje são velejadores e que, inclusive, contam com patrocínio da Angola Cables para participarem de eventos internacionais de vela.