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Com gestão profissional, Mallorca (ESP) busca o protagonismo em LaLiga

Conversamos com o CEO Maheta Molango sobre a história recente de crescimemento de um clube com gestão inteiramente profissional em LaLiga

 (Divulgação Mallorca/Divulgação)
(Divulgação Mallorca/Divulgação)
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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 22 de outubro de 2019 às, 12h58.

Última atualização em 22 de outubro de 2019 às, 12h58.

O Mallorca venceu o Real Madrid pela última rodada da Liga Espanhola. Mas como se fala no meio do futebol: “a bola não entra por acaso”. O clube passou por uma drástica mudança em sua gestão e começa a colher os frutos. O Mallorca não está na primeira lista dos clubes espanhóis, mas, convenhamos, com Barcelona, Real e Atlético, quase mais nenhum consegue estar. Mas na história recente vinha no escalão seguinte. Até que uma forte queda competitiva o alcançou e vinha alterando essa trajetória.

Em janeiro de 2016, Andy Kohlberg e Robert Sarver, proprietários de longa data da franquia da NBA Phoenix Suns, se uniram ao ex-jogador do Suns e duas vezes MVP da NBA Steve Nash para comprar o Mallorca e preparar um planejamento de longo prazo. Como dissemos, história havia. O clube chegou à final da Taça dos Vencedores das Taças de 1998/99 e venceu a Copa del Rey de 2002/03. Por ali passaram jogadores da estirpe de Samuel Eto'o. O trabalho começou com um rebaixamento logo de cara, mas, com profissionalismo, veio o retorno à primeira divisão.

O CEO Maheta Molango, ex-jogador profissional na Inglaterra e ex-executivo do Atlético de Madri, também está envolvido no ajuste do processo de trabalho do clube. O campo de treinamento da Ciudad Deportiva Antonio Asensio foi modernizado e se concentra no desenvolvimento de jovens talentos locais para o primeiro time. Outra preocupação importante foi a criação de vínculos com os fãs locais, além de alcançar os milhões de turistas estrangeiros que visitam a região todos os anos.

O Esporte Executivo conversou com Molango e o executivo remete o sucesso a uma drástica mudança estrutural na cultura do clube. Essa mentalidade, aponta, precisa permear as decisões dentro e fora de campo. “Mallorca era um clube com muitos maus hábitos, muitas questões estruturais e conceituais profundas, mas equivocadas”, explica ao Esporte Executivo. “Mudamos nossa cultura 360, o resultado não depende mais exclusivamente dos recursos de investimento”, em clara referência orgulhosa à capacidade sustentável de um clube na primeira divisão de uma das Ligas mais vistas do mundo. É com essa orientação de forte gestão e liderança que o Mallorca segue para ser ainda maior.