Campanha do Bahia contra a homofobia faz bombar busca pela camisa 24
Clube vem se destacando pela capacidade de abordar com coragem e sensibilidade temas nevrálgicos para a sociedade sem adotar tom partidário
Vinicius Lordello
Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 17h45.
Na última terça-feira (28), o Bahia deu mais um grande passo na luta contra a homofobia, quando o volante Flavio entrou com a camisa 24 em campo, no duelo diante do Imperatriz-MA, pela Copa do Nordeste. A ação teve como objetivo ressignificar o número, rdtupidamente ainda visto como um tabu no Brasil por questões homofóbicas.
A repercussão foi tão grande que a busca pelo termo "Camisa 24" na internet foi a maior registrada nos últimos cinco anos. Curiosamente, o estado de Pernambuco foi o principal interessado, seguido da Bahia e Rio de Janeiro.
A campanha foi lançada na tarde de terça, com um post nas redes sociais do Bahia (Twitter, Instagram e Facebook). O clube divulgou um vídeo com o número 24 sendo impresso na camisa de Flávio, com a hashtag #NúmeroDoRespeito, destacando a mensagem a favor da igualdade e dignidade humana. O Bahia ficou nos trending topics do Twitter, somando 15,7 mil conversas na plataforma, oitava posição no TT’s do Brasil.
Vale destacar casos alarmantes que apontam que a discriminação ainda é naturalizada no País: dados do Governo Federal apontam que o Brasil registra uma morte por homofobia a cada 16 horas; entre 1963 e 2018, foram 8.027 pessoas assassinadas no Brasil em função de sua orientação sexual. Ou seja: 552 mortes por ano; Somente em 2019, foram 667 casos denunciados no Disque 100; no último ano, houve um aumento de 272% nas denúncias sobre violência. O próprio Governo Federal deveria enfatizar seus esforços para derrubar esse número.
Em setembro de 2019, o Bahia divulgou um brilhante manifesto a favor da igualdade e respeito: "Diversas camadas de compreensão nos conduzem à conclusão de que futebol e sociedade se misturam. Portanto, não há equívoco em compreender nossas virtudes, limitações e desafios sociais a partir do futebol. No panorama social, a homofobia nos estádios é apenas uma pequena expressão do que acontece fora deles. A homofobia mata, oprime, deprime e provoca muitas feridas. Talvez essa realidade explique o afastamento das pessoas LGBTQI do ambiente do futebol."
Na última terça-feira (28), o Bahia deu mais um grande passo na luta contra a homofobia, quando o volante Flavio entrou com a camisa 24 em campo, no duelo diante do Imperatriz-MA, pela Copa do Nordeste. A ação teve como objetivo ressignificar o número, rdtupidamente ainda visto como um tabu no Brasil por questões homofóbicas.
A repercussão foi tão grande que a busca pelo termo "Camisa 24" na internet foi a maior registrada nos últimos cinco anos. Curiosamente, o estado de Pernambuco foi o principal interessado, seguido da Bahia e Rio de Janeiro.
A campanha foi lançada na tarde de terça, com um post nas redes sociais do Bahia (Twitter, Instagram e Facebook). O clube divulgou um vídeo com o número 24 sendo impresso na camisa de Flávio, com a hashtag #NúmeroDoRespeito, destacando a mensagem a favor da igualdade e dignidade humana. O Bahia ficou nos trending topics do Twitter, somando 15,7 mil conversas na plataforma, oitava posição no TT’s do Brasil.
Vale destacar casos alarmantes que apontam que a discriminação ainda é naturalizada no País: dados do Governo Federal apontam que o Brasil registra uma morte por homofobia a cada 16 horas; entre 1963 e 2018, foram 8.027 pessoas assassinadas no Brasil em função de sua orientação sexual. Ou seja: 552 mortes por ano; Somente em 2019, foram 667 casos denunciados no Disque 100; no último ano, houve um aumento de 272% nas denúncias sobre violência. O próprio Governo Federal deveria enfatizar seus esforços para derrubar esse número.
Em setembro de 2019, o Bahia divulgou um brilhante manifesto a favor da igualdade e respeito: "Diversas camadas de compreensão nos conduzem à conclusão de que futebol e sociedade se misturam. Portanto, não há equívoco em compreender nossas virtudes, limitações e desafios sociais a partir do futebol. No panorama social, a homofobia nos estádios é apenas uma pequena expressão do que acontece fora deles. A homofobia mata, oprime, deprime e provoca muitas feridas. Talvez essa realidade explique o afastamento das pessoas LGBTQI do ambiente do futebol."