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Braziline celebra história do futebol brasileiro

Empresa licenciada de diversos clubes mantém vivo nomes de craques do passado com homenagens em forma de produtos

 (Braziline/Divulgação)
(Braziline/Divulgação)
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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 4 de outubro de 2021 às, 14h59.

Última atualização em 4 de outubro de 2021 às, 22h30.

A história do futebol brasileiro não deve ser esquecida. A Braziline, empresa criadora de camisas retrôs de clubes e ídolos do passado, trabalha nesse sentido. Iniciou com o gigante Zico e, mais recentemente, promoveu o lançamento da camisa em homenagem ao gênio Nilton Santos, em parceria com o Botafogo. A bela camisa caiu no gosto dos torcedores, e novos projetos estão por vir.

Empresa 100% brasileira, foi a principal licenciada e fornecedora de confecções dos Jogos Olímpicos Rio 2016, e atualmente é licenciada de produtos oficiais de oito clubes brasileiros: Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Santos, São Paulo, Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Esporte Executivo conversou com o diretor de negócios da Braziline, Carlo Mossi, que falou sobre os planos da empresa para 2022, entre outros assuntos:

A Braziline busca valorizar a história de clubes e jogadores. Como foi o início dessa linha de produtos?
Começou pelo Zico. Inicialmente, desenvolvemos um produto para prestar uma homenagem ao maior ídolo rubro-negro. A homenagem virou um negócio, que se estendeu a outros atletas e ex-atletas. Dessa iniciativa também nasceu a linha de camisas comemorativas, que agrada tanto aos clubes quanto aos torcedores. Atualmente, temos uma variada linha de produtos com ícones de vários clubes.

A empresa está no mercado há muitos anos, e certamente se reinventou ao longo do caminho. Como foi o início da marca no cenário esportivo?
O negócio do futebol começou por acaso, mais por paixão que planejamento. Nos anos 1990, mais precisamente em 1993, nossa empresa era especializada em camisas com frases políticas, éramos reconhecidos nacionalmente por abordar os assuntos polêmicos com inteligência, humor e ironia. Naquele ano, lançamos uma camiseta sobre o Flamengo (todo mundo tenta, mas só o Mengão é penta), e a partir desse produto identificamos a possibilidade de criar um novo negócio. Partimos do zero, pois na época o licenciamento de vestuário era insipiente, não havia essa expertise, e os clubes sequer tinham departamentos de marketing. Em 1996, levamos uma proposta de licenciamento para o Flamengo que entendeu e incentivou a ideia, vislumbrando a oportunidade de um novo negócio. A partir do Flamengo, fechamos contrato com Botafogo, Fluminense e Vasco. Desde então, se passaram 25 anos ininterruptos de licenciamento com os maiores clubes do país, com os quais fizemos parcerias sólidas, baseadas em interação, agilidade e transparência. Nos tornarmos referência desta modalidade de negócio no Brasil, e ainda temos espaço para crescer.

Quais são os planos da Braziline para 2022? Expansão de clubes parceiros, novos produtos...
O ano de 2021, por conta da pandemia, está sendo um período de recuperação e reestruturação, pois, além da retração do comércio e de todos os desafios relacionados ao mercado consumidor, as matérias primas, insumos e serviços sofreram reajustes elevados, alguns com aumentos superiores a 100% e nem por isso evitou-se a escassez de muitos materiais – manter o abastecimento e produzir passou a ser um grande desafio. Para 2022, planejamos crescer 25% através da ampliação da linha de produtos e de canais de distribuição. Em paralelo, para viabilizar o crescimento, faremos investimentos na ampliação da capacidade produtiva e logística, a partir de quando planejamos adquirir novas licenças para ampliar nosso portfolio.

(Braziline/Divulgação)